“Moro raus!” Ofensiva midiática pró Sérgio Moro na Alemanha é repelida por sindicatos locais e catedráticos brasileiros

 

Pesquisador de formas de “desviância” de setores da elite executiva em grandes corporações econômicas, como a formação de cartéis e a prática da corrupção, o sociólogo alemão, Markus Pohlmann, do Instituto Max Weber, da Universidade de Heidelberg, decidiu convidar o juiz brasileiro, Sérgio Moro, para proferir uma palestra na sexta-feira, 9 de dezembro, sobre a controvertida “operação lavajato”.

Reverberar sua voz entre os muros da respeitabilíssima e quase milenar alma mater – fundada em 1386 por Ruperto I do Palatinato, entre cujos célebres alumni encontramos luminares da filosofia e do pensamento moderno, como Karl Jaspers, Hannah Arendt e Jürgen Habermas, mas também Joseph Goebbels, representante das trevas – era deleite que o magistrado da insípida Av. Anita Garibaldi, sede da 13a. Vara Federal de Curitiba, necessitava para dar lustre clássico ao seu currículo midiático.

Ofensiva midiática

Até agora, a “operação lavajato” passara inobservada pela pauta da mídia alemã, e eis que Moro recebe ajuda do acadêmico Pohlmann, coadjuvado por sua assistente brasileira, Elizangela Valarini, que na véspera da palestra de Moro, conseguiu plantar, em novembro passado, uma reportagem – mais correto seria dizer: uma peça publicitária encomendada: Korruption in Brasilien: “Operation Autowäsche”– na prestigiada revista de Economia e Negócios, “Manager Magazin”, do Grupo Der Spiegel, que ofende critérios mínimos de seriedade e ética jornalística, ao regurgitar os êxitos da operação, omitindo não apenas seus objetivos ideológicos e seu papel no golpe parlamentar de 31 de agosto, em Brasília, mas todo e qualquer contraditório, jurídico e jornalístico.

Em trama paralela, vinte dias depois – e ao que indica, com cronograma sutilmente sincronizado – a controvertida ONG “Transparency International” decide premiar a “lavajato” de Moro “como a maior iniciativa de combate a corrupção no mundo” (Brazil’s Carwash Task Force wins Transparency International Anti-Corruption Award). Não seria coincidência se, no início da próxima semana, o nome Moro constasse em alguma lista de passageiros de voo entre Frankfurt e Berlim, para fechar com chave de ouro sua passagem pela Alemanha de Merkel.

“Transparency International” e os atores do golpe

Sobre a “Transparência” sediada em Berlim, cabem algumas observações. Fundada em 1993 pelos ex-diretores alemães do Banco Mundial, Peter Eigen e Michael Wiehen, a “ONG”, com orçamento milionário, recebe patrocínio da Comunidade Europeia, mas vultuoso financiamento das fundações Open Society, de George Soros, e National Endowment for Democracy (com notórias ligações ao Departamento de Estado e às agências de inteligência norte-americanas), famigeradas como financiadoras e centros de treinamento da extrema-direita para o golpe de 2014 na Ucrânia. No Brasil, a “Transparência” escolheu como parceira a AMARRIBO (“Amigos Associados de Ribeirão Preto – Coalizão contra a Corupção”), uma confraria de camisas-amarelas da claque “somos todos Cunha” e “somos todos Sérgio Moro” – presidida pelos empresários Leo Torresan, ligado ao Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica CIGRÉ-Brasil, e Lourival Verillo, Gerente de Tecnologia da Informação do Grupo Klabin – envolvida desde 2014 nas manifestações contra a presidente Dilma Rousseff. Em tempo: a AMARRIBO teve papel ativo ao lado do procurador Delton powerpoint Dallagnol na coleta de assinaturas em prol das tais “10”, na verdade, 17 medidas “contra a corrupção”.

Carta dos catedráticos brasileiros, encabeçados pelo ministro Eugênio Aragão

Comentando o convite de Pohlmann a Moro, o jornal Rhein-Neckar-Zeitung, de Heidelberg, abriu sua nota com uma frase de hilariante duplo sentido: “Da ist dem Max-Weber-Institut für Soziologie der Universität Heidelberg ein Coup gelungen” . Tradução: “O Max-Weber-Institut für Soziologie der Universität Heidelberg conseguiu uma verdadeira proeza”. Queria dizer, que o convite foi uma ousadia, mas a palavra francesa, coup, igualmente enraizada na língua alemã, também quer dizer golpe.

Contra esse “golpe”, de natureza sem dúvida publicitária, no início da semana haviam se insurgido as vozes de veteranos sindicalistas da vizinha cidade de Mannheim, que há várias décadas criaram o “Arbeitskreises Solidarität mit brasilianischen Gewerkschaften” (Grupo de Trabalho Solidariedade com os Sindicatos Brasileiros),vinculado à central sindical DGB.

Em nota divulgada à imprensa alemã, os sindicalistas, que seguidamente confraternizam com os sindicatos do ABC, denunciaram: “Obviamente, a corrupção no Brasil deve ser combatida e superada. Mas o Judiciário tem que ser neutro e não subsidiar os interesses dos que controlam o poder político. “No Brasil, Moro é tido simplesmente como um juiz federal aliado do PSDB”, advertiram os sindicalistas, “e este juiz lidera uma campanha política contra o PT e o ex-presidente Lula da Silva”.

A palestra de Moro foi tumultuada, sofrendo escracho e interrupções, com faixas e coros de “Moro raus – Fora Moro!”;

O apoio brasileiro à denúncia fortaleceu-se em Carta Aberta de 28 professores universitários, entre eles o professor de Direito Internacional da Universidade de Brasília e ministro da Justiça, Eugênio Aragão, que doutorou-se na Ruhr-Universität Bochum, e não apenas fala, mas escreve em impecável Alemão.

À carta contundente, o Prof. Pohlmann respondeu com um e-mail tergiversador, no qual nega “qualquer objetivo político” e manda um solene “abraço”. Em imediata réplica, ao mesmo tempo irônica e em tom de advertência, Aragão chamou a atenção do colega alemão. Por tratar-se de correspondência privada do ministro, a ética recomenda que cabe a Aragão decidir, se posta, ou não, sua ressposta a Pohlmann na seção de comentários à presente matéria.

A seguir, o original em português, da Carta Aberta sobre o convite ao juiz Moro:

Sr. Prof. Dr. Markus Pohlmann
Instituto de Sociologia Max Weber
Universidade de Heidelberg,

permita-nos uma breve apresentação. Somos professores de História, Ciência Política e Direito de distintas Universidades brasileiras, públicas e privadas, com atuação nas áreas de Teoria do Direito, Hermenêutica Constitucional, Direito Constitucional, Direito Econômico. Direito Penal e Processual Penal. Temos muitos anos de atividade científica e acompanhamos com atenção os acontecimentos em nosso País, especialmente durante e depois do golpe sofrido por nossa jovem democracia de abril a agosto de 2016. Com o mesmo interesse científico, e como cidadãos que viveram ainda o final da ditadura militar brasileira de 1964-85, seguimos de perto a assim chamada “Operação Lava Jato”, bem como o papel desempenhado pelo Poder Judiciário e Ministério Público brasileiros. Desta maneira, seguimos com proximidade a atuação do Juiz Federal Sérgio Fernando Moro e dos membros do Ministério Público Federal que o acompanha nos processos penais relativos à mencionada “Operação Lava Jato”.

Surpreendeu-nos que o Sr. e sua prestigiada Universidade de Heidelberg tenha convidado o Juiz Federal Sérgio Fernando Moro, na condição de “lutador contra a corrupção” para conferência no dia 09 de dezembro de 2016. O Juiz Federal Sérgio Moro incorreu em posturas as quais foram determinantes para o clima político de derrubada de um governo legítimo, servindo, desta forma, aos piores interesses antidemocráticos, a seguir enumerados:

– o Juiz Sérgio Moro ordenou a ilegal condução coercitiva do Ex Presidente Luís Inácio Lula da Silva em março de 2016;

– o Juiz Sérgio Moro criminosamente tornou pública escuta telefônica da então Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, enviando gravações de conversas para a Rede Globo de Televisão. A Rede Globo apoiou todos os movimentos autoritários do Brasil, desde 1964;

  • o Juiz Sérgio Moro fundamenta suas decisões de arbitrárias prisões provisórias não na Constituição e nas Leis do Estado Democrático de Direito; porém na repercussão midiática de sua atuação, conforme as palavras do próprio Juiz em texto de sua autoria publicado em 2004, sobre a “Operação Mani Pulite”, ocorrida na Itália nos anos 90;

  • o Juiz Sérgio Moro recebe prêmios e honrarias da Rede Globo de Televisão, comunica-se por mensagens eletrônicas com jornalistas desta Televisão, em franca oposição aos governos de Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff;

– violando Constituição, Leis e a soberania nacional, o Juiz Sérgio Moro entrega informações à justiça dos Estados Unidos da América, com quem dialoga frequentemente, sobre andamento de processos brasileiros, permitindo que réus brasileiros firmem acordo de colaboração com a justiça dos Estados Unidos da América, em detrimento do interesse das empresas nacionais brasileiras.

Há uma infinidade de abusos, ilegalidades e parcialidades em favor da oposição reacionária no Brasil, e contra os governos populares dos últimos 13 anos, praticadas pelo Juiz Sérgio Moro nos processos envolvidos no âmbito da “Operação Lava Jato”. Prezado Prof. Dr. Pohlmann, seriam muitas as particularidades que não caberiam nesta carta, mas qualquer um de nós estaria disposto a esclarecer-lhe, com documentos. O mais destacado no papel do Juiz Sérgio Moro foi sua contribuição decisiva para o golpe que começou em maio, e culminou em agosto de 2016 com a destituição da Presidenta Dilma Rousseff. Articulado com poderosos barões da mídia brasileira, Sérgio Moro, o Poder Judiciário e o Ministério Público Federal conseguiram derrotar a democracia brasileira; conseguiram instalar no Brasil o clima político de fascismo e intolerância política. O Sr., assim como todos nós que assinamos esta carta, bem conhecemos como pode ser o Direito utilizado para aparência de legalidade e para perseguição de adversários políticos.

Por tais razões, Prof. Dr. Markus Pohlmann, julgamos conveniente adverti-lo de que seu convidado não representa a luta contra a corrupção no Brasil, não representa o fortalecimento da democracia no Brasil. Ao contrário: representa o retorno a tempos que julgávamos superados na democracia constitucional e política de nosso País.

Com nosso profundo respeito.

1 – Alexandre Melo Franco de Moraes Bahia – UFOP – Bundesuniversität Ouro Preto/Minas Gerais
2 – André Karam Trindade – FG – Fakultät Guanambi/Bahia
3 – Antônio Gomes Moreira Maués – UFPA – Bundesuniversität Pará
4 – Beatriz Vargas Ramos Rezende – Universität Brasília – UnB
5 – Carol Proner – UFRJ – Bundesuniversität Rio de Janeiro
6 – Cynara Monteiro Mariano – UFC – Bundesuniversität Ceará
7 – Emílio Peluso Neder Meyer – UFMG – Bundesuniversität Minas Gerais
8 – Enzo Bello – UFF – Bundesuniversität Fluminense/Rio de Janeiro
9 – Eugênio Guilherme Aragão – UnB – Universität Brasília
10 – Fábio Kerche – FCRB – Haus-Rui-Barbosa-Stifitung/Rio de Janeiro
11 – Felipe Braga Albuquerque – UFC – Bundesuniversität Ceará
12 – Gilberto Bercovici – USP – Universität São Paulo
13 – Gisele Citadino – PUC/Rio – Pontifikale Katholische Universität Rio de Janeiro
14 – Gustavo César Cabral – UFC – Bundesuniversität Ceará
15 – Gustavo Ferreira dos Santos – UFPE – Bundesuniversität Pernambuco/ UNICAP – Katholische Universität Pernambuco
16 – Gustavo Raposo Feitosa – UFC – Bundesuniversität Ceará/UNIFOR – Universität Fortaleza
17 – Jânio Pereira da Cunha – UNIFOR – Universität Fortaleza/UNICHRISTUS – Universität Christus
18 – José Carlos Moreira da Silva Filho – PUC/RS – Pontifikale Katholische Universität Rio Grande do Sul
19 – José Ribas Vieira – UFRJ – Bundesuniversität Rio de Janeiro
21 – José Luiz Bolzan de Moraes – UNISINOS – Universität Vale-Rio-dos-Sinos/Rio Grande do Sul
22 – Juliana Neuenschwander Magalhães – UFRJ – Bundesuniversität Rio de Janeiro
23 – Jurandir Malerba – UFRGS – Bundesuniversität Rio Grande do Sul/ FU – Freie Universität Berlin
24 – Marcelo Cattoni – Bundesuniversität Minas Gerais
25 – Margarida Lacombe Camargo – UFRJ – Bundesuniversität Rio de Janeiro
26 – Martonio Mont’Alverne Barreto Lima – UNIFOR – Universität Fortaleza
27 – Newton de Menezes Albuquerque – UFC – Bundesuniversität Ceará/UNIFOR – Universität Fortaleza
28 – Willis Santiago Guerra Filho – UNIRIO – Bundesuniversität des Landes Rio de Janeiro/ PUC/SP – Pontifikale Katholische Universität São Paulo

Redação

26 Comentários

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  1. Aragão foi a pessoa exata

    Aragão foi a pessoa exata nomeada tardiamente para o Ministério da Justiça.

    Eu respeito profundamente alguém que, além de certeiro em suas colocações, seja um dos poucos a colocar o empresário, político e ministro do STF Gilmar Mendes em seu devido lugar.

  2. Centenária

    Pode até ser centenária, o que não quer dizer muita coisa…. Mas, com certeza, o Habermas é um reacionário extremado, que só se tornou conhecido após começar sua relação com a New School for Social Research, de Nova Iorque, no final dos anos 60, para onde foi convidado após ter comparado as revoltas estudantis de 1968 na Europa com manifestações fascistas. Moro, pelo jeito e em grau menor, honra esta tradição de direirta extremada.

  3. Vergonha para judiciário!

    Mentiu lá fora!

    Isso é por que mente aqui dentro!

    Não há impedimentos para votar pelo LULA?

    Quer criar contra-peso a ONU com a  marketing na Alemanha!

    E marketing é quem?

    Gilmar e globo!

  4. Reconfirmado… O Golpe é Midiático!

    Por mais que nossas Instituições estejam apodrecidas e lideradas por covardes e corruptos, não dá para ignorar que o eixo central é a nossa grande Imprensa, inteiramente controlada pela Rede Globo. Sem ela, Moro vira apenas o que de fato é… Um juizeco de 1a instância. Foi inventado (pela Globo) pelo seu porte, queixo proeminente bem à gosto dos americanos, ar de austeridade e uma certa pinta de galã. Só não contavam com uma coisa… sua voz de marreco. Não se tem notícia na história da humanidade de um herói com voz de marreco. 

  5. Pelo que vi no 247, esse mané

    Pelo que vi no 247, esse mané de toga levou foi uma sova na Alemanha. O caboclo é tão sem-noção que ao ser questionado sobre a foto com o seu grande amor aécio neves disse que foii uma foto infeliz e que não há nenhum caso envolvendo o aócio. É mole ou quer mais???

  6. Fecha-se o cerco contra

    Fecha-se o cerco contra Moro.

    Eu nunca tive provas, mas há horas venho dizendo que Moro é agente da CIA+NSA+FBI+NED e a Lava Jato é uma operação de Guerra de Quinta Geração que tem claros objetivos de destruir o PT e instaurar no Brasil uma ditadura neoliberal de caráter neofeudal. Darwinismo Social mais impuro. Nunca tive provas, mas o indícios de que sempre foi isso eram (e são) muito fortes.

    Agora, entretanto, parece que esta estratégia vai sendo revelada, porque pipocam provas aqui e ali. Não tem segredo. É só juntar os pontos.

    E os burros coxinhas acham que estão arrasando na passarela quando defendem esse Quinta Coluna do Moro. Negativo! São tão cúmplices quanto ele no que o Brasil está vivendo.

  7. A maré virou para Moro

    Moro agora vai pagar o preço do seu autoritarizmo contra o PT e, principalmente, contra o presidente Lula.

    Com certeza os 5 minutos de fama que teve não vão compensar os 500 anos de escracho. A história brasileira não vai perdoá-lo.

     

  8. Agora Moro entende que foi um

    Agora Moro entende que foi um momento infeliz sobre a foto em que se confunde com Aécio como se os dois fossem um; só faltando se beijarem na boca. Como diz o ditado: contra fatos não há argumentos. E dizer na Alemanha que Aécio não é investigado pela sua operação, é querer fazer os brasileiros de tontos, pois ainda está na Internet pra todo mundo ver Yousef, um dos primeiros, senão o primeiro delator, colocando Aécio numa denúncia, quando Moro pula fora e deixa pra lá. Duvivier e Prchart, em seguida, fizeram aquela brincadeira no Porta do Fundos, quando o delator tenta falar mal de Temer e Moro fica sonolento, mandando ele mudar de assunto.

    Moro, de fato, não tem a estatura necessária para continuar nessa sua tarefa. Já ultrapassou todos os limites da seletividade, sobretudo com essa perseguição desenfreada contra Lula, deixando rolar outros tantos políticos, que comprovadamente mereceriam, no mínimo, serem investigados.

     

  9. Quando a maré

    Quando a maré virar,

     

    veremos muitos correndo para “estudar” a law do tio sam (que não tem absolutamente nada a ver com a nossa tradição juridica). Esepro que não seja com nosso dinheiro………

  10. Essa reencarnação de hitler

    Essa reencarnação de hitler num juiz de curitiba norteamericano, pode ser explicada por algum colega aqui do blog… hail moro!! Aliás, os norte americanos fazem a mesma coisa que os alemães fizeram com os judeus! Os norte americanos infiltram-se em outros países para provocar desavenças entre os cidadãos de mesma nação, chegando ao nível de intolerâncias extremas e até de fraticídios! Será que os norte americanos são aliados dos alemães por causa do know how germânico adquirido no holocausto? Será que os norte americanos pagam royalties aos alemães? hail moro!!

    1. Com base no WikiLeaks, CTemer

      Com base no WikiLeaks Temer é informante da cia e traidor da pátria…,..não por coincidencia Moro o tem poupado. um cuidado que ele Moro não teve com relação a Dilma, a qual fora grampeada, e Moro disse na telinha da Globo que o povo tinha direito de saber todos os segredos dos seus governantes….pois é, agora se sabe que era uma exceção tendo em vista o golpe de Estado, as palavras de Moro já não valem mais…que picareta de mão cheia essa caricatura de juiz, e ainda por cima rouba o lugar de Lula como palestrante, que bizarrice sem tamanho

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=fdRMPJC7zkk%5D

  11. Juiz Farsante

    Bem, se alguém tinha alguma duvida sobre a parcialidade de Moro  e sua Lava a Jato, aquela foto pornográfica com Aecio Neves apaga qualquer sombra de dúvida.  Sérgio Moro passou da hora de fazer uma autocrítica. Aceitou sem o menor constrangimento usar o manto de santidade que insistem em colocar sobre ele e se sente bem a vontade no papel de herói do Brasil. Caberia  a Moro  recusar esse tipo de “adoração”, é  o que se espera de um juiz idôneo. Temer chegou a presidência ,  porque Moro quis que assim fosse. Moro tinha com impedir a ascensão do PMDB ,  pois possuia gravações onde a cúpula do PMDB planejava o impeachement de Dilma para estancar a Lava a Jato. Se quisesse, Moro entregava as gravações para o JN como fez com Dilma e Lula. Por que  Moro não fez nada? Por que permitiu que primeiro Cunha conduzisse o impeachment de Dilma, para tardiamente prende lo? Por que Moro era contra a delação da Odebrecht? São perguntas que precisam de respostas. A adoração a Moro, faz com que milhares  fechem os olhos para fatos muito suspeitos . …nunca confiei na Lava a a Jato e muito menos no Moro, acho que estão escondendo muita coisa….mas as máscaras estão começando a cair …e quando não cai, Deus arranca ,  né  Moro? 

  12. Agora fiquei sabendo que Aragão …

    Além de otimo escriba, eurdito, sério, respeitado, é também um ativista incansável. Não deixou por menos. Se o juizeco proto nazista pensava que ia falar sozinho pra uma plateia docil e desinformada, quebrou a cara. A carta dos juristas brasileiros deixa claro que  essa lava jato tá longe de ser uma unanimidade. 

  13. Moro na cadeia já!!

    Já temos elementos suficientes para, no mínimo, aposentar Moro.

    Mas levando-se em consideração a alta traição, prisão nele. Janot idem.

  14. Saudades de 1933

    O título do evento deveria ser “Saudades de 1933”, data em que a Heidelberg Universität abraçou publicamente os ideais nazistas fechando as organizações estudantis e iniciando um longo processo de perseguição aos alunos e professores judeus e comunistas!

  15. AMARRIBO

    Nassif, há um erro no texto.

    AMARRIBO é a sigla de Amigos Associados de Ribeirão Bonito e não Ribeirão Preto.

    É daqui da minha cidade. Foi fundada pelo meu pai e mais alguns amigos para que lutasse como uma “associação de bairro”, pelos interesses da população em desenvolver projetos na cidade voltados para o turismo, melhoria no comérico, fomento à indústria.

    Infelizmente descambou para isso que está aí hoje. Felizmente meu pai deixou a entidade assim que o objetivo primeiro foi desviado.

    Abraço.

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