Ministério da Saúde anuncia atualização de vacina contra poliomielite

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Ministra Nísia Trindade afirma que vacina oral será substituída por versão inativada do imunizante a partir de 2024

Foto: Ricardo Botelho/MS

O Ministério da Saúde irá atualizar a vacina usada para imunização contra a poliomielite, passando da Vacina Oral Poliomielite (VOP) pela versão inativada (VIP) do imunizante a partir de 2024.

A recomendação foi apresentada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante live realizada com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), onde foram apresentadas as ações pela retomada da cobertura vacinal, em especial das crianças.

Em relação aos imunizantes contra a pólio, a indicação da CTAI foi para que o Brasil passe a adotar exclusivamente a Vacina Inativada Poliomielite (VIP) no reforço aos 15 meses de idade, que atualmente é feito com a forma oral do imunizante.

A VIP (forma injetável) já é aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Portanto, após um período de transição que começa no primeiro semestre de 2024, as crianças brasileiras que completarem as três primeiras doses da vacina, irão tomar apenas um reforço com a VIP (injetável) aos 15 meses.

“Não foi assim nos últimos anos, mas queremos retomar a ciência e estamos trabalhando nesse sentido. A retomada das altas coberturas vacinais é uma prioridade do Governo Federal. Esse é um movimento, não uma campanha isolada, justamente pela ideia de continuidade e pelo constante monitoramento de resultados. Esse trabalho não se restringe ao Ministério da Saúde, por isso estamos indo aonde estão os movimentos da sociedade”, afirmou Nísia Trindade.

Contudo, a atualização não representa o fim imediato do imunizante na versão popularmente conhecida como “gotinha” e sim um avanço tecnológico para maior eficácia do esquema vacinal que será feito após um período de transição.

“O Zé Gotinha, símbolo histórico da importância da vacinação no Brasil, também vai continuar na missão de sensibilizar as crianças, os pais e responsáveis em todo Brasil, participando das ações de imunização e campanhas do Governo Federal”, ressalta a pasta.

Embora o país não tenha notificação de casos de pólio desde 1989, as coberturas vacinais contra a doença sofreram quedas sucessivas nos últimos anos: em todo o Brasil, a cobertura ficou em 77,19% no ano passado, longe da meta de 95% para esta vacina.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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