Jornal GGN – O procurador-geral da República, Augusto Aras, comentou em debate com o grupo Prerrogativas sobre o compartilhamento do banco de dados da Lava Jato em Curitiba, que teve de ser obtido por meio de autorização judicial, já que a equipe coordenada pelo procurador Deltan Dallagnol se recusou a entregar as informações solicitadas pelo comando do Ministério Público Federal.
Aras disse que “todo o MPF tem 40 terabytes em todo o Brasil para funcionamento de seu sistema”, mas surpreendentemente, a força-tarefa de Curitiba “tem 350 terabytes e 38 mil pessoas lá com seus dados depositados.”
“Ninguém sabe como [esses dados] foram escolhidos, quais os critérios, e não pode se imaginar que nenhuma unidade institucional se faça com segredos”, disparou.
“Esperamos, quando colhidos esses elementos, [que] não o PGR seja dono do destino de 38 mil pessoas, mas que todo o MPF possa, de forma fundamentada, de forma devidamente instruída, justificar para o que quer saber da vida alheia, para que isso não sirva de bisbilhotice, para que não sirva de chantagem, extorsão, de nenhum propósito anti-republicano”, pontuou.
O debate foi transmitido ao vivo no Youtube, na noite de terça (28).
Confira a partir de 31 minutos e 52 segundos:
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Citação:
“As detenções de representantes de empresas de médio e grande porte, bem como representantes dos ramos legislativo e executivo (que têm conexões em tribunais e promotores, além da capacidade de pagar advogados caros) geralmente são seguidas por vigilância e” investigação “simulada, que geralmente consiste em escutar telefonamente as conversas telefônicas da vítima ou a apreensão e invasão de seus smartphones …. O fato de haver uma investigação contra funcionários do governo (incluindo o presidente do país) é a maneira mais eficaz de controlar e influenciar – a investigação permanece paralisada se o legislador adota as leis “corretas” e o ministro conduz Se o investigador se torna desobediente e suas ações não são do interesse da polícia federal, a investigação é descongelada e entra no estágio da acusação, na fase em que o político ou empresário excessivamente obstinado é submetido a uma longa prisão preventiva.
Um exemplo de tais ações é a conduta secreta de ações investigativas (sem motivo) contra os presidentes das duas câmaras do Parlamento brasileiro ”
http://worldanalytica.com/index.php/features/braziliya/item/307-kto-pravit-braziliej
Difícil não se apoiar em Voltaire e entender que, por trás do proselitismo religioso, há um concupiscente material hipócrita.
Isso não basta. O PGR tem que publicar na íntegra a lista de possíveis alvos de extorsão de Deltan Dellagnol. Essas pessoas tem direito de processar a União e o procurador lavajateiro administrativa, civil e criminalmente.