A cronologia dos eventos da Revolução no Egito

Por Bobo

Comentário ao post “Presidente do Egito é deposto pelas Forças Armadas

Da wikipedia em ingles:

https://en.wikipedia.org/wiki/Timeline_of_the_2011_Egyptian_revolution_u…

O que segue é um sumario cronológico dos maiores eventos que ocorreram após o decreto de 22 de novembro de 2012 de Mohamed Morsi. Este artigo documenta parte da terceira onda da revolução Egiepsia de 2011-2012.

Milhares de manifestantes começaram a protestar contra o presidente egípcio Mohamed Morsi em 22 de Novembro de 2012, após o presidente garantir a si mesmo poderes ilimitados para “proteger a nação, e o poder de legislar sem supervisões judiciais ou revisões dos seus atos. Morsi, seguindo os decretos, esforcou-se para passar um referendo sobre uma constituicao com moldes Islamicos.

*O referendo teve 64% de aprovação mas apenas 33% de participação do eleitorado.

As demonstrações foram organizadas pela oposição Egipsia e por indivíduos, a maioria liberais pro-democratas, esquerdistas, secularistas e cristãos. As demonstrações resultaram em violentos encontros entre membros da Irmandade Muçulmana -apoiados pelo Partido da Liberdade e Justiça – e manifestantes contra Morsi, com dezenas de mortos e centenas de feridos. Manifestantes se juntaram do lado de fora do palácio presidencial, que por sua vez foi cercado por tanques e veículos blindados da Guarda Republicana. Os manifestantes contra Morsi apenas no Cairo chegaram a mais de 200.000 em alguns protestos.

Alguns conselheiros de Morsi renunciaram em protesto, e muitos juízes também falaram contra suas ações. Renunciaram, o ministro das comunicações, Rafik Habib (Vice-presidente cristão do Partido da Liberdade e Justiça da Irmandade Muçulmana, e Zaghloul el-Bashi (Secretario Geral da comissão de supervisão do referendo constitucional). Sete membros dos 17 do conselho presidencial de Morsi renunciaram em Dezembro de 2012.  

Em 8 de Dezembro de 2012, Morsi, com um novo decreto, anulou o decreto que aumentou seus poderes presidenciais e removia as revisões judiciais dos seus decretos, mas os efeitos do decreto anterior foram mantidos. George Isaac do Partido da Constituição disse que o novo decreto de Morsi não oferecia nada de novo, o Fronte da Salvação Nacional o rejeitou como uma tentativa de manter as aparências, e o Movimento 6 de Abril e Gamal Fahmi do Sindicado dos Jornalistas Egipsios disseram que o novo decreto falhou em lidar com o problema “fundamental”, que estava na assembleia que iria fazer a nova constituição.

Luis Nassif

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