Fiocruz destaca avanço de síndrome respiratória associada à covid-19

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Relatório afirma que crescimento começa a aparecer nos dados nacionais e está mais associado a casos na população adulta

Foto: Fiocruz

Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) associados à covid-19 mostram crescimento no país, segundo relatório divulgado pela Agência Fiocruz de Notícias.

Embora a tendência tenha se concentrado em São Paulo e no Amazonas nas últimas semanas, o prognóstico já começa a se refletir nos dados nacionais e casos são vistos no Ceará e no Rio de Janeiro, além dos indicativos iniciais no Mato Grosso do Sul e Pará.

Referente à Semana Epidemiológica (SE) 9, período de 26 de fevereiro a 4 de março, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 6 de março.

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 2,8% para influenza A; 3,0% para influenza B; 26,8% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 49,7% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 3,9% para influenza A; 3,1% para influenza B; 0,8% para VSR; e 91,4% para Sars-CoV-2.

Segundo o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, os dados apontam para desaceleração do crescimento entre as crianças e adolescentes e início de crescimento entre a população adulta no cenário nacional.

“O crescimento entre crianças e adolescentes está presente em estados de todas as regiões; já o aumento recente de casos na população adulta está restrito a alguns estados, porém avançando no território”, pontuou.

De acordo com Gomes, o crescimento expressivo de SRAG observado em crianças e adolescentes (0 a 17 anos) em todas as regiões do país nas últimas semanas ainda não possui associação viral clara a partir dos dados laboratoriais já inseridos nas notificações, embora em alguns poucos estados se observe ligeiro crescimento recente de positivos para rinovírus.+

“O cenário de aumento recente de casos de SRAG associados à Covid-19 reforça a importância de adesão à campanha de vacinação, iniciada no dia 27 de fevereiro, para que não gere impacto significativo em termos de casos graves”, reforçou o pesquisador. 

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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