Jair Bolsonaro mostrou que não abrirá mão da graça ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a 8 anos e 9 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte, por sua vez, foi pega de surpresa e analisa que precisa atuar com mão firme, mas sem gerar maior isolamento e, possivelmente, abrindo diálogo com Bolsonaro.
Membros do STF (Supremo Tribunal Federal) afirmaram à colunista Monica Bergamo que o indulto de Bolsonaro “pegou o tribunal totalmente de surpresa” e que uma das razões para isso é a falta de comunicação dos ministros com o Palácio do Planalto.
O STF, por outro lado, atuará com defesa da posição do julgamento na última semana, ao mesmo tempo que avalia que precisa abrir diálogo com os outros Poderes.
Além do Planalto, o apoio dos presidentes do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, no Senado, e Arthur Lira, na Câmara, à decisão de Bolsonaro foi mais do que um aviso para a Corte sentir o isolamento.
Nesta segunda (25), durante evento em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, Bolsonaro voltou a defender a medida, afirmando que o indulto “é constitucional e será cumprido”.
“Vou dizer a vocês, como há alguma especulação por aí. Não vou entrar em detalhes. O decreto da graça e do indulto é constitucional e será cumprido. No passado, soltavam bandidos e ninguém falava nada. Hoje eu solto inocentes”, disse.
Assim como o mandatário, Pacheco afirmou que o indulto é constitucional e deve ser cumprido. E Lira defendeu que a decisão de cassar o mandato do deputado era da Câmara e não do STF.
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