A construção da identidade policial revelada em páginas do Facebook

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Do Labic 
 
Rede de interações de páginas policiais no Facebook: a violência como hit
 
Por Fabio Malini
 
A ecologia midiática de páginas policiais demonstra o fundo do poço que a sociedade brasileira ainda vive. Os posts das páginas, em geral, demonstram o processo de construção da identidade policial embasada no conceito de segurança em que a paz se alcança não mediante a justiça, mas mediante à ordem, à louvação de armamentos e à morte do outro. Nos comentários, nenhuma mediação possível para qualquer pensamento civilizacional.
 
 

As páginas de maior peso na rede s são: “Faca na Caveira“, “Polícia Unida Jamais será Vencida“, “Admiradores Rota“, “Eu NAsci para ser Polícia“, “Polícia 24 horas“. Abaixo segue a rede das páginas mais referenciadas pela cultura policial no Facebook. É bom conhecer e começar a minerar todos os conteúdos que são publicadas nelas.
 
O curioso: enquanto o Facebook derruba sites ativistas, mantém outros que possui clara violação à dignidade da pessoa humana.
 
 
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

5 Comentários

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  1. A polícia inglesa em 1929 se

    A polícia inglesa em 1929 se deu conta que ia perder a corrida armamentista e decidiu se refundar como polícia desarmada.

    Então o contraste é ir à Amazon e procurar a literatura polícial para se dar conta do diferencial que é fazer carreira como policial no Brasil e na Inglaterra.

    O tema lá é  como conquistar a liderança ao invés de como infundir temor.

  2. Não vou nem falar da

    Não vou nem falar da leviandade em imputar à polícia como um todo, a existência de páginas na Internet. Prefiro citar a frase de “impacto” que diz que “a sociedade brasileira ainda vive no fundo do poço”. Para quem se informa no Jornal Nacional, a frase talvez pareça correta, pode ser o caso do articulista. Mas para quem tem um pouco de bom senso, e tenta enxergar o Brasil como um todo, a frase é simplesmente estúpida. 

  3. MAMANDO NAS TETAS CUMUNA

    Claro que com propaganda do Banco do Brasil e da Caixa, mamação explícita… Só vai defender esses PTralhas.

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