Por daSilvaEdison
Nassif,
O Estadão apanha um punhado de personagens reais, todas ligadas ao negócio do transporte aéreo de cargas, embaralha tudo e depois passa a estabelecer vínculos e responsabilidades inexistentes entre elas.
O negócio começa com o emaranhado da nossa legislação que se preocupa em impor um índice de 80% do capital nacional na composição da empresa e a obrigação de registrar as aeronaves em solo brasileiro.
Tudo muito bonito.
Alguém já se preocupou em saber o que fez o David Neeleman, da Jet Blue, para montar aqui, com dinheiro do americano, a brasileirinha Azul?
Todo mundo sabe que o Alfonso Conrado Rey é o grande imperador por trás da MTA.
E o Estadão citou um cidadão peruano e deixou de lado a “Cielos del Peru” , outra grande empresa do conglomerado encabeçado pela americana “Centurion”.
No meio dessa confusão entra o QuaQuá, ou Coronel Arthur, ex-quase-tudo no meio aeronáutico.
E nem poderia ser diferente.
Como na área médica quem pode, e quando precisa, corre para o Sírio em São Paulo, no meio aeronáutico temos dois bambambãs: O Coronel QuaQuá e o super compadre Roberto Teixeira.
É inevitável e, para o bem e para o mal, sempre que aparece alguma demanda nessa área aparece um ou outro; ou até os dois.
O QuaQuá com sua Martel assessora meio mundo, com foco nas questões tecnico operacionais e de regulação. E o Teixeira com sua banca está sempre metido quando o tema é a questão societária.
E o Estadão deduz que o QuaQuá é sócio do argentino na MTA porque o seu nome aparece em todos os feitos da ANAC relativos à MTA.
Mas essa é a especialidade do Coronel e para isso foi contratado e deve ter sido pago, mesmo que de forma irregular, em algum paraíso fiscal.
O próprio Estadão noticiava em 2007 a demanda de um grupo de turistas brasileiros contra uma empresa americana:
Após viagem frustrada, família espera 13 anos por indenização
Em valores atuais, família Di Santo já tem quase R$ 1 milhão para receber por causa de atrasos de empresa aérea31 de julho de 2007 | 19h 24
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,,27749,0.htm
E quem era o defensor da empresa americana aqui no Brasil?
Exatamente ele, o QuaQuá.
E nem por isso o Estadão conclui que o Coronel fosse proprietário da americana World Airways.
Tampouco estranhou o fato do Coronel sócio de empresa aérea estar metido em picuinhas do cotidiano de uma empresa americana e seus passageiros brazucas, ainda mais contra os patrícios.
Para além do QuaQuá, essa dos Correios comprar da MTA os velhos DC-10 que não são da MTA é hilária.
O Estadão, se não estiver movido por interesses escusos, seria motivo de um bom Quaquaraquaqua.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.