Jornal GGN – Deputados e senadores do PT, Psol e Rede protocolaram pedido de cassação do mandato do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) no Conselho de Ética do Senado Federal, nesta quarta-feira, 19 de fevereiro. A ação denuncia a quebra de decoro parlamentar, com base na relação do filho de Jair Bolsonaro com “milícias, lavagem de dinheiro e desvio de verbas públicas”.
O senador Jayme Campos (DEM-MT), presidente do Conselho de Ética do Senado, recebeu o documento e, após ouvir a assessoria jurídica, irá decidir se aceita a representação. Caso concorde com a denúncia, Flávio Bolsonaro será notificado e terá 10 dias para apresentar sua defesa.
No pedido, deputados e senadores afirmam a ligação de Flávio com a milícia do Rio de Janeiro, incluindo a relação do senador com o miliciano Adriano da Nóbrega, morto durante operação policial no dia 9 de fevereiro.
“São inúmeras as comprovações que denotam as íntimas relações do parlamentar com figuras centrais na milícia carioca, como é o caso da relação não escondida com o Capitão Nóbrega, recentemente morto no sertão da Bahia, na cidade de Esplanada (BA)”, diz a representação.
O deputado federal Marcelo Freixo (Psol-RJ) comentou o pedido e lembrou do esquema de corrupção de Flávio na Alerj. “Acabamos de entregar o pedido de cassação do Flávio Bolsonaro no Conselho de Ética do Senado por suas relações com as milícias, lavagem de dinheiro e desvio de verbas públicas através das rachadinhas. A proposta é de parlamentares do PSOL, PT e Rede”, disse.
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