O presidente Lula (PT) comentou, neste sábado (15) em Pequim, sobre a necessidade de países ao redor do globo se articularem pelo fim da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Em declaração a jornalistas, na saída da China em direção aos Emirados Árabes Unidos, o líder brasileiro ressaltou a necessidade de um grupo de países capazes de conversar tanto com o presidente russo, Vladimir Putin, quanto com o ucraniano, Volodymyr Zelensky, para mediar o conflito.
“Eu tenho uma tese que eu já defendi com o [Emmanuel] Macron, com o [Olaf] Scholz da Alemanha, com o [Joe] Biden, e ontem discutimos longamente com Xi Jinping. Ou seja, é preciso que se constitua um grupo de países disposto a encontrar um jeito de fazer a paz”, disse Lula.
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“É preciso ter paciência para conversar com o presidente da Rússia, é preciso ter paciência para conversar com o presidente da Ucrânia, mas é preciso, sobretudo, convencer os países que estão fornecendo armas e incentivando a guerra a pararem, porque eu acho que, quando se começa uma briga – a gente fala em guerra, mas poderia ser uma briga de rua, poderia ser uma greve – é preciso começar e saber como parar”, continou.
“Eu acho que a China tem um papel muito importante, eu continuo reiterando que a China possivelmente tenha o papel mais importante. Agora, outro país importante é os Estados Unidos. É preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz para a gente poder convencer o Putin e o Zelensky de que a paz interessa a todo mundo e a guerra só está interessando por enquanto aos dois. Eu acho que é possível”, ressaltou Lula.
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