Responsável pela Lava Jato, a OCDE agora critica a operação

Em 2022, no governo Bolsonaro, a OCDE organizou uma série de eventos com o governo brasileiro, a Semana Brasil-OCDE, com altos propósitos

Divulgação

Na série sobre a Lava Jato, mostramos o papel central da luta anti-corrupção como instrumento central da geopolítica norte-americana.

Peça central dessa propaganda foi a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). A Procuradoria Geral da República chegou a colocar uma faixa pegando os 20 andares do prédio com o lema “Corrupção, não”, criado pela OCDE. Nos anos 70, Mino Carta criou o termo “macaquitos” para descrever brasileiros que emulam gestos de estrangeiros.

A entidade espalhou seu lema, convenceu procuradores anti-nacionais ou meramente ignorantes sobre como destruir a economia brasileira – em nome do “no corruption”. E conseguiu atingir seu objetivo, destruindo a indústria de construção civil, colocando empresas estratégicas – como Embraer e Petrobras – sob fiscalização do Departamento de Estado.

Em 2022, em pleno governo Bolsonaro, a OCDE organizou uma série de eventos com o governo brasileiro, a Semana Brasil-OCDE, com altos propósitos:

“O Fórum Brasil-OCDE servirá como um espaço de discussão sobre a ambiciosa agenda de reformas do Brasil e mostrará para a sociedade civil, a academia e os representantes dos setores público e privado o valor e a riqueza da cooperação Brasil-OCDE. O Fórum também representará uma oportunidade para lançar, discutir e divulgar amplamente os principais resultados dos relevantes projetos, recentes e em curso, entre Brasil e OCDE”.

Agora, cai a ficha de que a Lava Jato agia politicamente. O que confirma que o preço do subdesenvolvimento é a eterna ignorância e as macaquices de brasileiros, sendo manipuladas pela própria OCDE.

Luis Nassif

2 Comentários

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  1. O próprio batedor de carteira que sai gritando “pega ladrão!”. As digitais bem evidentes,merecidamente fadado ao descrédito, uma vez que não aponta responsabilidades na instituição pela cumplicidade numa farsa criminosa.

  2. O sistema de controle do país é muito caro, Tribunais de Contas, Ministério Público, e
    são altamente ineficientes. Parece até que nem existem.

    A administração pública está infestada de corruptos. E não são corruptos escondidos ou
    estranhos, são figuras famosas pegas desviando dinheiro público, em imensas quantidade,
    e de uma forma ou de outra, através de networking com magistrados e procuradores, conseguem uma senteça favorável que lhe livra da cadeia, do ressarcimento do dano
    ao erário e não o impede de continuar dentro da máquina pública, mesmo diante de calabroços desvio de dinheiro público.

    Então, os corruptos continuam dentro da Administração Pública, dentro do poder público como se nada tivesse ocorrido. E, melhoram seus métodos de corrupão, de desvios, e tornam a aparecer novamente mais sofisticadamente, usando mecanismo e estratégias diferentes, desviando dinheiro Eles até, usando bancadas inteiras no Congresso Nacional, mudam as Leis de combate a corrupção (como fizeram em 2022 com a Lei da improbidade).

    O país está refém de todos os lados de um ineficiente e custoso sistema
    estatal de controle da máquina pública, que simplesmente não funciona. Está totalmente
    emperrado com a corrupção. Agora que os investimentos tornarão a volta ao país
    vai encontrar a máquina pública lotada dos mesmos corruptos, das mesmas famílias,
    que roubam praticamente de forma eterna o dinheiro público. Os mesmos políticos
    corruptos as mesmas caras deslavadas.

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