Ronaldo Bicalho
Pesquisador na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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O Pré-sal, a Indústria e a Lava-Jato

Por Ronaldo Bicalho

Do Canal GEE

Neste episódio do programa InfoPetro, Carlos Frederico Rocha, Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, fala sobre os grandes desafios da política industrial associada ao Pré-sal e analisa os impactos da operação Lava-Jato sobre este esforço de qualificação tecnológica e industrial ensaiado pelo país.

Parte 1

https://www.youtube.com/watch?v=qtIhQWsgbTE?list=PLbBdoHzCTBSl_ORdSaL9olSDG_ne0q-9k]

Parte 2

[video:https://www.youtube.com/watch?v=5WDyjNdFcKo?list=PLbBdoHzCTBSl_ORdSaL9olSDG_ne0q-9k

Ronaldo Bicalho

Pesquisador na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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  1. Pois é, uma coisa é afastar

    Pois é, uma coisa é afastar da Petrobras as pessoas que cobravam caixinhas (no caso, caixonas) das empresas nacionais e estrangeiras que queriam participar da independência do Brasil na matriz energética do petróleo. Outra coisa é inviabilizar a indústria petrolífera nacional por conta dessa meia dúzia de pessoas. Fico pensando… será que nessa história de Lava Jato tem a interferência efetiva, deliberada da indústria internacional do petróleo? Ou será que as ações que buscam, a pretexto do combate à corrupção, sabotar o pré-sal partem de agente brasileiros?

     

    Não me surpreenderia se soubesse que pessoas nascidas brasileiras – sei lá, aquele juiz Sérgio Moro, por exemplo – estivessem a serviço da indústria internacional, mesmo que sem ser para ganho direto pessoal… mesmo que não tenha sido subornado para sabotar nosso país mas simplemente porque tem em si parte da ideologia conservadora que reza que outros paises – os EUA, por exemplo – podem prosperar, mas nós, Brasil, somos fadados à submissão, num tipo de Destino Manifesto às avessas.

     

    E o que dizer de algumas firmas brasileiras como a Globo, a Abril e o OESP – para ficar só nos associados do IMIL – que têm comemorado às largas cada derrota brasileira na senda da prosperidade, da soberania e da independência no setor petrolífero? Não seria o caso de, a bem do caminhar tranquilo por tal senda, fôssemos muito rigorosos na fiscalização desse IMIL, considerando-o algo como era o IPES/IBAD nos ’60?

     

    Ok, é impossível – além do que seria burrice – isolarmo-nos do comércio internacioal. Mas será que nossa inclusão precisa se dar sempre através da submissão ao capital estrangeiro? Até quando continuaremos seguindo o script que nos foi determinado pelos EUA no século passado? Sim, podemos mandar nosso filhos para estudar nos EUA, podemos até mesmo mudar para Miami… mas se acontecer o que acontece em 99% dos casos, ou seja, continuarmos no Brasil, mesmo, e nossos filhos també, e os filhos deles também… quanto tempo levará para que até os setores mais conservadores do Brasil saquem que ou fazemos daqui um lugar próspero para todos ou nenhum de nós será próspero de verdade?

     

    Sei que é difícil até parar de fumar, o que dizer então de interromper vícios de pensamento e cultura de colônia e submissão? Mas bem que o consevadores podiam se esforçar um pouco, para o próprio bem, até. E nem que acabe acontecendo de alcançar a prosperidade quem hoje é pobre… que que tem? Quem não é próspero hoje passa a ser mas quem já é não vai perder… Pode perder a exclusividade da prosperidade mas não a prosperidade em si.

     

    Parece aquela história de exaurir os recursos terrestres porque a colonização de outros planetas está aí, facilima tecnológicamente, a quem tiver rcursos para tanto… coisa que apenas no ciname é possível, na realidade não. Mas será que o pensamento colonialista não vai sair dessa loucura saudosa dos tempos em que ainda havia terra a conquistar no mundo? Até quando os consevadores viverão no século 15?

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