Aloysio vai a Washington convencer americanos de que não há golpe

Jornal GGN – O senador tucano Aloysio Nunes viajou para Washington para tentar desmontar a tese de que há um golpe em curso no país. Ele concedeu entrevista à BBC Brasil e afirmou que defenderá a legitimidade do impeachment em reuniões com autoridades dos EUA.

O vice de Aécio disse que “Com a exceção da linha defendida pelo PT, toda a opinião pública brasileira, o mundo jurídico, a Ordem dos Advogados do Brasil, todos consideram que o processo é legítimo. Quem comete crimes num Estado de Direito tem de ser punido. A presidente cometeu crimes de responsabilidade e tem de sofrer a punição prevista na lei, que é a perda de mandato decretada pelo Congresso”.

Da BBC Brasil

Temer pediu ajuda para rebater ‘discurso de golpe’ no exterior, diz tucano em missão nos EUA

Por João Fellet 

Em visita a Washington para se reunir com autoridades do Congresso e do governo americano, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) diz que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) lhe telefonou na véspera da viagem preocupado com a difusão do discurso de que “há um golpe em curso no país” e pedindo ajuda para desmontar a tese.

Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Aloysio afirma em entrevista à BBC Brasil que defenderá a legitimidade do impeachment em suas reuniões com as autoridades dos EUA. Até a quarta-feira, ele se encontrará com senadores e com o subsecretário de Assuntos Políticos do Departamento de Estado, Thomas Shannon, que serviu como embaixador no Brasil.

Segundo o senador – que na eleição de 2014 concorreu como vice na chapa liderada por Aécio Neves (PSDB-MG) –, a visita já estava agendada há bastante tempo e apenas coincidiu com a votação do impeachment na Câmara.

Nas últimas semanas, representantes de organismos regionais e agências da ONU expressaram ressalvas quanto ao processo.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, disse que o impeachment era movido por “razões políticas oportunistas”. Para o secretário-geral da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), Ernesto Samper, o processo ameaça a segurança jurídica do Brasil e da região.

Nos anos 1960, Aloysio integrou Aliança Libertadora Nacional (ALN) e participou da luta armada contra a ditadura militar. Ele se filiou ao PSDB em 1998 e já foi eleito deputado estadual, vice-governador de São Paulo (na gestão de Luiz Antônio Fleury) e deputado federal. Em 2011, assumiu o posto de senador.

Confira a entrevista:

BBC Brasil – Por que o senhor cancelou o encontro que teria aqui em Washington com o secretário-geral da OEA?

Aloysio Nunes – Gosto de ter diálogo quando poderá resultar alguma luz. Creio que o diálogo com esse senhor não resultará luz nenhuma. Ele se transformou num propagandista desta tese que o PT vem sustentando, de que há em curso um golpe no Brasil.

BBC Brasil – O fato de o secretário-geral da OEA ter essa posição não deixa o Brasil numa situação delicada se o impeachment se concretizar?

Aloysio – Não. Tenho certeza de que outras declarações absolutamente bizarras dele fazem com que as posições dele sejam muito pouco levadas a sério mesmo dentro da organização da qual é secretário-geral.

BBC Brasil – Outras organizações, como a Unasul, alguns órgãos da ONU e membros do Mercosul também expressaram ressalvas ao processo de impeachment. O Brasil corre o risco de sofrer sanções, como as aplicadas ao Paraguai quando houve a deposição do presidente Fernando Lugo, em 2012?

Aloysio – De modo algum. Com a exceção da linha defendida pelo PT, toda a opinião pública brasileira, o mundo jurídico, a Ordem dos Advogados do Brasil, todos consideram que o processo é legítimo. Quem comete crimes num Estado de Direito tem de ser punido. A presidente cometeu crimes de responsabilidade e tem de sofrer a punição prevista na lei, que é a perda de mandato decretada pelo Congresso.

BBC Brasil – O senhor conversou com vice-presidente Michel Temer sobre a visita?

Aloysio – Conversei pouco antes de vir, quando ele manifestou preocupação com esse tipo de orquestração promovida pelo governo brasileiro, que é profundamente lesiva aos interesses permanentes do país.

Uma das coisas que nos distinguem de muitos desses Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e outros que concorrem conosco por investimentos internacionais é ser um país onde as instituições democráticas funcionam normalmente, os direitos são respeitados, a imprensa é livre, há segurança jurídica.

BBC Brasil – Foi Temer quem pediu que o senhor fizesse a viagem, conforme circulou na imprensa?

Aloysio – Isso é um delírio completo. Já tinha programado a visita. Ele me telefonou preocupado com essa campanha e perguntou o que a Comissão de Relações Exteriores do Senado poderia fazer a respeito. Ele manifestou preocupação e indignação com declarações desses dois personagens, Almagro e Samper.

Informei que a comissão havia discutido uma carta de repúdio às últimas declarações do Samper e que continuaríamos na linha de esclarecer a real situação política do Brasil hoje. Também informei que já tinha programado a viagem aos EUA e iria tratar desses assuntos com meus interlocutores.

BBC Brasil – Em março de 2015, o senhor disse que não queria Temer presidente, que o senhor preferia “sangrar Dilma”. O que mudou de lá para cá?

Aloysio – Não disse que não queria Temer presidente, disse que nosso papel na oposição não era derrubar a presidente, promover uma mudança de governo naquele momento, mas simplesmente fazer oposição. Sangrar no sentido de combater, fazer vigilância ao governo.

De lá para cá o que houve foi um agravamento da crise e a evidência dos crimes que (Dilma) cometeu. Já no final de 2015 eu sustentava a tese de que ela havia cometido crimes de responsabilidades e o remédio para isso seria o impeachment.

 

BBC Brasil – Ao votar pela abertura do processo, quase nenhum deputado citou o ponto central da denúncia, as pedaladas fiscais. Ela não está sendo derrubada por outros motivos que não constam do processo?

Aloysio – Quando um deputado vota, está exprimindo a posição que recolhe das suas bases. Seus eleitores dizem que este governo provocou uma crise sem precedentes, maior que a de 1929. Em dois anos, o PIB per capita diminuiu mais de 9%.

Isso cria situação de muita rejeição ao governo, que o deputado exprime na hora de proferir voto. Ele não é juiz. Se o impeachment fosse resultado de um processo puramente jurídico, seria julgado pelo Poder Judiciário, não pelo Congresso. O delito é político-jurídico, mas a base jurídica existe. As pedaladas fiscais foram comprovadas pelo Tribunal de Contas da União e reconhecidas pelo (ex-)ministro da Fazenda Joaquim Levy.

BBC Brasil – O governo diz que gestões anteriores e governos estaduais –inclusive do PSDB – também fizeram pedaladas e não foram derrubados.

Aloysio – É pura mentira. Houve realmente no governo Lula e no governo Fernando Henrique, durante alguns meses, um pequeno descasamento entre o momento em que os bancos públicos faziam despesas para financiar alguns programas sociais e o momento em que o banco recebeu o dinheiro do Tesouro. O montante total no governo FHC foi de R$ 500 milhões, no de Lula, a mesma coisa. Com Dilma foram R$ 57 bilhões.

BBC Brasil – Ao votar, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) exaltou os militares de 1964 e o coronel Brilhante Ustra, condenado por tortura e sequestro. O senhor, que militou contra a ditadura, sente algum desconforto com a visibilidade que figuras como Bolsonaro ganharam ao longo do processo de impeachment?

Aloysio – Evidentemente não gosto dessa companhia. Mas é um segmento extremamente minoritário da opinião pública. Hoje a grande maioria do povo quer um governo decente, democrático, que respeite a liberdade de imprensa, a transparência na gestão pública, que reconheça as leis do mercado.

BBC Brasil – Bolsonaro não sai fortalecido? Ele tem despontado nas pesquisas.

Aloysio – Ele despontaria de qualquer maneira. Existe uma corrente de opinião de extrema direita no Brasil como existe nos Estados Unidos, França, Espanha, Itália e outros países. Mas é extremamente minoritária. Prefiro que se manifeste no processo político-eleitoral do que em ações de algazarra, de confrontação, de esquadrões fascistas.

Mas achei muito pitoresco também representantes do PT evocarem a luta contra a ditadura quando partidos e personagens que apoiaram a ditadura com todo entusiasmo integravam o governo do PT até a véspera da votação do impeachment. Era gente que estava lá, bem instalada, com postos importantes. Aliás, o partdo do Bolsonaro integrava a base política do governo.

BBC Brasil – O PSDB considera participar do governo Temer com cargos?

Aloysio – O PSDB apoiou o impeachment, deu 100% dos votos na Câmara e dará 100% dos votos no Senado. Diante disso, não pode simplesmente lavar as mãos, dar as costas e dizer que não tem nada com isso. Tem sim: é responsável pela situação que vai se criar a partir da perda do mandato.

Penso que o PSDB deve se esforçar para contribuir de todas formas que puder para que o governo Temer dê certo. Agora, se vamos participar ou não, depende muito daquilo que o governo Temer sinalizar que vai fazer.

BBC Brasil – Quais são as condições para o apoio?

Aloysio – Reforma política – com adoção do voto distrital, medidas que inibam a proliferação de partidos e que levem ao barateamento das campanhas – e o apoio à Lava Jato são essenciais. Somos a favor de uma despolitização das agências reguladoras, da simplificação do sistema tributário, um amplo programa de concessão de serviços públicos, e propomos uma política externa diferente dessa.

O governo brasileiro pratica uma política externa do PT, não do Estado brasileiro. (Propomos) um desalinhamento com os regimes bolivarianos da América do Sul e Central, e o prestígio ao Itamaraty como centro organizador e formulador da nossa política externa.

BBC Brasil – Qual papel os EUA ocupam nessa estratégia?

Aloysio – O PT, durante muito tempo, fez política externa baseado numa convicção de que os EUA eram uma potência decadente, um país imperialista, e era preciso então que o Brasil se alinhasse a um novo bloco. Isso levou a um desvirtuamento do Mercosul, que de bloco econômico visando a facilitar trocas comerciais e investimentos se transformou em plataforma política. E levou a um alinhamento com países como Venezuela, Equador, Bolívia, com prejuízos de interesses brasileiros.

Nós queremos mudar isso. Os EUA têm de ser um grande parceiro nosso. Temos de trabalhar para que o Brasil se integre nas correntes comerciais mais volumosas, profícuas e diversificadas, para promover acordos de livre comércio bilaterais. Inclusive com os EUA. Já existe algo sendo esboçado. Penso que a partir da visita da presidente Dilma houve um descongelamento das relações numa linha que considero positiva.

BBC Brasil – O jornalista americano Glenn Greenwald, que mora no Brasil, escreveu que por trás de sua visita há um “desejo de mover Brasil para mais perto dos EUA e torná-lo mais flexível diante das empresas internacionais e medidas de austeridade”.

Aloysio – Esse sujeito está delirando. Vim aqui para cumprir uma agenda e a presença coincidiu com fato marcante, que é o impeachment. E seguramente, conversando com políticos americanos, não vou poder fugir de tratar desses assuntos e nem quero. Quero trabalhar no sentido de esclarecer as pessoas diante de opiniões desinformadas como as desse senhor.

BBC Brasil – Alguns disseram que não pode ser coincidência o fato de que a visita ocorra no dia seguinte à votação.

Aloysio – É coincidência.

BBC Brasil – Circulam também em alguns veículos comentários de que os EUA teriam interesse e estariam agindo nos bastidores em favor de uma troca de governo no Brasil.

Aloysio – A única manifestação do governo americano em relação ao Brasil foi uma manifestação ponderada e correta do presidente (Barack) Obama. Ele disse que o Brasil é um país onde se respeita a Constituição e a Constituição dá o marco para a solução de conflitos políticos. É uma opinião com a qual concordo e que é a opinião da grande maioria dos brasileiros.

BBC Brasil – Fala-se que o passo seguinte ao impeachment será uma operação abafa da Lava Jato – o que seria inclusive um interesse seu, já que o senhor foi citado na delação do dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa.

Aloysio – A Lava Jato é inabafável, é um trem descarrilado, um trem em alta velocidade, que vai continuar assim. E é bom que continue assim.

A tese de que o impeachment é uma armação para acabar com a Lava Jato tem sido repetida pelos setores mais radicais do PT mediante aquela técnica de repetir uma mentira até que se transforme em verdade.

No meu caso, estou absolutamente confiante de que essa acusação cairá por terra. Fui o principal interessado na elucidação dos fatos. Procurei o diretor-geral da Polícia Federal para ser ouvido. Os depoimentos colhidos até agora são amplamente favoráveis a mim, inclusive do próprio empresário, que num primeiro momento disse que tratou comigo do financiamento da minha campanha e depois, em depoimento formal na Justiça, voltou atrás dizendo que nunca tinha tratado desse assunto comigo.

BBC Brasil – O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tinha credibilidade para conduzir o impeachment?

Aloysio – Ele tem essa função. É o presidente da Câmara e será presidente da Câmara até fim do ano.

BBC Brasil – As denúncias contra ele não tornam sua posição insustentável?

Aloysio – O que está sendo julgado no impeachment não é o presidente da Câmara, é a presidente Dilma Rousseff. Ela cometeu delitos que são próprios da Presidência da República. Chegará a vez do Eduardo Cunha.

BBC Brasil – Quando chegar a vez dele, o que o senhor acha que deveria ocorrer?

Aloysio – Ele deve ser cassado – se comprovadas as denúncias que foram feitas contra ele, como parece que serão.

BBC Brasil – Michel Temer tem condições de presidir o país?

Aloysio – Eu o conheço há 50 anos. Ele é muito experiente em matéria política. Foi presidente da Câmara três vezes e é o presidente há muitos anos do maior partido brasileiro, o PMDB. O partido tem muitas facções, e ele vem se mantendo como presidente, o que demonstra sua capacidade de somar. Nós precisamos disso hoje no Brasil: formar um governo de ampla coalizão, capaz de ter força política para enfrentar os problemas que temos pela frente.

É um homem ponderado, de diálogo, capaz de agregar, e com profundo respeito pelas formas jurídicas, o que também é muito importante hoje. E também um homem que, nesta altura da vida, seguramente haverá de ser sensível a esse sentimento predominante na sociedade brasileira que rejeita o populismo, quer governo transparente, de gente competente, um governo que não se acumplicie com a corrupção.

BBC Brasil – As citações a Temer na Lava Jato não o complicam?

Aloysio – Não houve nenhuma investigação em relação ao Michel Temer. Nenhuma.

Redação

42 Comentários

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    1. E explicar em “ingrês” nos

      E explicar em “ingrês” nos “states”, onde ninguém tem maiores (nem menores) preocupações com o método usado no “regime change”.  O resultado dessa “missão”: quem tinha dúvidas agora tem certeza.

  1. Aloysio e sua turma, até  o

    Aloysio e sua turma, até  o dia 17 de abril, não queriam saber do significado e muito menos da prática  da democracia. Agora, dado o primeiro passo mais importante do golpe, resolveram posar de puros e levantar uma bandeira que denegaram 

     

    Como é boa a democracia, não  é  mesmo senador?

  2. No dia seguinte àquela

    No dia seguinte àquela palhaçada da votação no congresso, esse senhor embarca para Washington. Essa, nem precisa desenhar. Só não entende quem já teve morte cerebral.

  3. mais que o kunha

    Se existe nno mundo um cidadão que me provoca mais repulsa que o kunha é este ai.

    Tenho pesadelos ao imaginar que posso  “dar de cara” com um ser asqueroso destes numa noite escura.

    Sai capetaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

     

  4. Rubens Barbosa o elo entre Fiesp, Millenium e Albright -EUA
    Rubens Barbosa​ ​é vinculado ao Albright Stonebridge Group – sendo seu representante no Brasil – da ex-secretária de estado dos EUA, Madeleine Korbel Albright, Barbosa foi embaixador do Brasil em Washington (1999-2004).​ ​Colaborador do Institituto Millenium. Seria oeventual Ministro das Realções Exteriores​ ​num governo Temer-Cunha. É consultor de negócios, presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da FIESP, presidente do Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (SOBEET). É membro do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional (Gacint – USP), presidente emérito do Conselho Empresarial Brasil – Estados Unidos (CEBEU).                          Rubens A Barbosa  era o candidato de Aécio Neves para ser seu ministro das relações exteriores caso tivesse             vencido as últimas eleições presidenciais.                  Rubens Barbosa é o homem forte da Fiesp que quer acabar com o Mercosul. Devido a influência desta             organização na deflagração do golpe, um eventual governo do golpista Michel Temer  promova a saída do  Brasil do Mercosul.      .

    1.  
      Ou seja: em outras palavars

       

      Ou seja: em outras palavars Henrique O.  Este subalterno senhor e ex-embaxador de merda, para nossa incomensurável vergonha, é um grande FdP!

      Orlando

  5. Realmente, eu acho que ele

    Realmente, eu acho que ele deveria montar um acampamento em Washington (tipo o que fizemos em Brasília) e defender o golpe para os populares. Seria uma ótima maneira de testar a resistência desse SANTO HOMEM!

  6.  
    Palhaço.
    Hipócrita.
    Oportun

     

    Palhaço.

    Hipócrita.

    Oportunista.

    Irresponsável.

    Golpista.

    Pessoa abominável.

    É o que está se registrando na história.

     

  7. Esses golpistas são todos

    Esses golpistas são todos descarados, sem compromisso com a verdade dos fatos, mas apenas com suas posições, rebaixadas pelas eleições desde 2002. Nunca se aceitariam perdeodres, e pra serem vencedores somente por meio de articulações espúrias.

    Aloysio não só disse que faria o governo sangrar, como cumpriu a promessa, em conjunto com seus emplumados, contribindo para brecar todo e qualquer projeto do Governo, daí a razão maior de Dilma em confessar-se indignada por ter vivido esses tantos meses de seu mandato tendo que enfrentar esse mal-estar constante. 

    Políticos assim são, além de golpistas dclarados, anti-patriotas. Deixaram o Brasil e seus problemas para segundo plano.

  8. …tem muito respeito pelas
    …tem muito respeito pelas formas jurídicas. É o que basta a forma: se a constituição está encadernada em capa dura, com o titulo em ouro, bem costurada com letras capitais bem desenhada etc. O stf também acha que o que importa é o procedimento, com um procedimento correto você pode cometer o crime que quiser: atentar contra a Democracia por exemplo pode.

  9. Como é bom uma imprensa

    Como é bom uma imprensa isenta, o repórter perguntou TUDO a esse lobo na pele de cordeiro.

    E ee mentiu e mentiu, inclusive dizendo que temer não tem nada com a lava jato e querendo desabonar duas figuras como um ganhador do Pulitzer e o secretário-geral da OEA.

    Acorda, Aloysio, digita com teu “ingrês” no google “coup” e a primeira coisa que virá é “Brazil”.

    Estamos na era da internet e a mídia nojenta existente no nosso país não é capaz de abafar o golpe.

  10. Como é bom uma imprensa

    Como é bom uma imprensa isenta, o repórter perguntou TUDO a esse lobo na pele de cordeiro.

    E ee mentiu e mentiu, inclusive dizendo que temer não tem nada com a lava jato e querendo desabonar duas figuras como um ganhador do Pulitzer e o secretário-geral da OEA.

    Acorda, Aloysio, digita com teu “ingrês” no google “coup” e a primeira coisa que virá é “Brazil”.

    Estamos na era da internet e a mídia nojenta existente no nosso país não é capaz de abafar o golpe.

  11. Objetivos

    Gente, deixem de imaginar coisas a respeito da viagem.  O negócio na Camara custou muito dinheiro – como o Globo noticiou e o Jânio comenta hoje – e alguém tem que pagar o pato.  Se for em dolar, melhor. Depois eles declaram como doação de campanha, ou nem isso: deixam em uma conta bancária em NY.

  12. Por que não houve ação do MPF contra os crimes cometidos

     

    Jornal GGN,

    Por que não houve nenhuma manifestação do MPF contra os atos que deram ensejo ao impeachment? O nosso Ministério Público Federal é incompetente ou é inerte?

    Talvez uma das primeiras medidas que Michel Temer terá que adotar para dar legitimidade ao impeachment será entrar com um pedido de impedimento do Procurador Geral da República. Ou então incluir o Procurador Geral da República em uma lei de anistia geral para evitar qualquer criminalização do Procurador Geral da República por incompetência ou inação.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 21/04/2016

  13. Golpe comprado

    Será que ele mencionaria isto, ou isto é mais que sabido e ele foi somente prestar contas. São Cunhas multiplicados,querendo se mostrar como “mocinhos” democratas. São mais nojentos que o PMDB, mais hipócritas e mais  cínicos.

  14. Caro Nassif
    E não foi nenhum

    Caro Nassif

    E não foi nenhum governista desementir o que esse nobre e repudiante golpista irá falar, ou já conhecem o discurso dessa ratazana??!!!

    Saudações

  15. A mediocridade e a falta de

    A mediocridade e a falta de pensamento próprio criam, por vezes, os oportunistas, aqueles que ficam procurando para onde o vento soprará e ali se instalarem na expectativa de ganhar (por dentro ou por fora) alguns restos do espólio. Esse senhor transformou a sua mediocridade num ato de repulsa ao que o Brasil tem de melhor, a dignidade de alguns milhões de cidadãos que ainda acreditam na democracia e no diálogo construtivo.

    Mas é impossível haver diálogo construtivo com moluscos ou extraterrestres. Dizem que um dia foi de esquerda, mas na verdade não passou de um reles motorista de Carlos Marighela. Um ser sempre pronto a receber ordens, incapaz que é de formar opiniões e conceitos que extrapolem o senso comum.

    E como cumpridor de ordens, tanto faz que elas venham de Marighela, de José Serra, de Temer ou do Departamento de Estado Americano. Farinha pouca, meu pirão primeiro.

    Nada como uma boa crise, seja ela econômica, política e social. Se misturadas, melhor ainda. Revelam e acentuam o caráter e a honradez de muitos e a pequenez de outros. 

  16. O dedo duro do Marighella foi buscar mais dolares para o Golpe

    Desista! o golpe já esta pago! e seus mercenários estarão salvos se não houver reação!

  17. O melhor da ida de Aloysio

    O melhor da ida de Aloysio Nunes a Washington foi a “pegadinha” dessas valorosas mulheres que pediram pra tirar fotos com o cara, que ficou todo pimpão. Até que elas sacaram seus cartazes e vozes: “Não vai ter golpe, vai ter luta!”

     

    1. Uma pequena ação que vale por milhões.

      Esta ação política de duas senhoras que de forma singela e simples mostraram cartazes deixando claro que há um golpe no Brasil, desmitifica toda a empáfia do enviado do golpe aos USA.

      Uma ação simples, porém altamente forte que mostra a força da ação anti-golpe no Brasil e no exterior, os próprios emissários deverão chegar escondidos e sem dar nenhuma banda, que também para os olhos do observador estrangeiro deixará claro o medo de atos públicos.

      Atos simples e sem grande aparatos servem tanto como atos mais elaborados e nem por isto menos impactantes.

  18.  
    No amanhecer de primeiro de

     

    No amanhecer de primeiro de abril de 1964, ao acordar recebo pelas fuças a notícia que a gorilada golpista já havia tomado as estradas com os tanques de guerra que pertencem ao povo brasileiro para defesa do País. Assim juravam, os homens a quem cabia a guarda daqueles equipamentos. Todavia, como um Temer qualquer, o general Mourão, recalcitrante golpista, volta a delinquir. E, naquela ocasião roubando os tanques do exercito para assaltar o Palácio da Alvorada. Tempos tristes aqueles… mas…não podemos negar, mesmo repudiando os golpistas de antanho não podemos acusá-los, generalizando, de tão covardes e hipócritas como os contemporâneos safados envolvidos na atual patranha. Claro! Muitos deles são recalcitrantes, os marinhos e a fieb estão ai pra não deixar dúvidas quanto a isso. 

    Na verdade, as divagações que faço, decorrem da visualização dessa infame e hororosa figura de traidor aluysio nunes. Não vale repetir, todos conhecem estilhaços, fraguementos, da suposta história um tanto esquisita e obscura desse indivíduo. Assim como, a do josé serra. É impossível uma biografia verossímil de um desses dois trastes. Aliás, de nenhuma valia seria, escrever sobre estas injúrias ambulantes, serviria apenas pra nos apoquentar e, envergonhar.

    Interessante esse fenómeno… lembro exatamente agora, do início dessa danosa ocorrência, capaz de causar prejuizos mais graves que a recente estiagem que nos assolou . Me refiro a essa monumental safra de traidores, que de repente eclodiu no Brasil. Os ovos da praga começam a eclodir, numa velocidade incrível, logo após o ponta-pé na bunda do traidor mor FHC. Porrada desferida pelos eleitores, ao conduzir o metalúrgico Lula para governar o Brasil. Vejam os senhores, os hábitos noturnos, a preferência pelos socavões, grotas, subterrâneos, e subterfúgios utilizados pelo gajo.

    Com quais propósitos, os golpistas teriam escalado um antigo motorista do grande Maringuela, inimigo mortal do Pentágono e asseclas, e, atualmente chofer do temer, facínora  subalterno a Wall Street. Como escalara um ex-“terrorista”? Como obteve esse *salvo-conduto? Se o Mandela, que nada tem pra ser citado próximo a essa pocílga da qual  tratamos, mas, este heroi reconhecido pelo mundo, por ser declarado pelos tarados do Pentágono como terrorista, era impedido de ir a Washingto. Como explicar, o mequetrefe do aluysio 300mil ter ficha limpa para ir a Washington explicar aos mentores oficial de golpes em toda America Latina, que a patranha que promovem contra o Brasil não é golpe…kkkkkkkkkkkkk kkkkkkkkk kkkkkkkkkk Ufa.

    Orlando

    *O Salvo-conduto do Aluysio. Teria sido expedido pelo mesmo despachante do salvo-conduto que o Serra ganhou do Pinochet para fugir do Chile pra Washigton?

     

     

  19. !

    Mais provável os gringos explicarem para ele o quê aconteceu de fato em seu próprio país . 

    Ao contrário do senador que acusa Dilma de crimes de responsabilidade , acho que os americanos não devem ter esquecido o entreguismo da era FHC , o qual foi regiamente premiado pelo congresso americano por serviços prestados ao financismo internacional . 

  20. Quem é o pai do golpe?

    O PSDB iria fazer essa “gracinha” para o PMDB de graça?

    E por que justo o PSDB é o interlocutor e não o próprio PMDB?

    O PMDB é apenas a ponte para a tese da legalidade…

    O temer tem prazo de validade…

    A espada do Moro + MP cortará a cabeça dele se o acordo não for honrado…

    E a validade acaba em 2018!

    O objetivo agora é: Excluir o LULA e o PT das próximas eleições!

    CRIMINALIZAR O PT!

    Ficou difícil de esconder…

    O PSDB É O BRAÇO POLITICO DO GOLPE!

    Por isso com o aécio 7 vezes delatado, não aconteceu ABSOLUTAMENTE NADA!

    VERGONHA!

  21. Tarde demais, Aloysio

    Lauro Jardim, que não se pode dizer ser simpático ao governo, mostra em seu blog no Globo que a mídia internacional, em sua maioria, não comprou a tese de seus patrões sobre o “impitman”.

    Pesquisa: mídia internacional tende a posição favorável sobre Dilma

    http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/pesquisa-midia-internacional-tende-posicao-favoravel-sobre-dilma.html

    Para os observadores internacionais, golpe é golpe. Ponto.

    O grande medo da mídia brasileira é se ver desmoralizada perante o mundo.

    Sugiro tentar emplacar a tese de que a mídia internacional ou é petista ou foi comprada pelo PT.

     

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