Supercomputador do TSE custou R$ 26 milhões

Servidor da empresa Oracle foi o responsável pelo atraso na divulgação dos resultados eleitorais no domingo, 15

Servidor da Oracle contratado pelo TSE. | Foto: Oracle/Divulgação

Jornal GGN – O aluguel do supercomputador responsável pelo atraso na divulgação dos resultados eleitorais no domingo, 15, custou R$ 26 milhões aos cofres públicos. As informações são do jornal O Globo. 

Como justificou o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),  ministro Luis Roberto Barroso, a lentidão foi provocada “por força de um problema técnico em um dos núcleos de processadores do supercomputador que processa a totalização”. 

Segundo o TSE  um algoritmo de inteligência artificial, responsável por ajustar o desempenho da máquina para a demanda de processamento de dados, funcionou de forma mais lenta do que previsto. 

O servidor da empresa Oracle, o Exadata X8, foi contratado pelo TSE por 48 meses, sem licitação. O alto valor pago pelo serviço se explicaria pelo fato de que o servidor é hospedado dentro do datacenter do TSE e não em “nuvem”, como seria habitual nesses casos.

Além disso, outro fator que encarece o contrato é que o tribunal contratou o equipamento com 100% de sua capacidade, e não para pagar só pelo uso.

Redação

5 Comentários

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    1. Quanto a urnas eletrônicas serem violável é um consenso em todo o meio técnico (somente os funcionários de TI do TSE afirmam o contrário), mas esse vídeo tem um erro básico, partir do pressuposto que porque algumas ações vem da Russia foi um país estrangeiro que interferiu.
      Pergunto: Quanto vale fraudar uma eleição nos USA ou no Brasil?
      Diria que nos USA valeria alguns trilhões de dólares e no Brasil alguns bilhões.
      Eu tenho uma forma de verificar se houve ou não fraude no Brasil sem precisar nada de informática, é só verificar quais funcionários de TI do TSE que ficaram ricos nos últimos anos, pois no Brasil a origem de todos os códigos é o TSE.
      Facinho, facinho, peguem uma listas dos funcionários do TSE dos últimos anos e verifiquem a situação econômica dos mesmos.

  1. Barrosinho soa muito ridículo quando tenta fazer parecer que entende de Ciência da Computação ou de Inteligência Artificial. Mas isso é o Brasil: O único país do mundo em que Bacharéis em Direito acham que seus diplomas lhes conferem Onisciencia e Onipotencia, sendo na verdade Atestados de Divindade com firma registrada em cartório conferidos àqueles capazes de brandi-los e dominar seus poderes transcendentais. Não sei como até hoje Barrosinho não tentou revogar a gravidade com uma liminar ou curar Câncer com um mandado de segurança…

  2. Li a reportagem é achei bem estranhas as informações. Em primeiro lugar o que se costuma chamar de “supercomputador” custa bem mais do que o valor mencionado, o que me fez crer que não é um supercomputador. No texto daqui, não é mencionado, mas na reportagem que eu li a Oracle estava responsável pela configuração e instalação do equipamento. E não se instala uma supercomputador como se instala um televisor. É necessário todo um planejamento de readequação de toda infraestrutura, pois são máquinas que consumem uma enormidade de energia e precisam ficar em ambientes com temperaturas controladas para não superaquecerem. Detalhe: tudo isso não se faz de um dia para o outro, pois a compra de um grande equipamento de processamento é feita por encomenda. Já que jornalistas gostam tanto de entrevistar especialistas em política, economia, doenças, sugiro fazer o mesmo para este assunto. Apesar de eu não ser da área de TI, as reportagens sobre este assunto estão cheias de furos que merecem ser explicadas.

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