Israel afirma ter matado chefe de grupo radical, durante ataque em Rafah

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
[email protected]

A força militar israelense afirmou também ter matado Jamila al-Shanti, a viúva do co-fundador do Hamas, além de ao menos 10 membros da elite do grupo

No dia 27 de outubro, Israel antecipou um ataque massivo, por terra e ar, que inaugurou uma segunda fase de hostilidades contra a Faixa de Gaza. Imagem: Faixa de Gaza / Reprodução Telegram

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) declararam, na madrugada desta quinta-feira (19), que o chefe da ala militar dos Comitês de Resistência Popular de Gaza, Rafat Harev Hossein Abu Halal, foi morto em Rafah, no sul de Gaza, durante bombardeios aéreos coordenados pela agência de Segurança de Israel, Shin Bet.

Os Comitês de Resistência Popular, que reúne grupos armados palestinos considerada terrorista pelo Estado Judeu, são o terceiro maior grupo extremista na Faixa de Gaza, ficando atrás do Hamas e da Jihad Islâmica.

Até o momento há informações que mais de 40 pessoas morreram e pelo menos 21 ficaram feridas, em decorrência dos ataques aéreos feitos antes do amanhecer pelas forças israelenses no sul de Gaza.

HAMAS

A força militar israelense também afirmou ter matado Jamila al-Shanti, a viúva do co-fundador do Hamas, Abdel Aziz al-Rantisi. Ela foi a primeira mulher eleita para o gabinete político do Hamas.

Ainda, ao menos dez membros das forças de comando Nukhba, a eleite do Hamas, teriam sido mortos. Segundo o governo de Israel, eles que lideraram o atentado de 7 de outubro.

Israel também comunicou que o ataque destruiu dezenas de locais do Hamas, no bairro de Sajaya, em Gaza, como pontos de lançamento de mísseis, poços de túneis, infraestruturas de inteligência e centros de comando.

Cisjordânia

Israel também tem atacado diversas áreas na Cisjordânia ocupada, matando várias pessoas, incluindo a sete palestinos, entre eles quatro adolescentes, informou a agência de notícias oficial palestina Wafa.

LEIA TAMBÉM:

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador