Quem banca viagem de Moro para prêmio de uma Câmara de Comércio não oficial?

Os EUA são nossos inimigos

Estamos sob ataque direto dos EUA. Aquele país, na ânsia de manter-se poderoso, não se limita a buscar a excelência no que faz, trata com afinco e regularidade de sabotar nossas ações. Exerce jurisdição sobre nosso país através de traidores como Moro e Dellagnol (para ficar só nas celebridades midiáticas) e invade culturalmente através de milhares de brasileiros (natos mas não patriotas) cooptados. Eventualmente nos parece natural referenciar aquele país como modelo e essas referências sempre nos enfraquecem, nos distanciam da busca de noissa própria identidade.

[video:https://www.youtube.com/watch?v=i81DsMy9i68%5D

Para Ariano Suassuna, como diz no vídeo acima, um dia lhe “caiu a ficha”. Mas ainda não “caiu a ficha” para muitos de nós que, quando pensamos em Estados Unidos, estamos tratando de um país que nos tem tratado como inimigos, nos bombardeando, seja através do que na língua inglesa chama-se de “lawfare” e que na nossa pode ser entendido como “guerra jurídica”, seja através da cultura e da educação. A grande maioria das bombas com que temos sido atacados são morais. Por exemplo nos parece natural que nos depreciemos a nós mesmos, como se essa auto depreciação fosse parte intrínseca, inquestionável e irreversível da nossa cultura. No entanto a realidade é que temos, entre nós, pessoas e grupos sociais de muito valor e coragem, muita auto estima, contribuindo com nossa própria prosperidade. E que não temos, nem institucionalmente nem individualmente, feito nada para sabotar os EUA. O que pode parecer sabotagem nossa contra os EUA é, na verdade, tentativa de sabotar a sabotagem que aquele país aplica ao nosso. Recusar-se a atender aos interesses dos EUA quando esses são contrários aos nossos interesses não é atacá-los (exceto pelo ponto de vista umbiguista deles), é defendermo-nos. Será que somos tão bunda moles a ponto de não nos defender a nós mesmos?

A mim, considerando que todos queremos prosperidade e independência tanto individuais quanto pátrias, parece obrigatório fazermos constante e atento movimento para anular os efeitos dessas bombas, revendo-nos e aos nossos saberes, às nossas consciências, e, à Suassuna, alertarmos nossos concidadãos não traidores sobre esses perigos. E perseverarmos na construção do nosso próprio país, lembrando sempre que essa construção nunca estará pronta e acabada. Assim como a construção da cidadania de qualquer outro povo.

“Caminante, no hay camino. se hace camino al andar.”

Antonio Machado

Outra coisa: como servidor

Outra coisa: como servidor público, ele pode se ausentar assim do trabalho, por 14 dias, várias vezes por ano? A quem servem essas viagens, a Moro, à Justiça, ao país?  E nesses inúmeros dias de falta ao serviço, ele continua recebendo os salários sem desconto algum?