Polícia Civil não encontra indícios de abuso em ação da Rota

Do G1

Gaeco não encontra indícios de abusos em ação em Várzea Paulista

Reconstituição da operação da Rota foi realizada nesta quarta-feira (17). Investigação não está concluída e faltam ainda alguns laudos da perícia. 

A polícia fez nesta quarta-feira (17) a reconstituição da operação da Rota – grupo de elite da Polícia Militar do estado de São Paulo – em uma chácara emVárzea Paulista (SP). Durante a ação, realizada em 11 de setembro, nove pessoas morreram.

Os 40 homens que participaram da operação retornaram ao local. A reconstituição, que foi pedida pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí, durou três horas. O promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) e responsável pela acusação formal também acompanhou o trabalho. 

Em nota, a assessoria de impresa do Ministério Público informou que, segundo o GAECO – Núcleo Campinas, pelas provas colhidas até o momento não há indícios de abuso ou excesso praticado pelos PMs da Rota na operação em Várzea Paulista.

A reprodução dos fatos foi feita em todos os pontos onde houve confronto entre os PMs e os criminosos. Tudo de acordo com a versão dos policiais e de testemunhas. Os homens presos na ação não participaram da reconstituição. Na delegacia, eles permaneceram em silêncio durante o depoimento.

No dia da ação, a Rota descobriu que na chácara um suposto estuprador seria julgado por criminosos, em uma espécie de ‘Tribunal do Crime’. A menina de 12 anos, que seria a vítima, a mãe dela e o irmão teriam acompanhado o julgamento. Quando os policiais chegaram, os homens tentaram fugir e houve tiroteio.

Na operação foram apreendidos vários carros, uma metralhadora, duas carabinas calibre doze, pistolas, revólveres, 20 kg de maconha, granada e dinamite.

Luis Nassif

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