Cabo de guerra, por Ricardo Mezavila

Uma coisa está clara: o Brasil não pode continuar nas mãos dessa gente sem apreço pela vida.

Cabo de guerra

por Ricardo Mezavila

Sorrateiramente, as coisas na política estão se realinhando em um movimento cíclico, o que é normal dentro de uma democracia. Os debates ainda são mornos, apesar de haver uma grande movimentação, indicativo de que logo estarão fervendo. 

Tendo a esquerda em uma ponta e o bolsonarismo na outra, o centro anda procurando uma candidatura robusta que encaixe naquilo que se convencionou chamar de ‘terceira via’. Os meios de comunicação golpistas estão peneirando um nome. 

Uma coisa está clara: o Brasil não pode continuar nas mãos dessa gente sem apreço pela vida.  

O que a CPI da Covid tem revelado é assustador e macabro. O presidente da república age como se fosse príncipe das trevas. Signatário da necropolítica, Bolsonaro permitiu que a população, principalmente os mais vulneráveis socialmente, sofresse os horrores da pandemia com requinte de crueldade. 

Empresários, como o dono da Havan, fazem de tudo para manter o status quo através das fake news e dos esquemas escusos e bilionários com o governo.  

Governo que nada de braçada na corrupção, vendendo kit covid, apoiando grupos de extermínio com fachada de plano de saúde e ideologia nazista como ‘lealdade e obediência’, e que prega a máxima de que ‘óbito também é alta’.  

Vale tudo, até vender, literalmente, a mãe. Luciano Hang, o veio da Havan, permitiu que a morte da sua fosse manipulada para favorecer a indústria dos remédios ineficazes contra a Covid, no qual tem participação. 

Os monstros que estão no poder sabem que a política é rastejante, por isso contam com o veneno do esquecimento para continuarem o extermínio. Sérgio Moro, um dos responsáveis pela destruição do Brasil, condenado como juiz suspeito, ex-ministro de Bolsonaro, pensa candidatar-se a presidente em 2022. 

No realinhamento da política, o povo brasileiro chegará nas eleições com a responsabilidade de transformar a sua história, de retomar o caminho da prosperidade, empatia, bem-estar social, ou permanecer na barbárie e sucumbir, definitivamente, como nação. 

Ricardo Mezavila, cientista político

Este texto não expressa necessariamente a opinião do Jornal GGN

Redação

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