Petrobras reduz compra de gás boliviano para priorizar empresas privadas

Dos 30 milhões de metros cúbicos transportados, 10 milhões poderão ser acessados por outras empresas; acordo com a Bolívia também prevê que estatal saia dos segmentos de transporte e distribuição de gás

Plano integra choque de energia barata prevista pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Jornal GGN – A Petrobras e a estatal boliviana YPFB fecham acordo para viabilizar a importação de gás boliviano por empresas privadas.

Pelos termos do acordo, o volume máximo que a Petrobras poderá trazer do país vizinho passa a ser de 20 milhões de metros cúbicos por dia, ante os 30 milhões de metros cúbicos atualmente transportados. Agora, outros importadores terão acesso a 10 milhões de metros cúbicos diários.

O programa prevê também que a Petrobras saia dos segmentos de transporte e distribuição de gás. Segundo o jornal Folha de São Paulo, a competição pela oferta de gás é estratégica para o choque de energia barata prometido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Brasil e Bolívia negociavam a extensão do contrato de compra e venda de gás natural, que entrou em vigor em 1999 e venceu em 2019 sem que todo o volume de gás contratado fosse usado. O acordo fechado entre as partes prevê que esse volume seja entregue em até seis anos.

A Petrobras também anunciou o início da fase de divulgação de oportunidade (teaser) da venda de seus negócios de distribuição e comercialização de combustíveis e lubrificantes na Colômbia.

Segundo comunicado divulgado aos investidores, o projeto prevê a venda de 100% das ações detidas pela Petrobras International Braspetro B.V. (PIB BV) e outras subsidiárias da Petrobras, na Petrobras Colombia Combustibles (PECOCO), empresa que atua no segmento de distribuição no país.

De acordo com a empresa, “essa operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor para os seus acionistas”.

Redação

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