Lula vence por 54% de votos válidos no IPESPE; Bolsonaro tem melhora na imagem

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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A vitória de Lula, para onde foram os eleitores de Ciro e Tebet, atuação nas campanhas e aprovação do governo foram medidos pelo IPESPE

Fotos: Reprodução

Lula vence Jair Bolsonaro com 54% dos votos válidos no segundo turno, contra 46% do atual presidente, na pesquisa IPESPE, divulgada nesta terça-feira (11).

Somente entre os eleitores que afirmaram term “muito” ou “algum interesse” em votar neste segundo turno, que ocorrerá dia 30 de outubro, 51% afirmam escolher Lula e 47% Bolsonaro.

A pesquisa perguntou também aos eleitores de cada candidato do primeiro turno qual votarão para o 2º. Os que declararam votar em Ciro no último 2 de outubro, 44% afirmam votar em Lula e 36% em Bolsonaro.

De Simone Tebet, a maioria (55%) afirma que votará em Lula, e somente 16%% em Bolsonaro. Dos demais candidatos, 40% dizem votar em Lula e 33% em Bolsonaro. Ainda, entre os que não puderam ir votar no primeiro turno, 51% diz que votará em Lula e 40% em Bolsonaro.

Outro dado trazido pelo IPESPE é a expectativa de vitória dos candidatos para os eleitores, independentemente de seu voto. Enquanto que 54% acredita que Lula irá ganhar contra 39% de Bolsonaro, há 4% de eleitores de Bolsonaro que acredita na vitória de Lula e há 12% de eleitores de Lula que acredita que Bolsonaro irá ganhar.

O Instituto mediu, ainda, quantos eleitores querem participar ativamente da campanha eleitoral. Há mais eleitores de Bolsonaro (46%) com expectativa de participar da campanha, com o uso de adesivos, bandeiras, manifestações e eventos do que os eleitores de Lula (26%).

O IPESPE trouxe também a a aprovação de Jair Bolsonaro e o mandatário teve melhor avaliação do que na pesquisa anterior, do dia 30 de setembro: caiu de 57% para 52% os que desaprovam e aumentou de 36% para 41% os que aprovam seu governo.

Os estímulos econômicos, com o auxílio Brasil e demais programas pontuais, indicam que fizeram efeito para a percepção, segundo o IPESPE: caiu de 56% para 49% os que dizem que a economia está no caminho errado e aumentou de 35% para 43% os que afirmam estar no caminho certo.

A pesquisa IPESPE ouviu 1.100 eleitores, entre os dias 08 e 10 de outubro, e tem margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Leia a íntegra da pesquisa aqui.

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Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

3 Comentários

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  1. É bom a esquerda acordar. A margem está diminuindo e os golpes baixos virão cada vez mais intensos. Quatro anos mais de Bolsonaro e uma longa noite se abaterá sobre o Brasil. Essa pequena margem não é garantia de nada. Ou saímos para a luta ou perderemos outra vez.

  2. Editorial do Globo, também não ajuda: “TSE foi longe demais no combate à desinformação“. Não pareceu um editorial neutro. Ecoou manifestação, da ANJ e da Abraji, batendo forte nas medidas do TSE impedindo às fake news envolvendo Celso Daniel e ao suposto apoio de traficante à Lula, além de repercutir críticas a Alexandre de Moraes efetuadas pela Abraji. Inquietante. No mínimo.

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