Pesquisa mostra que a economia é um dos pilares da desaprovação do governo Bolsonaro

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jair Bolsonaro permanece com grande desaprovação (61%) dos eleitores brasileiros, segundo pesquisa Ipespe divulgada hoje

O presidente da República, Jair Bolsonaro. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Jair Bolsonaro permanece com grande reprovação dos eleitores brasileiros. Segundo pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta (20), 52% consideram que seu governo é “ruim ou péssimo” e 61% desaprova a sua gestão.

Os números permanecem similares à pesquisa anterior, registrada no dia 12 de maio. Além de reforçar a vitória de Lula nas eleições 2022 (leia aqui) e a desaprovação do governo, o levantamento também trouxe respostas sobre a percepção da população em temas da economia.

Indicando ser este um dos problemas-chave do governo Bolsonaro, 62% acredita que a economia brasileira está no caminho errado, contra 33% que acha que está no caminho certo.

Aumentou em 2 pontos percentuais, ainda dentro da margem de erro, aqueles que acreditam que vão “aumentar ou aumentar muito” as dívidas pessoais (29%) e entre os que afirmam que as dívidas permanecerão como está (32%).

Também permanece alta a percepção de que a inflação aumentou (23%) e de que aumentou muito (72%) nos últimos meses de governo Bolsonaro.

Ainda, um total de 70% dos entrevistados acredita que Jair Bolsonaro tem responsabilidade no aumento dos combustíveis: 25% opina que “um pouco de responsabilidade” e 45% que “muita responsabilidade”.

Em pergunta-chave para o política liberal de Paulo Guedes quanto à privatização de organismos públicos, 49% dos eleitores são contra a privatização da Petrobras e 38% a favor. Ainda, 44% acreditam que o preço dos combustíveis vai aumentar com a desestatização da empresa.

Por outro lado, se o manejo da pandemia de Covid-19 pelo governo Bolsonaro já havia sido um problema para a imagem do mandatário nos últimos 2 anos, agora 56% dos entrevistados afirmam que não estão “com medo do coronavírus”. Somente 11% estão “com muito medo”.

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Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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