A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira (2) o hacker da Vaza Jato, Walter Delgatti. Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a PF também foi autorizada a fazer buscas e apreensões em endereços ligados à deputada federal bolsonarista, Carla Zambelli.
Delgatti foi preso por supostamente invadir sistema do Conselho Nacional de Justiça e inserir mandados de soltura e de prisão falsos – inclusive em prejuízo, neste último caso, do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
A PF tem indícios de que Delgatti chegou a prestar outros serviços para Carla Zambelli. Em pleno ano eleitoral, a deputada se encontrou com o hacker e teria feito sua aproximação com o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, e também com o então presidente da República, Jair Bolsonaro.
Testemunha ocular
Em agosto de 2022, o então advogado do hacker, Ariovaldo Moreira, testemunha ocular do encontro entre Zambelli e Delgatti, narrou detalhes da reunião em entrevista à jornalista Cintia Alves, do Jornal GGN.
Moreira abandonou a defesa de Delgatti após o encontro do hacker com Zambelli. O advogado admitiu, na entrevista, que Delgatti buscava emprego junto a Zambelli.
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