Francisco Celso Calmon
Francisco Celso Calmon, analista de TI, administrador, advogado, autor dos livros Sequestro Moral - E o PT com isso?; Combates Pela Democracia; coautor em Resistência ao Golpe de 2016 e em Uma Sentença Anunciada – o Processo Lula.
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Troféu Pinóquio fascista, por Francisco Celso Calmon

Com o tesão e a energia do encanto da democracia, vamos com a brava gente brasileira derrotar esse servil fascista

Reprodução Redes Sociais

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por Francisco Celso Calmon*

Troféu Pinóquio fascista

O 7 de setembro do bicentenário da independência foi transformado num comício nacional com dinheiro do erário, isso é delituoso, fere os princípios constitucionais da Administração Pública.

O mitômano se superou e virou hors-concours na categoria de político mais mentiroso do Brasil, superou Maluf, ganhou o troféu Pinóquio fascista, no formato de um pinico.

“O homem que diz sou
Não é!
Porque quem é mesmo é
Não sou!” *

A necessidade de afirmar-se imbrochável, como diriam os pais da psicanálise: é exatamente a manifestação do complexo traumático de não ser.

“O homem que diz: Dou
Não dá!
Porque quem dá mesmo
Não diz!” *

A sua parceira já confidenciou, segundo veio a público, a sua consternação por não ser correspondida em seus desejos sexuais. 

“O homem que diz: Tô
Não tá!
Porque ninguém tá
Quando quer

Coitado do homem que cai
No canto de Ossanha, traidor!” *

Sonhou em ser um ditador, cantou loas, blefou, enlameou a farda dos militares, que se prestaram ao papel de figuras decorativas de um comício eleitoral, numa efeméride duplamente histórica.

Desconsiderou o protocolo, foi descortês com o presidente de Portugal, e transmitiu para o exterior a imagem de um Brasil ridiculamente estereotipado.

Um circo de horrores fascistas foi o espetáculo patético que o bolsonarismo propiciou neste dia histórico. Não se sabe quanto foi gasto, mas quanto tenha sido, pouco não foi, num país com mais de 33 milhões na miséria, soa como um deboche, uma total ausência de respeito e compaixão à situação social.

Constrangidos pelo imperial presidente, os militares fardados participaram de um comício político-eleitoral, feriram à Carta Magna e o código de disciplina das FFFAA.  

O cancelamento do tradicional desfile cívico-militar no Rio Janeiro foi o ápice do despotismo do ex-capitão para com os comandantes militares da região leste. 

Protagonista e coadjuvantes foram traidores da pátria!

O débito militar com a nação vai aumentando.

Que os “patriotários” se libertem desse prestidigitador corrupto e genocida, cujas grotescas declarações servem de desvio de foco à sua incompetência.

Provocado ou de oficio o TSE tem que tomar medidas, visto que houve desvio de finalidade e (ab)uso da máquina pública para vantagens pessoais. O dinheiro público não pode servir para ferir a Constituição e a promoção da desarmonia entre os poderes.

Isolado pelos demais poderes da República, a sua candidatura brocha por catarse escatológica.

Com o tesão e a energia do encanto da democracia, vamos com a brava gente brasileira derrotar esse servil fascista.

Dia 10 próximo vamos às ruas.

Ditadura nunca mais, bolsonarismo basta, democracia sempre mais!

*Canto de Ossanha, Vinícius de Moraes

O texto não representa necessariamente a opinião do Jornal GGN. Concorda ou tem um ponto de vista diferente? Mande seu artigo para [email protected].

Francisco Celso Calmon

Francisco Celso Calmon, analista de TI, administrador, advogado, autor dos livros Sequestro Moral - E o PT com isso?; Combates Pela Democracia; coautor em Resistência ao Golpe de 2016 e em Uma Sentença Anunciada – o Processo Lula.

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