Fazenda anuncia Projeto de Lei Orçamentária Anual

Jornal GGN – Na última quinta-feira (28), o governo federal apresentou o Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2015. Com uma previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) na casa de 3% e inflação de 5%, o salário mínimo deve ser fixado em R$ 788,06, um aumento de 8,8% em relação aos atuais R$ 724,00.

Durante coletiva de imprensa, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que “No próximo ano, a equação é de menos inflação e mais crescimento”.  Ele justificou que a projeção otimista do PIB se deve à melhora do cenário econômico, tanto nacional, quanto internacional. “Os problemas conjunturais que tivemos no início desse ano não vão se repetir em 2015”, garantiu.

Mantega explicou quais foram os fatores externos e internos que chamou de problemas conjunturais:  recuperação lenta da economia internacional (com exceção dos Estados Unidos); incerteza na condução da política monetária do banco central norte-americano (o Federal Reserve); seca prolongada no Brasil, que elevou as tarifas de energia e pressionou a inflação; crédito escasso; e redução dos dias úteis no segundo trimestre devido à Copa do Mundo, o que levou a uma queda na produção industrial e no consumo. “Essas circunstâncias foram passageiras e podem ser revertidas”, afirmou.

Sobre o aumento no salário, o ministro lembrou que é uma política de governo há mais de uma década, fato que derruba a velha teoria de que o aumento no mínimo causa desemprego. “Nós aumentamos o salário mínimo todos os anos e o desemprego atingiu o seu menor patamar”.

Além disso, Mantega defendeu que a projeção de inflação em 5% é realista. “A inflação atualmente está bem comportada. Não há razão para que ela sofra as pressões que teve no início de 2014”. Ele explica que, com a inflação controlada, o Banco Central começou a liberar o compulsório para aumentar o crédito.

O orçamento manteve a meta de resultado primário para o setor público em 2,5% do PIB (R$ 143,3 bilhões). Na divisão, a meta para o Governo Central é de 2% do PIB (R$ 114,7 bilhões) para os governos regionais é 0,5% do PIB (28,7 bilhões).

Mantega disse ainda que o governo vai tentar reduzir despesas para ajudar o Banco Central a fazer uma política monetária mais flexível para produzir primários maiores.

Com informações da Assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda

 

Redação

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