Jornal GGN – A Polícia Federal segue com a investigação dos atos antidemocráticos, e o foco agora se concentra os canais do Youtube que disseminaram discurso antidemocrático e se os proprietários de tais canais repassaram recursos de monetização, ou se atuam como “laranjas”.
Em depoimento, o filho 02 do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi questionado sobre seu envolvimento e o de integrantes do governo por trás desses canais, e as respostas foram negativas.
O questionamento indica que a Polícia Federal busca comprovar se os milhões movimentados pela “rede do ódio”, por meio dos vídeos divulgados no YouTube, são divididos com agentes políticos e servidores do governo que, em troca, fornecem vídeos e informações de dentro do Palácio do Planalto.
Esse inquérito também revela que o apoio do governo Jair Bolsonaro aos canais no YouTube vai bem além do acesso ao presidente e às trocas de mensagens com funcionários da Presidência da República, como também garante a musculatura da rede de sites bolsonaristas, uma vez que o interesses dos donos dos canais é o acesso aos “bastidores do poder’ como forma de aumentar audiência, fidelizar o público e potencializar os lucros. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.