Plano de vacinação contra covid-19 do Ministério da Saúde abraça apenas grupos de maior exposição

Pasta afirmou que não pretende estender a todos o acesso ao imunizante, pelo menos no próximo ano

Foto: Handout/ Governo do Estado de São Paulo/AFP

Jornal GGN – O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira, 27, que mesmo com a aprovação de uma vacina contra covid-19 apenas a população parte do grupo de risco e profissionais da linha de frente terão acesso ao imunizante, pelo menos no próximo ano. 

Especialistas e secretários de saúde devem receber da pasta um documento preliminar sobre o plano nacional de imunização nesta terça-feira, 1 de dezembro. 

Mas, a o Ministério já adiantou alguns pontos da estratégia nacional, durante coletiva de imprensa na sede do Ministério nesta sexta. A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Francieli Fantinato, deixou claro que a pasta não pretende estender o acesso ao imunizante a todos. 

“Definimos objetivos para a vacinação, porque não temos uma vacina para vacinar toda a população brasileira. Além disso, os estudos não preveem trabalhar com todas as faixas etárias inicialmente, então não teremos mesmo como vacinar toda a população brasileira”, disse Fantinato.

Já o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, disse que a estratégia de vacinar apenas parte da população, não significa que as outras pessoas não estarão protegidas. “O fato de determinados grupos da população não serem imunizados não significa que não estarão seguros, porque outros grupos que convivem com aqueles estarão imunizados e dessa forma não vão ter a possibilidade de se contaminar”, afirmou.

Segundo ele, uma campanha de vacinação da Covid-19 seguiria os mesmo critérios de ações como a da gripe, que prioriza os grupos de risco. “Nossa meta é vacinar 80 milhões de brasileiros por ano, não falamos em toda a população”, disse. 

Franco também afirmou que a mesma discussão é tema de outras nações e, no Brasil, a definição dos grupos deve levar em conta o cenário epidemiológico e as indicações das eventuais vacinas que estiverem disponíveis.

Com informações da Folha de S. Paulo. 

Redação

1 Comentário

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  1. Na realidade, vão escolher quem vive e quem pode morrer. Isso é genocídio programado. Eles dos ministérios, poderes executivo, legislativo e judiciário de todo país e suas famílias são imprescindíveis? As forças armadas terão vacinação compulsória, porquê? São extremamente necessários? Vão querem nos enganar que somente a linha de frente do combate à covid será vacinada em um primeiro momento? E os professores, os estudantes, os trabalhadores em geral de todas as idades? Este governo federal que tratou essa pandemia como “piada” até agora deveria colocar a público um plano muito bem estruturado de vacinação de TODA a população. Sem ideologia idiota de vacina chinesa ou isso ou aquilo. O que importa é que tenha a eficácia e que outros países atestem também. Ou vão colocar no lixo como os 6,5 milhões de testes de covid-19 que não repassaram para estados e municípios? O povo paga o salário de todos eles, então a OBRIGAÇÃO, o DEVER é cuidar da SAÚDE DE POPULAÇÃO.

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