Quinhentos e doze anos

Durante 512 anos, desde que o portuga barbudo, perdido na imensidão dos “mares nunca dantes navegados”, graças à uma calmaria, por aqui chegou, que a elite caga e anda pela saúde e a educação do trabalhador brasileiro. Já vi trabalhador rural morrer na estrada porque o patrão não quis sujar a carroceria da caminhonete. Já vi tipógrafo ficar sem braço, porque o IAPI não tinha ortopedista, não havia o SUS e a Santa Casa não tinha vagas. Agora, às vésperas da copa e em ano de eleições, a elite hipócrita, reclama por em 12 anos, não ter sido feito o que se recusaram a fazer em meio milênio de exploração do trabalhador. Quando que um latifundiário se preocupou que seu trabalhador rural soubesse ler ou tivesse um bom nível de vida, boa alimentação e saude? Quando que um dono de fábrica preocupou-se com padrão de vida e a saúde de um operário?

Redação

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