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Futuro ministro das Relações Exteriores de Bolsonaro rebate críticas de Celso Amorim, sugerindo revisão da política externa dos últimos anos
Foto: Valter Campanato/ABr
Jornal GGN – O futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, usou sua conta no Twitter para rebater críticas do chanceler Celso Amorim sobre seu perfil que espelha o “nacionalismo” do presidente norte-americano Donald Trump, ao mesmo tempo que considera o nazismo um movimento de esquerda. Amorim avaliou, ainda, que se as posições de Araújo e Bolsonaro forem postas em prática, o país entrará na “Idade Média”.
“Celso Amorim diz que representou um retorno à Idade Média. Não entendi se é crítica ou elogio, mas informo que não retornaremos à Idade Média, pois temos muito a fazer por aqui, a começar por um exame minucioso da ‘política externa ativa e altiva’ em busca de possíveis falcatruas”, escreveu o futuro chanceler.
“Política externa ativa e altiva” foi uma frase utilizada a amplamente por Amorim quando esteve na frente do Ministério das Relações Exteriores nos governos Lula, entre 2003 e 2010, defendendo maior protagonismo do Brasil nas relações comerciais.
O anúncio de Araújo para o cargo, na última quarta-feira (14), foi recebido com preocupação por especialistas e instituições. Em nota, a organização não-governamental Observatório do Clima chamou de “estarrecedora” a escolha do embaixador, por suas declarações contrariarem a tradição de equilíbrio da política externa brasileira.
“O radicalismo ideológico manifesto nos escritos do futuro ministro cria, ainda, uma ameaça para o planeta, ao negar a mudança do clima e, presumivelmente, os esforços internacionais para combatê-la”, completam em um trecho da nota.
O jornal inglês The Guardian também avaliou a escolha do presidente eleito como preocupante no artigo ‘Novo ministro das Relações Exteriores do Brasil acredita que mudança climática é uma trama marxista’, pontuando que o chanceler é funcionário de nível médio e escreve sobre a “criminalização” da carne vermelha.
Nos bastidores da Comissão Europeia a escolha de Araújo também suscitou debate. Em 2017, o diplomata publicou um artigo nos Cadernos de Política Exterior, do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) considerando que a Europa vive hoje um “isolamento histórico”.
Durante toda a campanha presidencial, Bolsonaro afirmou que iria montar um governo “sem viés ideológico” incluindo na atuação nas relações exteriores. No dia em que anunciou a escolha de Araújo elogiou sua carreira no Itamaraty:
“Ele [futuro ministro] tem 29 anos no ministério, então é uma pessoa bastante experiente já, apesar de ser uma pessoa jovem, com 51 anos de idade”.
Celso Amorim diz que represento um retorno à Idade Média. Não entendi se é crítica ou elogio, mas informo que não retornaremos à Idade Média, pois temos muito a fazer por aqui, a começar por um exame minucioso da “política externa ativa e altiva” em busca de possíveis falcatruas.
— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) 18 de novembro de 2018
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Exames
O Itamaraty deveria fazer exames psicológicos periódicos nos seus integrantes.
Esse aí com certeza precisa de tratamento.
urgente.
Foi muito boa a escolha do
Foi muito boa a escolha do ernesto para o cargo. O nível intelectual dele está à altura do nível intelectual da famiglia bozonazi.
Corja de fascistas limitados
O Boçal está loteando o executivo com uma corja de afetos fascistas, estúpidos, limitados, corruptos! Uma máfia de farsantes perigosos sem nenhum preparo. O único projeto que têm é o de perseguir seus adversários e desafetos políticos. Essa besta disse que sua política externa vai ser a de buscar possíveis falcatruas. Quer dizer, um ser repulsivo, sem nenhum preparo, totalmente desequilibrado e que não sabe nada de relações externas. Um bronco. Estamos perdidos! O Brasil acabou!
Assustador!
Tenho que me desligar um pouco, do contrário fico doente! Inconcebível o que está acontecendo ao nosso país. Além de todos adjetivos usados por você, acrescento o de fanáticos paranoicos. Imagino aqueles psiquiatras que fizeram a carta aberta mostrando tudo o que poderia acontecer. Haja consciência e coração para aturar tal infortúnio! Que desgraça! Desgraçados!
“…retorno à Idade Média. Não entendi se é crítica ou elogio”
Idade Média para ele é idade entre 25 e 35 anos. Por isso que ele não entendeu…
O cara tá preparadíssimo pra botar pra quebrar.
Santo Deus!
“Exame minucioso” devia ter sido feito sobre esse fulano
Falcatruas foi o que fizeram Bolsonaro Pai & Filhos para ganharem a eleição.
O Ernesto não pode mesmo
O Ernesto não pode mesmo fazer política altiva, ficando de quatro para o salvador do ocidente.
Uma Safra Medíocre
“… O que dizer então do futuro chanceler do Brasil, sabatinado e sacramentado pelos filhos do Bolsanaro? Diante das bobagens ditas e escritas por Eduardo Fraga Araújo, pergunta-se no exterior se o Itamaraty não submete seus quadros a exame psicotécnico.
…..
O cidadão mistura Cristo, Deus, política e globalização e produz uma maionese ideológica quase absurda. De dar inveja ao Pai Ubu, criado por Alfred Jarry… Os Bolsanaros ficaram impressionados. Vai ver que foi exatamente porque não entenderam nada.
….
Se alguém repetir no meio da avenida Rio Branco que “a fé em Cristo significa lutar contra o globalismo” e outras sandices desse nível correrea o risco de ser internado. Mas Eduardo Araújo teve melhor sorte: vai se tornar ministro.
….
O Itamaraty, quem diria, acabou em Araújo. … “
Octavio Costa – Jornal do Brasil, 19 de novembro de 2019.
vou ficar de olho na cena curitibana,
procurando eventos desse tal marxismo cultural. para tentar entender o assunto.
porque até ontem eu não entendia nada de globalização, pelo jeito. até isso virou coisa de comunista.
devem ter sido os sábios filósofos chineses, que convenceram industriais do mundo inteiro a produzir lá.
Vai ver que foi exatamente porque não entenderam nada
“O escritor dinamarquês Hans Christian Andersen (1805-1875), autor de dezenas de contos infanto-juvenis, ainda hoje consagrados, no conto traduzido para o português com o título “A roupa nova do rei”, com a sua refinada ironia, desnuda as mazelas de um reino inominado, mas que, a rigor, poderia ser aplicado a todos, inclusive, nos atuais, alcançando também as repúblicas, notadamente no hemisfério sul.
O rei da obra de Andersen acometido por vaidade extrema, como o são os pavões que se travestem de presidentes nos dias atuais, foi convencido por dois charlatães – que, pelo grau de canalhice de que eram dotados, devem ser ancestrais dos de agora – a mandar confeccionar novas vestimentas, bordadas com fios de ouro.
Ávido pelas novas vestimentas, que o fariam único, o rei cumulou os citados charlatães de vultosas somas de ouro. Esses astutos, cientes da pavonice e dos limitados recursos mentais do rei – um parvo -, fingiam que cumpriam o contrato com ele firmado. Porém, ninguém conseguia enxergar sequer um fio bordado, mas isso não os preocupava; como fazem os charlatães atuais, não mediam palavras e contorcionismos para convencer o rei e os seus asseclas de que estavam trabalhando e que a sua obra seria magnífica.
A trama era tão mal urdida que o rei, mesmo sendo parvo, desconfiou que estava sendo ludibriado em sua boa pavonice, visto que não via nenhum sinal de tecelagem.
Por isso, mandou o ministro da Cultura – curador das Artes do Reino – ir averiguar o trabalho dos tecelões do logro. Este, tal qual o rei, também não viu nada. Mas, com medo da represália e querendo bajular este – como bom bajulador que era -, disse-lhe:
“ – É um trabalho sublime… em seus aspectos de inconcretude material… hã… uma obra-prima em sua fundamentalidade semântica… e visualidade signífica… hã… o imagético e o invisível se fundem num todo de… hã… expectativas estético-formais… neste simulacro crítico… se percebe a função… hã… as funções, semióticas… da transcendente imaterialidade da arte… Assim, neste procedimento referencial do não-objeto… hã… em sua virtual vacuidade… o deslocamento do olhar… em sua intensa… hã… re-significação… a obscurecer ao limite extremo… toda e qualquer possibilidade de reflexão perceptiva… hã… insere-se nesta vertiginosa… pós-modernidade… hã… Mas, por outro lado… o discurso estético… das poéticas da segunda metade do século XX … hã…”.
Chega, já entendi, disse o Rei.
“…pois temos muito a fazer
“…pois temos muito a fazer por aqui, a começar por um exame minucioso da ‘política externa ativa e altiva’ em busca de possíveis falcatruas”, escreveu o futuro chanceler.”
Bem! Pelo menos ele vai fazer alguma coisa com rigor, espero, intelectual.
Se o boçal estudar com rigor e minuciosidade a política externa implementada por Lula & Amorim, não vai encontrar falcatruas, mas vai aprender como nunca como deve ser a posição de uma nação altiva, de cabeça em pé, respeitada mundialmente.
Vai perceber que, no período, nosso país era consultado sempre que havia algo importante no mundo. Vai descobrir que o brilhantismo da gestão fez do ex-chanceler um dos maiores do mundo, elogiado por respeitáveis publicações estrangeiras da área diplomática.
Mas, sinceramente, não creio que terá folego intelectual para um estudo mais profundo. Na verdade nos dará um cano. Vamos ficar esperando o estudo e não sairá nada.
Mas pelo menos esperamos que deixa um bilhete se desculpando pelo furo, pela promessa não cumprida. Pode ser assim: Samba do Arnesto de Adoniram Barbosa
“Ói, turma, num deu pra esperá
Aduvido que isso, num faz mar, num tem importância,
Assinado em cruz porque não sei escrever”
Arnesto*
“Samba do Arnesto” de Adoniram Barbosa
https://www.youtube.com/watch?v=TH5zxAiq0k8&pbjreload=10
Que ótimo!!! Espero que o PT e a esquerda cobrem o resultado!
VAMOS ABRIR A CAIXA PRETA DO BNDES!!!
-Mas os dados do BNDES já estão online excelência… vish…
VAMOS QUEBRAR O SIGILO DE LULA E FAMÍLIA
-Já quebraram excelência… não acharam nada… vish…
DAQUI A 2 MESES JÁ VAMOS VER O RESULTADO DESSE “EXAME”???
EU TO PAGANDO PRA VER ISSO…
No clichê do hospício, sou Napoleão pois penso como Napoleão.
Um puxa-saco de empresa tem política externa mais consistente. Consiste em falar meu chefinho pra lá, pra cá…
Agora, esse inominável vai fazer política de alinhamento!
O que é bastante diferente de pensar igual.
Por outro lado… pensar igual ao Trump não é ser o Trump.
O pior que muitos acreditam nas suas fantasias.
O pessoal que transita aqui jornal, que apesar de ser experiente, não se dá conta que tem uma parcela razoável dos bolsomitos com os mais diversos níveis educacionais que ACREDITAM NAS BOBAGENS QUE DIZEM!
Ou seja, voltando as imagens, o que ela fala ela acredita em grande parte nas suas próprias besteiras.
Esta alucinação coletiva, que muitas vezes atribuem todos os males do país a uma “grande conspiração” corrupta-comunista-gayzista-…, e o pior estão procurando satisfazer a suas fantasias paranoicas procurando A GRANDE CONSPIRAÇÃO PLANETÁRIA.
O comportamento histérico é produto de anos a fio de uma fauna de loucos que se alimenta de uma subcultura altamente paranoica e patética, pois simplesmente eles não compreendem o que é um comportamento baseado numa ideologia racional.
Não pensem que nas hostes bolsonarianas só existem pessoas que dizem besteiras para enganar os outros, não, infelizmente há os convictos, que acreditam em suas próprias idiossincrasias e invencionices.
Pra tu ver Maestri
quando alguém me falou em terra plana, achei que era sacanagem, alguma pegadinha. o cara precisou de um esforço, explicando que não acreditava, mas querendo me convencer que havia ainda quem assim pensasse.
depois dessa terra plana, eu já não duvido de mais nada. o cara não acredita em imagens, dados de satelite, nenhuma informação científica.
para ter certeza que todos entendam os novos rumos:
farão contraponta a “Política externa ativa e altiva” com a “Política externa lacaia e submissa” a turma do trampa.
Decadência
Depois da política externa ativa e altiva, comandada por um dos melhores Ministros de Relações Exteriores que já tivemos, Celso Amorim, o governo eleito será representado por um inexperiente funcionário de escalão inferior do Itamaraty, que se destaca apenas por sua idiossincrasia e devoção a potência estrangeira, no caso os Estados Unidos da América, essa última característica inaceitável para o cargo. Representará apenas o governo e, sem dúvida, envergonhará e prejudicará o Brasil em todos os sentidos.
Destaque
Não subestimemos a mediocridade do cidadão.
Em breve a sua portentosa ignorância terá destaque universal.
Ele representará o caráter e a inteligência política do novo governo.
Poderá até ser indicado para o prêmio Nobel,
digo IgNobel.
UAU!!!
“Não entendi se é crítica ou elogio”
kkkkkkk!!!!!
É um bem-aventurado!
1 – Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus (São Mateus, V: 3)
Ô Glória!!!
É critica, pois um canalha só é elogiado por outro canalha
Acho que o titulo está muito grande
A conferir.
Amoraiza, buenos dias, Hermanita
Vira latismo in natura
Esse deslumbrado aí está doidinho doidinho para tirar os sapatos lá na terra dos seus patrões, os “stêites”.
Falando nisso, alguém se lembra de uma certa frase numa canção que dizia: “êsse é o país que vai pra frente”.
Só que esqueceram de acrescentar: se ajoelha e fica de quatro.
chocado mas não surpreso.
Onde chegamos, onde chegaremos!
O pior, é receber piadinhas, pelo whatsap, de meus parentes portugueses…
Pelo jeito não vai parar tão cedo…