Jornalistas analisam papel de cubanos no combate ao ebola

Jornal GGN – O governo cubano foi o primeiro a atender o pedido de ajuda da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2014, quando um novo surto de ebola se alastrou por países da África Ocidental, sobretudo Guiné, Serra Leoa, Libéria e Nigéria. Hoje, quase seis meses depois, Cuba é reconhecida por evitar uma disseminação ainda maior da doença que poderia chegar a outras partes do mundo. O país foi o que enviou o maior número profissionais da saúde para combater a doença, altamente infecciosa, num total de 256. Em outubro passado o New York Times elogiou o trabalho dos médicos cubanos na África, por atuarem diretamente na linha de frente do combate ao ebola.

Diário Liberdade

Cuba freou o avanço do ebola na África Ocidental, analisam jornalistas

Após seis meses, 202 dos 256 trabalhadores da saúde cubanos que combateram o vírus do ebola na África Ocidental voltaram para seu país natal, como heróis.

Porém, os meios de comunicação internacionais, controlados pelo grande capital, censuram e se calam sobre a grande ajuda humanitária prestada por esses profissionais aos povos da Libéria, Serra Leoa e Guiné, os três países mais infectados pela epidemia.

Em programa da emissora Cubainformación, jornalistas analisaram o papel dos médicos cubanos no combate ao ebola e o silêncio da mídia capitalista a esse respeito. “Cuba freou o avanço do ebola na África Ocidental”, afirmaram, destacando que o governo cubano foi o primeiro a atender o pedido da Organização das Nações Unidas (ONU), de impedir a disseminação da doença nos países da África e do mundo.

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Ressaltaram que os médicos e o governo de Cuba não ajudaram no combate ao ebola por interesses econômicos, mas exclusivamente humanitários, e que o objetivo foi cumprido por parte deles, apesar de que a doença ainda não foi controlada e ainda é um grande perigo, mesmo com os meios de comunicação não dando mais tanta importância ao assunto, já que a Europa e os EUA estão a salvo da epidemia, criticaram.

Lembraram do médico Félix Báez, que contraiu a doença em Serra Leoa no final do ano passado e que foi tratado na Suíça. Ele se recuperou, voltou a Cuba, e logo em seguida viajou novamente para a África, mostrando um claro sentimento de solidariedade e comprometimento, em um ato de heroísmo para ajudar mais pessoas a escapar da doença mortal. Juan Rodríguez, outro profissional da saúde que estava em missão na África, não teve a mesma sorte e faleceu de malária na Libéria.

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Entidades internacionais homenagearam os profissionais cubanos por sua dedicação em ajudar as pessoas dos países afetados, como os Médicos Sem Fronteiras e o presidente de Serra Leoa, que reconheceram o papel de Cuba na luta contra o ebola, conforme recordaram os analistas.

Por sua vez, o ensaísta e jornalista Enrique Ubieta Gómez, em um artigo no jornal Granma, recordou que o ministro de Relações Exteriores da Libéria também reconheceu o importante papel desempenhado por esses trabalhadores humanitários. “Para os médicos cubanos, não importava o risco: vieram do outro lado do oceano para nos ajudar como irmãos.”

Para Gómez, a ajuda médica cubana na África Ocidental é “uma das práticas solidárias mais exemplares de nosso tempo”.

No final de janeiro deste ano, o número de casos semanais nos três principais países afetados caiu para menos de 100. Em setembro do ano passado, foram registrados cerca de mil casos de ebola, o que mostra uma diminuição nos casos. Porém, a ONU afirma que o vírus continua a representar uma “ameaça à vida e ao futuro das crianças, das famílias e comunidades” nos três países africanos mais atingidos.

Desde janeiro de 2014, aproximadamente 10 mil pessoas morreram por causa da doença, segundo a ONU.

Redação

4 Comentários

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  1. Ué o pig tupiniquim alardeou
    Ué o pig tupiniquim alardeou por ai que os médicos cubanos só entendiam de prescrição de soro caseiro, não podendo em atuar casos mais graves…na verdade temem a concorrencia que lhes impede superfaturar despesas medicas junto ao SUS e cobrar os olhos da cara numa consulta particular…destituidos de espirito de solidariedade e humanismo, nossos medicos, com raras excessoes, sao guiados pelo deus grana….internacionismo pra que…nem dentro do Brasil quiça na Africa!

  2. Nobel dos Sonhos

    Quando algum dia será que talvez eventualmente quem sabe os Médicos Cubanos não possam por hipótese ganhar um suposto prêmio Nobel? Poderia ser o de Medicina ou até mesmo o da Paz.

    Tenho por mim que o prêmio Nobel até voltaria a ser respeitado.  Vamos sonhar.

  3. Pois é. E os nossos analfas

    Pois é. E os nossos analfas políticos morrendo de medo de Cuba. Cuba merece um prêmio pela ajuda humanitária que tem dedicado ao mundo. E ai, leonidas e tais, Cuba assusta muito, né? Tem que ser muito oco para temer Cuba em pleno século xxi. Se não fossem os especialistas cubanos no combate as  pragas, o mundo já estaria totalmente contaminado por elas. USA mata, Cuba cura.

  4. De fato, o capitalismo e uma

    De fato, o capitalismo e uma maravilha pra fazer dinheiro. Mas, tirante as madre Tereza de Calcutar e a Irma Dulce da Bahia…nao consegue fazer homens livres da completa dependencia do vil metal.

    Orlando

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