Alckmin repudia pedidos de intervenção militar e defende reforma política

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O governador Geraldo Alckmin (PSDB) rechaçou, nesta segunda-feira (3), as manifestações que ocorreram an Av. Paulista, no final de semana, pedindo a intervenção militar em função da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo o tucano, é inaceitável esse tipo de pleito em meio à democracia, embora seja compreensível, segundo ele, que as pessoas queiram exercer a liberdade de expressão logo após o processo eleitoral.

“Nós acabamos de sair de um processo eleitoral. As pessoas têm todo o direito de se manifestar. O que nós defendemos é o fortalecimento da democracia. E para isso, tem que se fazer mudanças na legislação para que se tenha mais legitimidade”, disse o tucano. A informação é do Estadão.

No sábado (1), cerca de 2,5 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, participaram de um ato no centro de São Paulo, pedindo o impeachment da presidente Dilma e a intervenção militar.

Até então, apenas o ex-vice-governador Alberto Goldman havia se manifestado sobre o episódio. Ele disse, no mesmo dia do protesto, que nem o PSDB e nem a campanha de Aécio Neves incentivam atos contra a democracia ou a destituição de Dilma do poder. Mas ressaltou que a população ainda está com os “ânimos exaltados”, por conta da disputa eleitoral deste ano.

Ainda segundo o Estadão, Alckmin defendeu a reforma política como forma de enfrentar a crise de legitimidade do sistema atual. Ele se colocou favorável ao voto distrital e à redução do número de partidos políticos no País. “Há de se reconhecer que há uma crise de legitimidade. Mas por isso precisa ser enfrentada com a reforma política e o fortalecimento da democracia”.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

31 Comentários

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  1. “No sábado (1), cerca de 2,5

    “No sábado (1), cerca de 2,5 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, participaram de um ato no centro de São Paulo, pedindo o impeachment da presidente Dilma e a intervenção militar.”

     

    O supra-sumo da maioria brasileira!!!!! k k k k k k k

  2. Até que enfim um político da

    Até que enfim um político da oposição se manifestou sobre aquela manifestação inusitada em São Paulo. A elite branca paulista não se conforma com o resultado da eleição presidencial. Enquanto isso o monstrengo “jornalista” diogo mainardi continua junto com seus inconsequentes colegas do manhattan connection disseminando o ódio dos brasileiros de direita contra nós do norte/nordeste.

    1. Fique tranquilo, Rogerio

      Para cada um dos idiotas do Manhattan Connection existem umas 3.000.000 de pessoas em MG (sou de BH) muitíssimo gratas aos irmãos nordestinos que salvaram o país da destruição neoliberal e do retrocesso a pautas dos anos 90, impedindo que o desastre que aqui aconteceu na administração PSDB se espalhasse pelo Brasil.

      Reitero todo o meu apreço e gratidão pelo Nordeste, que foi decisivo para que o Brasil continuasse avançando, mantendo na ordem do dia todas as políticas progressistas e varrendo o obscurantismo entreguista para baixo do tapete.

      Se tal atitude não mostra imensa sabedoria, consciência histórica, coragem e sobretudo altivez e nobreza, não sei mais como defini-la.

      Um forte abraço.

       

  3. Bom, pelo menos esta sendo

    Bom, pelo menos esta sendo minimamente correto. Pra não dizer que a gente só xinga tucano. Que esse seja o padrão de comportamento do psdb, precisamos de lucidez na oposição.

  4. Coerência

    Quer dizer que o Alckmin considera “inaceitável esse tipo de pleito”?

    Curiosamente, não se viu nas manifestações pró-intervenção militar a habitual distribuição de balas de borracha pela tropa de choque da PM.

    Mas qual partido mesmo pediu a auditoria do processo eletivo, com base em boatos no Facebook? Isso teria ajudado a insuflar certos ânimos?

    Tucanos, tucanos… sempre o mesmo truque. Gatunar e gritar “pega ladrão”; Atear fogo e bancar o bombeiro…

     

  5. Nesta daí o Alckimim pulou na

    Nesta daí o Alckimim pulou na frente de Aécio. Na corrida para 2018 ele já larga na frente! Como presidente do partido e mostrando que possivelmente seria uma oposição séria para o país, Aécio já deveria ter vindo a público repudiar as manifestações de parte tão ínfima de seu eleitorado que prega a não obediencia ao que prega a constituição de 2008.  não sei se foi jogada política ou se ele realmente pensa assim. De qualquer forma, parabéns Alckimim!!!

  6. Acima do bem e do mal

    Nessa mise an scene toda chama atenção a postura daqueles que se julgam acima do bem e do mal.

    Sou morador do DF e lamentavelmente votei no Cristovam para senador em 2010. Talvez por falta de opção. Este é um erro que jamais cometerei de novo. 

    É triste a postura dele. O país pegando fogo e ele, como um bom ‘tiozinho esperto’, se julga acima do bem e do mal. Ele é daqueles caras de uma sabedoria tão superior, de uma ética tão acima, mas tão acima, que acaba sendo inatingível aos mortais, aos mundanos da política real.

    Pra piorar, ele agora está com o Goebels na cabeça. E deu para achar que ‘ainda’ não é hora do povo pedir impeachment.

    Lamentável. E triste saber que iso é um pouco responsabilidade do Lula.

    Lula não o deveria ter demitido por telefone. Lula nunca deveria era tê-lo nomeado Ministro!

  7.  
    Na verdade, a manifestação

     

    Na verdade, a manifestação dessa dúzia e meia de brucutus no centro de S. Paulo pedindo o retorno dos fardados  com suas botas e coturnos, seus fuzis, cadeira do dragão e pau de arara. Isso é como casca de ferida, é um trem feio, mas, se não futucar, vai indo e sara.

    Deixa esse bando de cascas de feridas manifestarem-se livremente feito atoleimados. Os indigitados, representam um ínfimo contingente de anacrônico reacionarismo, coitados. Rosnam e são barulhentos porém desdentados. Se mantidos sob vigilância são de mordida inócua, quase inofensivos.

    Fracos da cabeça, se alimentam de ódio, dai tornam-se incapazes de comprender os processos evolutivos das sociedades modernas. Comportam-se como cachorros de rua, latindo muito, mais dificilmente mordem. Parece gente, são Indivíduos que por absoluta ignorância política e falta de sensibilidade, detestam o ser humano. Via de regra, se relacionam muito bem com cães selvagens da grande imprensa. Ai, quando podem se tornar perigosos.

    O pessoal do PSDB, tem que abrir os olhos, com essa gente não convém flertar. Vale lembrar do ocorrido com a turma da Social Democracia, na Alemanha da década de 30 do século XX.

    Orlando

  8. O PSDB e suas escorregadas à direita, toda eleição é isto!

    José Serra, a “onda negra” e o “medo branco”

     

    Por Sergio José Dias

    Durante as últimas eleições vimos o PSDB, despossuído de propostas políticas e de um programa de governo alternativo ao governo Lula, produzir um discurso político-eleitoral de extrema-direita, baseado em questões morais e éticas. Condenou-se a discussão sobre o aborto, incentivou-se a homofobia, depreciou-se a luta contra o racismo no Brasil, através da condenação do sistema de cotas e menosprezou-se o voto nordestino. Neste caminhar o PSDB viu-se acompanhado do que há de pior e mais atrasado em termos de sociedade brasileira. Os setores mais reacionários das Igrejas Evangélicas e Católica, com participação especial do Papa Bento XVI de última hora, se compuseram com hordas neonazistas, formando uma composição que tinha sua voz afirmada a cada programa eleitoral de José Serra. Foram muitas as noites de uma cantilena ultrapassada e perigosa. Com momentos sombrios como a denúncia do aborto realizado pela esposa de José Serra e o “ferimento” que Serra sofreu atingido por uma bolinha de papel na “Batalha de Campo Grande”, no Rio de Janeiro.

    Muitos dirão, e certamente o PSDB afirmará que estes fatos se restringiram a campanha eleitoral, e se devem à excessos naturais de uma luta política desgastante e adversa. Afinal tudo se deveu ao objetivo final de vencer a eleição para presidência da República. Ocorre que tais fatos vem ganhando uma dimensão inesperada e surpreendente. O discurso de Serra, ao reconhecer a derrota e parabenizar a vitória de Dilma poderia ter colocado água na fervura e diminuir em alguns decibéis o som ensurdecedor da proposta direitista, entretanto, veio no sentido contrário, o de manter acesa a chama de ideias ignóbeis e vis. Vimos o semblante de Serra a reafirmar a continuidade da luta anti-governista com fúria desmedida e inconveniente à um candidato ao cargo público mais importante do país.

    O resultado disto estamos a perceber nas ruas das cidades brasileiras e na internet. Já tivemos o episódio da moça que agrediu os nordestinos na internet, desqualificando suas escolhas políticas. Temos a morte, sem solução, de sem-tetos em Maceió, a agressão a jovens homossexuais em São Paulo e um jovem ferido a tiros no Rio de Janeiro. Isto sem falar naquilo que é omitido pela “velha mídia”, ou que fica restrito às delegacias policiais e a vida das comunidades. Eu mesmo, tive no último mês conhecimento de duas mortes de jovens negros, um maior e outro menor de idade. Eram meninos que vi crescer e se foram na queima cotidiana do óleo velho do capital, destituído de remorso e piedade. Apenas a lamentar o choro de famílias próximas, suas lágrimas e a sua saudade.

    Estes acontecimentos nos fazem lembrar da triste história da humanidade, do nazismo, do fascismo, do totalitarismo de direita e da experiência stalinista, com seus tristes equívocos na construção do socialismo real. Contudo, devemos também chamar a atenção para o “tea party” estadunidense, para a invasão do Iraque e Afeganistão, para os governos Berlusconi e Sarkozy, como ameaças atuais à democracia e aos direitos humanos.

    Vivemos no Brasil hoje uma rearrumação das forças vivas da sociedade. Em um processo de mobilidade social, que vem assustando às classes médias e dirigentes. Em algum sentido, parece repetir-se o “medo branco” da “onda negra” do século XIX tão bem assinalado e estudado pela historiadora Célia Marinho de Azevedo, em seu livro: Onda Negra, Medo Branco-O negro no imaginário das elites século XIX. Poderíamos exigir de Serra e do PSDB uma retratação, uma simples palavra desmobilizadora de ânimos acirrados. Seria bom e viria em boa hora.

    Por outro lado, esta conjuntura se explica na luta de classes a que estamos assistindo. Certamente, como bem disse Ildo Sauer em artigo recente: http://pelenegra.blogspot.com/2010/11/lula-consolidou-o-capitalismo-e.html precisamos de “reformas de massa”, ou seja, na saúde, na educação, na seguridade social, no campo. Em suma necessitamos alargar os horizontes da sociedade brasileira para a cidadania que está a emergir, e que não se contentará com as migalhas oferecidas, pelos programas de transferência de renda por muito tempo. Necessitamos de mais, muito mais, e cá prá nós a presença de Antônio Palocci no governo Dilma, como artífice e demiurgo nos preocupa. Vamos ver os limites do capitalismo brasileiro serem esgarçados nos próximos anos. Será impossível barrar a emergência destes novos protagonistas. As minorias que viraram grandes maiorias pedem passagem e se agigantam. Se era a propósito de Lula, ou se foi um efeito colateral, talvez nunca saibamos.

    1.  { durante as últimas

       { durante as últimas eleições vimos o PSDB, despossuído de propostas políticas e de um programa de governo alternativo ao governo Lula,] 

      O que esse tem que se convencer é da inutiklidade disto. Pois o petismo faz tal qual fosse esses, basta ver o que aconteceu com a Selic  e o dólar. Nega no fundo tá super feliz, Marina não varia essa ganhar tanto dinheiro a mais. Apenas o petismo não podia dizer isso durante o processo eleiitrall, mas fechado as urnas, não há problema

  9. Gostei. Joaquim Barbosa

    Gostei. Joaquim Barbosa  assumiu sua vocação castrense:o uniforme caiu-lhe muito bem. O civil é o tal do anestesista de Pindamonhangaba em dupla jornada.

  10. Alckmin, “o democrata”, dá a primeira rasteira no Aécio Neves

    Alckmin, o fascista, de olho em 2018, dá uma de democrata e uma rasteira no Aécio. Mas eu prefiro o picolé de chuchú em 2018 contra o Lula do que o playboy mineiro.

    A propósito, Alckmin, dá uma olhada nestes dois vídeos e vê o que tu podes fazer com eles. Com eles e com o Aécio.

    http://youtu.be/KDLzpyGoWsg
    http://www.youtube.com/watch?v=ub7mNfGBSOg

    OBS: é a política suja do café contra o leite.

     

  11. hora do descarte.
    Psdb usou Marina, os fascista e os mais despolitizados antipetistas para fomentar o ódio e aglutinar mais gente durante a eleição. A ordem agora é promover o descarte desta gente e do “Lobão e os Ronaldos”

  12. Faz muito bem o Governador em

    Faz muito bem o Governador em repudiar o extremismo fascista dentro do seu partido. Novamente reitero que este extremismo só está sendo repudiado porque os tucanos já avaliaram o dano terrível que isso pode produzir eleitoralmente. É evidente que as forças progressistas e o PT usarão este extremismo nas próximas eleições carimbando o PSDB de fascista e antidemocrático. Falta avisar o principe de higienópolis e o representante do PSDB no STF Gilmar Mendes. 

    1. Também acho que os fascistas

      Também acho que os fascistas  devam ser repudiados, estejam onde estiverem, vamos esperar que algum petista, talvez a própria presidente da República, repudie a presença de fascistas dentro do seu governo e na sua base de apoio legislativa. Eu posso nomear dois aqui, Jair Bolsonaro e Luiz Carlos Heinze. 

      Vamos aguardar a manisfestação do PT.

       

       

      1. Uma das maravilhas do petismo

        Uma das maravilhas do petismo é que esse não impõe fidelidade canina aos seus aliados. Por exemplo, como tudo indica, Sarney votou em Aécio, mas exigiu, como o resultado provou, que os seus maranhenses votasse em Dilma. Assim, o dele  esse pode desperdiçar, desde que cumpra sua parte no acordo

        1. e tanto faz na urna ou no congresso

          o acerto é tempo de tv em troca de cargos (e dinheiro público). projeto o governo não aprova nada se não arranjar uns caráminguas pra turma do pmdb, que bem podíamos trocar pra pfdp.

  13. Bom …………………

    O xuxu, está secando, e São Paulo junto ! Daí estender a mão para pedir ajuda a um governo petista, mostra o quanto de desacerto cometeu na administração paulista.

    Mas os conservadores paulistas, que não quiseram provar da adminsitração petista no governo do estado, podem fazer uma dieta sem água, e gostaram tanto que deram a vitoria no primeiro turno ao Alkimim que distribuiu bonus aos acinonsitas da Sadesp ao invés de investir em ampliação de reservatorios.

    Daí que, parece que os nordestinos agora irão rceber os flagelados da seca paulistana !!!

    Quem diria, o processo migratório, supostamente poderá ser invertido !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 

  14. Bem, o Alckmin tá fazendo a

    Bem, o Alckmin tá fazendo a velha média, e de quebra tirando a liderança tucana do Aécio. Ou será que pensa em pular fora do barco tucano em um futuro próximo?

  15. Lobão

    Queria ver o Lobão fazer o que fez no domingo se estivessemos em uma ditadura. A estas horas já estaria pendurado de cabeça pra baixo tomando porrada e jogado em uma cela húmida e fedorenta.

  16. tudo parece oportunismo

    tudo parece oportunismo tucano.

    parece que o ninho tucano paulista percebeu que a radicalização não lhe favorece.

    assim ele escanteia o aécio e o álvaro dias e os mais fascistas  deles.

     

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