O simplismo da polarização isolamento x abertura e as estratégias concretas contra o vírus

Sem vencer a Covid-19, não haverá retomada econômica que se sustente. Ponto. Portanto, o desafio fundamental, que deveria unificar governo, associações, empresas e sociedade, são as maneiras de enfrentar a pandemia

Os argumentos do presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) em favor da retomada da economia são uma demonstração da pobreza intelectual das principais lideranças brasileiras.

O primeiro argumento é que todos os países estão trabalhando a retomada. Nenhum país, na curva de crescimento da doença, pensou na retomada, pela simples razão de que o controle da pandemia é condição prévia para a volta à normalidade econômica.

O segundo argumento é que empregados de farmácias e supermercados já trabalham sem risco, logo todos os demais trabalhadores também poderiam fazer. Sua análise se resume ao ambiente de trabalho propriamente dito. No caso da região metropolitana, não leva em consideração o transporte em coletivos, os contatos nas ruas. Ou seja, esses empregados de serviços essenciais correm risco, sim.

O terceiro argumento é sobre a sabedoria invisível das cidades, para saber quando é hora de sair do isolamento, desconsiderando que uma cidade contaminada é ameaça para seus moradores e para as cidades vizinhas.

Finalmente, mencionou o trabalho da FIESP de preparar a volta.

Faria melhor se ajudasse a pensar a estratégia da guerra. Sem vencer o Covid-19, não haverá retomada econômica que se sustente. Ponto. Portanto, o desafio fundamental, que deveria unificar ações de governo, associações, empresas e sociedade, são as maneiras de enfrentar a pandemia.

Um bom caminho seria a chamada “gestão à vista”, um modelo de administração em que todas as informações sobre o planejamento são repartidos com os principais agentes, permitindo uma maior interação.

Para combater a pandemia, o país conta com os seguintes trunfos:

  1. Sentimento de solidariedade que está sendo canalizado de forma difusa para os setores afetados.
  2. Redes com possibilidade de atuar na ponta, como escritórios das Federações de Indústria, das associações comerciais, agências bancárias, os conselhos de secretarias municipais, as ONGs e movimentos sociais, a rede da Receita Federal, do Ministério Público etc.
  3. Empresas dispostas a contribuir para a luta, tanto em doações quanto em fabricação de equipamentos.
  4. Institutos de pesquisa, universidades, laboratórios trabalhando no tema, desenvolvendo equipamentos.
  5. Aplicativos e outras ferramentas tecnológicas facilitando a interação entre todos os personagens.

A partir desses trunfos, um planejamento racional se faria da seguinte maneira:

  1. Informações confiáveis e detalhadas sobre expansão da pandemia, locais afetados, capacidade de atendimento hospitalar, condições sociais etc.
  2. Sistemas de sinalização indicando áreas críticas de forma transparente. Não apenas cidades, mas regiões, favelas, periferia.
  3. Sistemas móveis de UTIs e hospitais de campanha podendo ser mobilizados para as regiões críticas.
  4. Visão sistêmica dos recursos existentes e formas mais racionais de distribuição.

A partir daí haveria duas formas de atuação. Uma delas, do poder público atuando de forma centralizada. Outra, das iniciativas da sociedade civil, empresas, organizações sociais.

Caberia ao setor público essa coordenação, com competência e sensibilidade para incluir todos os setores da sociedade nessa empreitada.

 

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Luis Nassif

17 Comentários

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  1. Ótima abordagem, Nassif, apontando exemplos de estratégias concretas no combate à pandemia, no dilema isolamento x reabertura. Algo que certamente deve ter sido colocado em prática de forma semelhante por muitos países mais organizados, ou com estadistas mais preparados à frente de suas nações.

    1. Não adianta as pessoas circularem se o dinheiro não circula.
      Com a economia se deteriorando aqui e lá fora, quem ainda tem dinheiro, se previne nos mercados e farmácias, únicos setores que ainda vão bem… obrigado.
      De que adianta vc ir a academia ou ao cabeleireiro se produzir toda e dar de cara com o CORONA!!!
      Ir pra rua agora, “NEM A PAU, JUVENAL”!!!

  2. Faltou uma variante: o Paulo Skaf está em campanha pelo governo de São Paulo. Foi ao Bolsonaro que está em campanha pelos escombros do Brasil. E ambos estão se aproveitando para fazer politica em cima do ressentimento, da ignorância, da irresponsabilidade da parcela da sociedade brasileira que tem a mesma imoralidade e ganância deles. Canalhas e genocidas é o que são. Ambos não querem resolver o problema econômico, querem bater no Dória que não é muito melhor que eles em termos morais, mas genocida não é. Por que o Brasil produziu homens públicos e uma elite financeira tão podre é a pergunta que eu gostaria de ver respondida. Nunca esteve tão escancarada como agora a insignificância do povo brasileiro. Um grupo de poderosos decide como explorar esse país e assim é feito. Nem um genocida na presidência tem o poder de sensibilizar os poderosos da politica, da imprensa, do judiciário e principalmente do mercado ao qual todos servem. Como essa gente pode não se envergonhar de produzir tanta miséria, manipulação e morte? Do que falam esses circulos em seus convescotes? Qual é o significado de ter poder? É só o poder sobre a vida de um povo? Não se envergonham do presidente que manipulam? Que formação intelectual tiveram para ter tamanha insensibilidade moral e social?

  3. Nassif, acorda !!!! ..teu presidente é o BOLSONARO ..deixa dessa de imaginar “se eu fosse presidente” …primeiro há que retirarem esse OGRO do Planalto, sem isso, td será devaneio.
    LAMENTO, mas um choque de realidade às vezes faz parte !!!

  4. Sem buscar entender a história, difícil explicar o presente, muito menos imaginarmos um futuro plausível.

    NASSIF, sua entrevista com Collor me fez lembrar de algumas passagens tristes daquele período, chegando inclusive agora a traçar semelhanças incríveis que vejo com o atual OGRO presidente ..Fico pensando, se não traçarmos esse tipo de raciocínio (e levarmos aos mais jovens), que risco teremos de reeditar outros deLLes no futuro ? Veja:

    0. Ambos tiveram como principal adversário o PT
    1. USO de FAKE NEWS na campanha, acompanhado de agressão a adversários e seus familiares.
    2. Apoio aberto de grande parte do PIG.
    3. Passado político medíocre e/ou cercado de suspeitas de corrupção.
    4. Escolha de inimigos imaginários a serem combatidos, um c/seus Marajás, o outro c/seus comunistas.
    5. Assumir a presidência sem QUADROS, sem um projeto de governo, nem base de apoio no Congresso.
    6. FALTA de empatia c/o povo, e adoção de medidas impopulares (e ineficientes) dirigidas contra os mais fragilizados.
    7. ATAQUE frontal a Estrutura do Estado (Estatais e Instituições Públicas, prioritariamente).
    8. DESMONTE atabalhoado de Órgãos do governo (ministérios, autarquias etc) s/respeitar um PLANO de ação.
    9. Cessão de interesses ESTRATÉGICOS do país em prol dos EUA (projeto nuclear e Embraer)
    10. Adoção incondicional dum liberalismo anacrônico desacompanhado de contrapartidas.
    11. SUBMISSÃO aos interesses geopolíticos AMERICANOS.
    12. Desprezo pelo BRASIL, sua história, economia, conquistas e valores.
    13. Exaltação aos EUA e a supremacia estrangeira.
    14. Uso de clichês machistas e criação duma imagem de esportista, com direito até a passeio de jet ski.
    15. Apelo a imagens FÁLICAS pra tentar projetar liderança, controle e poder.
    16. Promover cotidianamente atividades polêmicas que os mantenham em constante evidência.
    17. Cercar-se de personagens eivados de suspeitas de CRIMES e de corrupção.
    18. DEIXAR seu governo contaminado por problemas e INGERÊNCIAS de familiares.
    19. Ter na base de aliados Roberto Jeferson e sua escumalha
    20. pela degradação econômica, prejudicarem o CENSO DEMOGRÁFICO

    Você se lembra de mais semelhanças ? Claro que COLLOR não tinha apoio explícito dos MILITARES como tem o OGRO agora, e seu VERNIZ intelectual, embora frágil, parecia ser de melhor qualidade tb

    Em tempo aos mais jovens – depois de ter aprontado TODAS, Collor renunciou e saiu ileso por toda confusão e PREJUÍÌZO que causou às pessoas, famílias e ao país tb. ..TRISTES LEMBRANÇAS

    1. Querem reabilitar o cololó, como o povo o chamava na época, entretanto, se esquecem de um dos golpes mais baixos da politica que foi usar a mae da filha de Lula para acusá-lo no ultimo dia de campanha para que não tivesse chance de defesa, Lula conseguiu direito de resposta, a qual assisti, mas o estrago estava feito…….esse senhor, em um debate, me fez rir alto quando disse que Lula tinha um aparelho de som que ele mesmo não tinha condiçoes de possuir……logo ele proprietario de jornais, radio e televisão……
      Teve uma reportagem com a tal mulher um ano depois em que ela dizia ser susntentada por uma pessoa que não sabia quem era…..
      Sei……..

    2. Tem mais,
      além de se meter a pilotar aeronaves e submarinos, o cabra era bonito.
      Minha mãe, uma senhora simpática e politizada, assim como pelo menos 43% da população feminina votou no cabra porque ele era tão bonito quando um “imperador romano”.
      Collor ajudou os “descamisado” tirando as camisas dos que tinham o que vestir.
      Afff!!!

  5. Lembrou bem, Romanelli. Collor na entrevista até chora, fazendo-se de vítima. Lembra do uso que ele fez da Lurian? Foi canalha e o tempo inteiro trabalhou com a sua milícia pessoal de Alagoas. De vítima, como o Nassif o apresenta, não tem nada. Faz parte da “canalha” do poder como ele demonstra na entrevista falando da sua ligação com Roberto Marinho e das posses de sua família.

  6. Romanelli,

    Tem mais,
    além de se meter a pilotar aeronaves e submarinos, o cabra era bonito.
    Minha mãe, uma senhora simpática e politizada, assim como pelo menos 43% da população feminina votou no cabra porque ele era tão bonito quando um “imperador romano”.
    Collor ajudou os “descamisado” tirando as camisas dos que tinham o que vestir.
    Afff!!!

  7. Eu ia comentar, mas os comentários acima falam tudo. 10 para vocês! Torço para que não se efetive o golpe do golpe como José Dirceu vem falando e que isso aqui não vire uma Ruanda(1994). Todas estas projeções e análises de pós pandemia de figuras-zumbis como Armínio fraga, FHC, Toffoli, Maia, Mônica de Bolle, Miriam Leitoa, Collor e etc servem para um cenário de “democracia tradicional”. Isso acabou. O cidadão que preside esta colônia tem como objetivo instaurar o caos para desconstruir o que resta de país. É a aplicação de um projeto que nasceu dentro de núcleos conservadores, da extrema-direita norte americana, de corporações, neopentecostais, teóricos de direita de óvnis e conspirações USA e etc,etc (dentro e fora-usa). Toda a movimentação que é feita em primeiro lugar tem como objetivo proteger seus harém – ele e seus filhos. Depois é armar(em todos os sentidos) seus apoiadores e por em prática este projeto. Eu comecei a entender o que se passa aqui e no mundo a partir de 2013/6 pesquisando inúmeras fontes – desde astrologia, teorias de conspiração, alienígenas, filósofos, sociólogos, Michel Foucault, Julius Evola, Jesse de Souza, Achille Mbembe, blogs de direita e de esquerda, deep web em chats 8 chan, 4 chan. Vocês acham que o acampamento dos 300 no DF é o quê? O caso da SP/PF/RJ? Adriano, reservas indígenas, MP da mata atlântica, cloroquina e etc, etc.
    Eu não vislumbro coisas boas como alguns pensam que o dito cujo vai renunciar ou sofrer afastamento. Quem dá sustentação a ele tem seus interesses e “força”. Vão liberar o uso da cloroquina, flexibilizar o isolamento/quarentena, ele culpar as mortes aos políticos regionais, congresso,stf, cozinhando até novembro(Celso de Mello). Se tiver que trocar o Guedes por outro general ele vai fazer. O poder seduz qualquer imortal. Uma última pergunta: foi a oposição ou forças democráticas que sacudiram o país? Não, né! Foi um vírus! Da mesma forma que ele pode destituir/destruir um governo, pode também ser utilizado para se perpetuar e por em prática seu projeto pessoal. Alguém duvida que o Trump não será reeleito? As coisas aqui somente mudarão se os principais interesses corporativos dentro e fora forem prejudicados, ou se algum EVENTO EXTERNO imponderável ocorrer.!

    Eu literalmente estou de luto e desolado porque isso que vivemos é reflexo de um TODO complexo, heterogêneo,desproporcional, escravista e racista.

  8. Uma coisa que eu não consigo entender é porque não se investe no desenvolvimento de uma roupa protetora cobrindo da cintura pra cima até a cabeça, tornando possivel o deslocamento das pessoas com alto grau de proteção e baixo custo de aquisição. Parece factível. A própria FIESP poderia fomentar isso . Resolveria muito o problema de circulação e deslocamento.

  9. Como há uma miséria informacional do ministério da saúde e do governo federal, vamos a algumas suposições:
    1) Supondo que as vítimas fatais tenham um tempo médio de 2 semanas entre o teste positivo e o óbito. Há duas semanas tínhamos pouco mais de 6000 novos casos por dia e estamos com mais de 800 mortes diárias hoje. E temos 15000 novos casos hoje, com as medidas de isolamento atuais. Seguindo a proporção, projeta 2000 mortes diárias para daqui a 2 semanas (e podem ser mais, pois pegará mais casos graves com falta de leitos). Assustador. Imagine se afrouxar o isolamento agora.
    2) A taxa de contágio está 1 para 3 ou 4 dependendo do lugar (cada infectado, infecta outros 3 ou 4). Se hoje temos 15000 novos casos, cada um infectando 3 outras pessoas, teremos 45000 novos casos daqui a 2 semanas. E pela proporção citada acima, pelo menos 6000 mortes diárias daqui a um mês. Isso com as medidas de isolamento atuais. Por isso fala-se em lockdown. Com afrouxamento das medidas atuais, pior a catástrofe.

    Óbvio que este surto ainda está desigual por cidades e bairros. Se tivesse informação mais precisa e focada, rastreamento de casos, poderia abrir alguns pequenos comércios familiares de bairro (por não haver aglomeração) pontualmente e com cuidados, onde a transmissão está abaixo de 1 para 1 e há leitos disponíveis.

    A única boa idéia que vi do ex-ministro Teich, foi de fazer testes aleatórios também na população assintomática por localidade, e com a amostra, ter uma estatística da circulação do vírus e taxa de contágio. Mas nem isso vi ser feito.

  10. Se tivéssemos governo de verdade, e não genocida, algumas políticas poderiam ser feitas:
    1) Primeiro as óbvias políticas de tributação dos mais ricos e de emissão de dinheiro (dada a depressão) e mesmo endividamento, para garantir a renda mínima a todos e manter a economia girando. Aproveitaria para criar um dinheiro eletrônico (como a China faz) movimentado por celular sem contato físico com cédulas, nem com cartão de plástico.
    2) Uso de máscaras (mesmo caseiras) deveria ser obrigatório desde o começo da pandemia em qualquer lugar público ou de trabalho.
    3) Campanha de incentivo ao comércio eletrônico, delivery, home-office, teleconsultas, etc. Incentivo as pequenas empresas que ainda não prestam o serviço, inclusive com apoio logístico dos Correios.
    4) Se Lula fosse presidente já estaríamos fabricando em massa os respiradores baratos projetados por universidades, EPI’s para profissionais de saúde e para o público em geral que necessite, e estaríamos até exportando.
    5) A política de abertura do comércio, onde a taxa de transmissão estiver estável e abaixo de 1 e houver leitos hospitalares suficientes, poderia ser focada, começando por abrir pequenas lojas, sem permitir entrada de clientes (compra na calçada, seja a pé ou na janela de carro). Algumas cidades de Minas fizeram isso. Obviamente Shoppings, grandes lojas, bares e restaurantes que atraem aglomeração continuam fechados (só delivery).
    6) Regra geral, microempresas familiares sem empregados tem menor risco. Com poucos empregados que vão trabalhar com veículo próprio ou moram perto e podem ir a pé, também tem menor risco.
    7) Fábricas, se houver testagem em massa e rastreamento, podem abrir, pois o ambiente é controlado, só trabalhando as mesmas pessoas, praticamente sem contato com público externo. Nem há problema de contágio em transporte público se incentivar irem de carro próprio, alugado ou moto.
    8) O transporte público deve ser restrito aos trabalhadores de serviços essenciais, para não lotar.
    9) Deveria haver teste de coronavírus em amostras aleatórias de populações locais (semelhante a pesquisas do Ibope), para ter uma estatística do número de casos assintomáticos ou não testados no sistema de saúde.
    10) A única ideia boa que vi de Paulo Guedes e que poderia ser implementa foi o passaporte da imunidade (e que não tiveram competência de operacionalizar), para quem já pegou e curou ou passou o período da quarentena. Isso acompanhado de pesquisa e monitoramento para aferir se o risco de recontágio é inexistente ou insignificante.

  11. Depois de minimizar mortes por Covid, dono do Madero se diz surpreso com “sumiço” dos clientes
    Nem mesmo os integrantes das carreatas da morte deram o ar da graça no restaurante Madero de propriedade de Júnior Durski, após reabertura do comércio em Curitiba
    Brasil 247—-16 de maio de 2020, 11:30 h Atualizado em 16 de maio de 2020, 18:22

    247 – Depois de se posicionar contra o isolamento social aplicado por vários governos no Brasil e no mundo como forma de tentar deter o avanço da pandemia de coronavírus e dizer que não se pode parar a economia porque 5 ou 7 mil pessoas vão morrer, o empresário Júnior Durski, dono da rede de restaurante Madero, se disse surpreso com a falta de clientes em sua lanchonete após a reabertura do comércio em Curitiba, nesta última sexta-feira (15).

    Nem mesmo os integrantes das carreatas da morte deram o ar da graça no restaurante. Em entrevista à Band News, Durski disse que terá de se reinventar. Na loja que recebia 400 pessoas por dia, agora recebe no máximo 30.

    O empresário disse que apesar da liberação para reabertura do comércio com distanciamento de 1,5 a 3 metros e uso de máscaras, a população ainda está com medo de sair de casa.—-
    —-No entanto, admitiu que vai ter que repensar o valor do lanche vendido em seu restaurante, o menor valor é de R$ 40,00. Quando tudo voltar ao normal, ele acredita que o cliente de R$ 40,00 vai voltar. “É hora da gente se reinventar”, disse.

    Em em meio à pandemia, a Madero demitiu 600 funcionários.

    https://www.brasil247.com/regionais/sul/depois-de-minimizar-mortes-por-covid-dono-do-madero-se-diz-surpreso-com-sumico-dos-clientes

    Coronavírus: empresário que desdenhou da morte de “5 ou 7 mil” foi madeireiro na Amazônia
    Em vídeo, Luiz Durski Junior, da rede Madero, disse que País não pode parar se ‘5, 7 mil pessoas morrerem’
    Por Jornal GGN -25/03/2020

    https://jornalggn.com.br/noticia/coronavirus-empresario-que-desdenhou-da-morte-de-5-ou-7-mil-foi-madeireiro-na-amazonia/

  12. Justamente em razão do simplismo do tema, nem lerei o texto. Entendo que seja mesmo caso de contradição dizer que a polêmica é simplista e perdermos tanto tempo e energia com ela. Ao que parece, acostumamo-nos a cair nas armadilhas do fascista. Miramos na periferia e perdemos todas as oportunidades de confronta-lo no que seja essencial.

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