Covid-19: Anvisa aprova vacina da Pfizer a partir de 6 meses

Imunizante é o primeiro a ser aprovado para faixa etária de seis meses a quatro anos de idade no Brasil e deverá ser aplicado em três doses

Agência Brasil

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da Deutsche Welle

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta sexta-feira (16/09) o uso da vacina da Pfizer-BioNTech contra covid-19 em crianças entre seis meses e quatro anos de idade. É o primeiro imunizante aprovado para esta faixa-etária.

Até agora, no Brasil, a vacina da Pfizer era permitida apenas em crianças com mais de cinco anos. Crianças a partir de três anos já podiam receber a CoronaVac. Cabe agora ao ministério da Saúde incorporar o imunizante ao calendário de vacinação para esta faixa-etária

A autorização veio após uma análise técnica de dados e estudos clínicos conduzidos pelo laboratório. Segundo a equipe técnica da Anvisa, as informações avaliadas indicam que a vacina é segura e eficaz também para esta faixa-etária.

A vacina para crianças entre seis meses e quatro anos terá uma dosagem e composição diferentes, além da tampa do frasco em outra cor, vinho, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e pelos responsáveis pelas crianças. O uso de diferentes cores de tampa é uma estratégia para evitar erros de administração, já que o produto requer diferentes dosagens para diferentes faixas etárias.

Três doses

O imunizante será aplicado em três doses de 0,2 mL. As duas doses iniciais devem ser administradas com três semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose aplicada pelo menos oito semanas após a segunda dose.

A vacina tem 12 meses de validade quando armazenada a temperatura entre -90 °C e -60 °C. Uma vez retirado do congelamento, o frasco fechado pode permanecer em geladeira entre 2 °C e 8 °C durante um período de 10 semanas. 

Participaram da avaliação de ampliação de uso da vacina Comirnaty especialistas da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). 

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Redação

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