“A gente só fica em área de risco porque não tem para onde ir”: a tragédia do “morar mal”

A tragédia da região serrana do Rio de Janeiro esconde por trás do número de vítimas fatais, feridos e desabrigados a face cruel de um sistema econômico que expulsa, silenciosamente, as pessoas para áreas de risco por não poderem se alojar em locais seguros e com infraestrutura pública digna, com drenagem, água, esgoto, pavimentação, oferta de lazer e entretenimento, porque é caro, não está ao alcance de todos.

“Morar bem”, na plenitude do termo, é reservado ainda para pequenas parcelas da sociedade.  O direito a moradia digna, deveria estar na pauta do dia da sociedade, nas comissões do congresso, ser, de fato, eleita como um direito de todos, sustentado por políticas públicas, em todos os níveis de governo, com alocação dos mais diversos recursos para universalizar o direito a casa, em condições humanas e em áreas seguras.

O reconhecimento inequívoco do direito a moradia como um bem natural do ser humano e garantido por um conjunto de leis sociais aplicáveis, não apenas mero produto comercializável, para quem puder pagar, nas condições que o mercado apresentar. 

 
 
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Redação

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