Pobreza foi reduzida no Brasil, mas desigualdades persistem, diz OCDE

Jornal GGN – A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou, nesta semana, relatório no qual aponta que o Brasil passou por profundas transformações sociais, com redução dos índices de pobreza e crescimento econômico com melhoria da distribuição de renda. Mas a organização alerta, contudo, que o país ainda permanece muito desigual, principalmente na educação, que não acompanhou a economia.

“Há políticas bem sucedidas para disseminar os benefícios do crescimento econômico de forma mais ampla, o que reduziu substancialmente a pobreza e a desigualdade de renda”, avalia a OCDE. “O maior acesso à educação tem permitido que mais brasileiros possam mudar para um número crescente de empregos mais bem remunerados. No entanto, a qualidade da educação não manteve o ritmo com a impressionante expansão do sistema. Há graves carências em infraestrutura física escolar”.

A organização destaca que o Programa Bolsa Família ajudou a retirar cerca de 40 milhões de pessoas da pobreza em uma década. Ao mesmo tempo, a entidade lamenta que que o país ainda enfrente sérias resistências em vencer a burocracia, além de possuir políticas fiscais “fragmentadas”. “O sistema tributário é caracterizado por um baixo grau de progressividade que limita o seu impacto redistributivo”, diz a organização, no documento.

A OCDE, órgão que reúne os 34 países mais industrializados do mundo, aponta ainda que apenas metade da população trabalha na economia formal e, com isso, tem acesso ao crédito. “Ainda há muito a fazer. O Brasil ainda tem um dos maiores níveis de desigualdade do mundo”. Para a entidade, o país levaria duas décadas para chegar, em termos econômicos, ao que os EUA (Estados Unidos) são atualmente.

Com informações do Phys.org

Redação

2 Comentários

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  1. A questão é saber se a

    A questão é saber se a melhora se deve a ações do governo ou é mérito da população e o governo pega pra si.

    Em todo o caso os numeros do governo não fecham a conta, ao mesmo tempo que aumenta quantidade de pessoas dependentes de  subsidio estatal (80 mihões), supostamente uma redução da miséria, deveria estar acontecendo o contrário, em 20 anos deveria ter diminuido a necessidade de subsidio estatal e não o aumento. 

    Como pode um país  com milhões de dependentes de ajuda do governo ser um país de classe média.

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