Projeção de déficit primário chega a R$ 170,5 bilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Congresso precisa autorizar que o país encerre o ano com déficit

Jornal GGN – O governo interino do presidente Michel Temer trabalha com estimativa de déficit primário de R$ 170,5 bilhões para 2016. A projeção supera o déficit de R$ 96,7 bilhões informado em fevereiro pela equipe econômica da presidenta afastada Dilma Rousseff.

Segundo informações da Agência Brasil, a informação foi dada em coletiva concedida pelos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Romero Jucá. Ontem (19), Jucá havia informado que a nova meta só seria anunciada na segunda-feira (23), mas o governo adiantou a informação.

De acordo com informações da agência de notícias Reuters, Meirelles declarou que o rombo fiscal “embute frustração de receitas e incorpora o pagamento de diversas dívidas e pagamentos atrasados, além da renegociação de dívidas de Estados junto à União”, ao mesmo tempo em que a meta “não contempla medidas que estão sendo estudadas e serão anunciadas em breve para melhorar as contas públicas”.

Hoje, por lei, tem de ocorrer a divulgação do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, documento bimestral de publicação obrigatória, até o dia 22 de cada mês.

 

 

(com Agência Brasil e Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

3 Comentários

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  1. É a demanda agregada,

    É a demanda agregada, estúpido!                        

    Preciso ver os números, mas me parece que se trata que aprovar um déficit que permita ao governo tentar sustentar a demanda agregada. Claro que o argumento será a “herança maldita”. Para efeitos práticos (e urgentes), é simplesmente abrir espaço para um mínimo de política anticíclica, embora isso jamais seja reconhecido. O que foi negado à Dilma, será, é claro, concedido ao golpismo pelo congresso. Mas é preciso manter o discurso: os “economistas tipo globo news” dirão que é um mal necessário… desde que seja aprovada a reforma da previdência, o corte dos gastos sociais, a focalização etc. etc…. E o não dito é simplesmente a realocação do fundo público para…. os rentistas, evidentemente.

    Mas a resistência cresce. E muito. Por isso, eles não esperavam. Reconheçamos: a Dilma como opositora está sendo BRILHANTE. Não há outro termo. Não lhe falta coragem e caráter. Faltou competência política e conceitual para não ceder à lógica do mercado, para não ceder aos DOIS (*) bancos que controlam a política econômica deste desgraçado país.. Mas ela e outros estão redescobrindo o povo, do qual nunca deveriam ter-se afastado.

     

    (*) Aliás, não é só uma lei contra a monopolização da mídia que precisamos. Devemos pensar nessa absurda concentração bancária.

  2. Fundo do poço

    Pouco mais de uma semana à frente do ministério da fazenda, Henrique Meirelles declara o valor do déficit fiscal absurdo, provocado por um governo inábil, incompetente, e perdulário. O governo Temer terá a oportunidade de mostrar exatamente o contrário: ser hábil, competente e parcimonioso. Não será fácil, pois além do tempo curto, sempre terá o ladrar dos cães, verdadeiras matilhas de aproveitadores e viúvas do PT.

  3. Fundo do poço

    Pouco mais de uma semana à frente do ministério da fazenda, Henrique Meirelles declara o valor do déficit fiscal absurdo, provocado por um governo inábil, incompetente, e perdulário. O governo Temer terá a oportunidade de mostrar exatamente o contrário: ser hábil, competente e parcimonioso. Não será fácil, pois além do tempo curto, sempre terá o ladrar dos cães, verdadeiras matilhas de aproveitadores e viúvas do PT.

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