Foto: Reprodução/TVT
Jornal GGN – No programa Melhor e Mais Justo, da TVT, os especialistas César Prata, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), Paulo Cesar Smith Metri, Conselheiro no Clube de Engenharia, e João Antonio de Moraes, secretário de Relações Internacionais da Federação Única dos Petroleiros (FUP), debatem a atual situação da Petrobras, com a venda de ativos e a mudança na política de conteúdo local para a cadeia de gás e petróleo.
O representante da ABIMAQ explica que a Petrobras “sempre foi uma empresa indutora de desenvolvimento, uma grande parceira da indústria”. Para ele, a política de conteúdo local se faz necessária já que o país ainda sofre de algumas “doenças crônicas”, como as altas taxas de juros e o câmbio, que não estimulam o desenvolvimento industrial.
“Esse governo [Temer] veio com uma mentalidade de economia liberalizante. Eles acreditam piamente que você colocar regra de conteúdo é algo descabido”, afirma Prata. Para ele, sem as regras, “nós vamos destruir um pouco daquilo que a gente conquistou”, alertando para o risco de aumento do desemprego na área.
Assista o programa completo abaixo:
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Golpistazinho de uma figa!
“César Prata, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ)”
Saíba, senhor César, que eu, junto com outros milhões de brasileiros, ficamos tentando formular pensamento crítico que vai em contro a salvação do senhor e da sua turma, mas, tecnicamente, juntos, não merecem a nossa consideração.
Quem liga???
Quando a PF atingiu Daniel Dantas, a imprensa e o STF interferiram. Destruíram a reputação de um juiz e de um delegado da PF. Quando o assunto foi a carne. A imprensa, os pequenos proprietários, os empregados gritaram. Quando foi Petrobras ninguém ligou, os engenheiros, a cadeia produtiva, a imprensa, o STF e nem os petroleiros se manifestaram. O resultado é esse.
Dou parabéns a todos os engenheiros e profissionais da Petrobras por essa desgraça.
Hidrocarbonetos continuam lucrativos em todo o planeta
Aqui no Brasil não é diferente, basta ver o enrosco do Porto do Açu, onde tudo gira em torno da cadeia de petróleo, com um fundo abutre no controle e a Brookfields querendo entrar, junto com Arabes, e Chineses, todos banbando por uma migalha neste negócio.
O Gás é a estrela da vêz, com os Canadenses buscando se posicionar de forma estratégica na cadeia logística, tentando controlar a produção, transporte e distribuição, negócios de Bilhões de Dólares.
É preciso que o governo brasileiro mantenha uma posição pragmática para não frear os negócios nem deixar os espertalhões do mercado, como o fundo abutre que ficou com o Açu, tomarem a si as decisões estratégicas nesta cadeia que é, como sempre foi, a chave de ouro para o Brasil sair da crise por cima.