Investimento estrangeiro chega a US$ 2,8 bilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os investimentos estrangeiros diretos (IED) somaram ingressos líquidos de US$ 2,8 bilhões ao longo do mês de fevereiro, segundo levantamento do Banco Central (BC). No período, os ingressos líquidos em participação no capital de empresas no País atingiram US$1,3 bilhão, enquanto os desembolsos líquidos de empréstimos intercompanhias totalizaram US$1,5 bilhão. Em doze meses, os ingressos líquidos de IED somaram US$ 60,1 bilhões, equivalentes a 2,82% do PIB (Produto Interno Bruto).
 
Os investimentos estrangeiros em carteira apresentaram ingressos líquidos de US$ 2,2 bilhões, compostos por entradas líquidas de US$ 1,2 bilhão em ações de companhias brasileiras e ingressos líquidos de US$ 998 milhões em títulos de renda fixa. Os investimentos em títulos de renda fixa negociados no País somaram ingressos líquidos de US$ 2,4 bilhões. 
 
Já as amortizações líquidas de bônus públicos negociados no exterior, incluindo recompras em mercado secundário, somaram US$ 579 milhões. As amortizações líquidas de notes e commercial papers atingiram US$800 milhões no mês. As operações em títulos de renda fixa de curto prazo negociados no exterior registraram amortizações líquidas de US$37 milhões.
 
De acordo com a autoridade monetária, os investimentos brasileiros diretos no exterior registraram aplicações líquidas de US$ 264 milhões, compreendendo aplicações líquidas de US$ 561 milhões em aquisição de participação no capital de empresas no exterior, e ingressos líquidos de US$ 297 milhões provenientes de empréstimos intercompanhias de filiais no exterior às matrizes brasileiras.
 
Os outros investimentos brasileiros no exterior apresentaram retornos líquidos de US$ 100 milhões, compreendendo, dentre outros, redução de US$ 429 milhões no saldo de depósitos mantidos por bancos brasileiros no exterior, e expansão de US$1,1 bilhão em depósitos de empresas não financeiras. Os ingressos líquidos referentes aos empréstimos e créditos comerciais de curto prazo concedidos ao exterior somaram US$871 milhões no mês.
 
Os outros investimentos estrangeiros no País registraram ingressos líquidos de US$4 bilhões. O crédito comercial de fornecedores somou desembolsos líquidos de US$ 2 bilhões, concentrados em operações de curto prazo. Os empréstimos de médio e longo prazos somaram ingressos líquidos de US$ 903 milhões, com destaque para os desembolsos líquidos de empréstimos diretos, que somaram US$ 649 milhões; e de compradores, com um total de US$ 176 milhões. As operações de curto prazo geraram desembolsos líquidos de US$ 1 bilhão.
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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