Jungmann diz que não é intervenção militar, mas “federal”

“Nunca passou isso pela nossa cabeça”, disse ministro da Defesa confirmando, porém, que general Braga Netto terá poder para reestruturar segurança pública no Rio
 
raul-jungmann-ministro-defe.jpg
(Foto ABr)
 
Jornal GGN – “Não é intervenção militar. Nunca passou isso pela nossa cabeça. É uma intervenção federal, na qual o interventor é um general”, explicou ministro da Defesa, Raul Jungmann para o jornal Estado de S.Paulo hoje, durante a cerimônia de assinatura do decreto de intervenção federal no Rio de Janeiro.
 
Segundo Jungmann, quando se pensou inicialmente sobre a necessidade de ampliar a intervenção militar no Estado a proposta era nomear um interventor civil e dois ou três sub-interventores militares nas polícias militar e civil e setor de carceragem. Entretanto, concluíram depois que “não seria funcional” e centralizaram o comando no general do Exército Walter Souza Braga Netto que já se encontra no Rio, e que acabou sendo nomeado como interventor para gerenciar as polícias militar e civil, incluindo bombeiros e administração penitenciária.
 
Apesar de dizer que a intervenção não é militar, Braga Netto terá o poder na segurança pública do Estado de demitir, reestruturar e nomear quando achar necessário. Sobrará ao governador Luiz Fernando Pezão administrar orçamento e continuar com suas funções políticas.
 
Após o anúncio oficial do decreto, o general Sérgio Etchegoyen, Jungmann, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas e o comandante Militar do Leste, Braga Netto entraram em reunião para definir as primeiras linhas de trabalho. 
 
 
Redação

6 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. É a dita mole?

    Nassif: da primeira reunião de trabalho do general da Inteligência do Jaburu, do ministro da Defesa, do comandantge das Forças Armadas e do general Neto, os 4 poderosos do golpe pontual ficou decidido que o Sapo Barbudo (versão militar) deverá ser encanado imediatamente, doa a quem doer, melhor ainda se pobre.

    Para eles, trata-se de um Meliante (versão Judiciário) perigosissímo, capaz de incitar Cuba e Venezuela a invadirem o Brasil.

    Dizem que, por expressas ordens de Brasilia, vão fatiar o Rio de Janeiro em zonas de influência. Boa parte do território vai ficar com aquele pessoal do helicoptero que caiu no Espirito Santo. Perderam muita carga por lá.

    Ipanema ficara para um certo senador das Alterosas. O mapa é amplo. Parece até exploração de ouro, na Serra Pelada, sob o comando do Coronel Curio. Mas vai acomodor aqueles mais de trezentos e cinquenta do Congresso de Brasilia.

    Parece que nessa boquinha tem até avivados de outras localidades. Mas acho que é a grande mídia com boataria, pra vender comercial.

    Verdade mesmo, agora que o pessoal da caserna pode, impunemente, mandar chumbo grosso adoidado, mais que os antigos meliantes, lá bicho vai pegar. Evidentemente, em cima da população. Quem anda ser besta e viver no cabresto? Bem feito…

  2. O usurpador Michel Temer é um
    O usurpador Michel Temer é um anão ladrão de bolas-murchas e pau mole canceroso. O Ministro da Defesa que ele nomeou é liliputiano, pois quer discutir qual o lado certo para quebrar um ovo podre de serpente ao invés de joga-lo na lata do lixo.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador