Coronavírus: resgate de brasileiros em Wuhan tem início

Questionado sobre o uso de dois aviões diante do número de resgatados, Azevedo e Silva disse que ‘quanto mais espaçado deixar os passageiros brasileiros, melhor, porque diminui a possibilidade de contato’.

Foto Agência Brasil

Jornal GGN – Após reunião de Conselho, o governo vai enviar nesta quarta-feira, dia 5, dois aviões VC2 Embraer 190, para o resgate dos brasileiros que estão em Wuhan, na China, e desejam voltar ao Brasil por conta da contaminação do coronavírus. A previsão de chegada na China é na madrugada de sexta-feira, com retorno previsto para a manhã de sábado. O desembarque deverá ocorrer na Base Aérea de Anápolis, da FAB, onde o grupo ficará em quarentena.

Na base de Goiás, os repatriados ficarão divididos em três grupos e o período de quarentena será de 14 dias, com margem de segurança de 18 dias. O ministro da Defesa disse que são três níveis de áreas: branca, amarela e vermelha. Segundo o ministro, qualquer problema a base tem condições para ir para área amarela e, se necessário, ‘para uma área vermelha, que será uma evacuação aeromédica para o hospital das Forças Armadas, em Brasília’.

O número inicial de brasileiros a serem resgatados é de 29 pessoas, sendo sete crianças. Entre eles, há ainda quatro parentes chineses.

Questionado sobre o uso de dois aviões diante do número de resgatados, Azevedo e Silva disse que ‘quanto mais espaçado deixar os passageiros brasileiros, melhor, porque diminui a possibilidade de contato’. Isso representa 15 passageiros por aeronave.

Já o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, espera que os brasileiros estejam conscientes de que terão que fazer quarentena no retorno ao Brasil e que devem manter contato com a Embaixada em Pequim. Alguns brasileiros não querem voltar, mas poderão decidir até algumas horas antes do voo de retorno.

Com informações do Correio Braziliense

Redação

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Perguntas, só perguntas:
    1- Se quem vai voltar não pode ter sintoma, por que essa preocupação de “espaçar os repatriados”?
    2- Se há um período e indivíduos assintomáticos, como repatriar sem correr o risco de estar trazendo o vírus junto?
    3- O governo brasileiro vai cobrar das empresas seguradoras de saúde dos repatriados, ou no caso de seguro-saúde-viagem as despesas?
    4- Quem vai pagar essa conta?

    Afinal de contas, tem muito mais gente morrendo de diarreia e de omissão na prestação de serviço do SUS aqui e a gente vai gastar essa baba com esse pessoal?

    Quer dizer que o pessoal de Nova Iguaçu ou Ananindeua que está de f*dendo com toda sorte de doenças virais merecem menos atenção que o pessoal que tá na China fazendo beicinho p’rá voltar porque der merda?

    Mais uma vez o sistema público e os impostos servindo aos mais ricos.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador