Enviado por Roberto São Paulo – SP
Também foi vetado o dispositivo que determinava a impressão dos votos dos eleitores pela urna eletrônica.
Dilma Rousseff decidiu vetar o financiamento empresarial de campanhas devido à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do último dia 17 de setembro. Nas justificativas dos vetos, a presidenta alega que ouviu o Ministério da Justiça e a Advocacia-Geral da União (AGU), segundo os quais esse tipo de contribuições financeiras confrontariam a “a igualdade política e os princípios republicano e democrático”.
De acordo com mensagem presidencial encaminhada ao Congresso, com as razões do veto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estimou em R$ 1,8 bilhão os custos com o registro impresso dos votos dos eleitores.
Por conta desses “altos custos” da implementação da medida, o dois artigos sobre o tema foram vetados pela presidenta.
O projeto de lei 5735/2013 foi aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado no início do mês. Com a decisão de Dilma, os parlamentares devem se reunir em sessão solene do Congresso Nacional para analisar os vetos, podendo derrubá-los ou não.
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Vejo que o valor das campanhas podem diminuir…
com o ingresso das redes sociais.
É um erro crasso, esse veto à impressão de voto de eleitor!
Esse custo de R$ 1 bilhão e 800 mil pode ser chute para impedir a impressão do voto.
Alguém conferiu essa conta?
Não há conta nenhuma aí…
São algo como 120 milhões de eleitores no total… se cada voto impresso custasse R$ 10,00 (o que seria um absurdo), a “conta” fecharia em 1,2 bilhões, mas na real, papel e tinta sem qualquer desconto, custa alguns centavos de real por voto, já considerados os custos da impressora.
O caso é que não interessa, à nossa política, essa possibilidade de controle… gostam de águas turvas!
Parabéns Brasil!
Parabéns Brasil! O único país no mundo onde o eleitor não tem o direito de saber em quem votou!
E o voto facultativo?
Não deram bola para o voto facultativo não?
Milhares de eleitores queremos ir votar sem a isto sermos obrigados, caramba!