A grande imprensa, de um modo geral, não parece querer dar a devida atenção ao fato histórico que se iniciou com a posse de Dilma Roussef, primeira mulher e ex-guerrilheira a assumir a presidência da república.
Prefere devanear assuntos que, apenas e tão somente, parcialmente merecem destaques.
O fato é que, desviando o foco, diminuindo a grandiosidade do momento, prefere apostar em repercussões superficiais, criar um personagem e repercuti-lo a exaustão.
O personagem-cortina-de-fumaça do momento é a bela esposa de Michel Temer, Marcela Temer, não que ela não mereça os elogios por sua beleza e sua conquista ao lado marido. Mas usá-la para desviar e tentar diminuir a grandeza do momento é por demais pequeno.
(…)No fim das contas, o enfoque exagerado sobre os atributos físicos da esposa de Temer, desmerece qualquer de suas qualidades e capacidades que possua, e em pleno período em que uma mulher alcança o posto máximo da república, democraticamente, a imprensa retrata a vice-primeira dama como apenas uma bela mulher, cliché do machismo, como se fosse isto requisito para se alcançar o sucesso e/ou representar sinônimo de conquista.
Viva a beleza de Marcela Temer, abaixo a pobreza d’alma, a feiúra interior da grande imprensa conservadora…
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