Emir Sader: “ MinC tem assumido posições das quais discordo frontalmente”
Em uma nota curta e grossa, a ministra da cultura, Ana de Hollanda anunciou que Emir Sader não assumirá mais a direção da Fundação Casa de Ruy Barbosa.
Com este anúncio a ministra toma partido do fato e encara como ofensa pessoal o que foi atribuído pela Folha de São Paulo ao sociólogo: tê-la chamado de autista em uma entrevista concedida por ele ao diário paulistano.
A desistência de nomeá-lo atende aos chamados sedentos de vingança de setores mais conservadores da conservadora imprensa brasileira, acende a luz amarela no ministério e dá “pano para manga” para um possível “disse-me-disse”, alimentado por notinhas maldosas na mídia e comentários prós e contras o sociólogo Emir Sader.
Gera uma crise desnecessária no seio do governo e põe em xeque o rearranjo político em curso do ministério da Cultura.
A ministra não aceitou as explicações dadas por Sader, em que afirmou que “a entrevista é editorializada desde o título até o final. Não tem nem a generosidade de te dar a palavra e depois, no final, dizer o que acha. É tudo editorializado”.
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