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Por junior50
Comentário ao post “Comitê fará audiência pública contra a “Bancada da Bala” na Câmara“
Telhada é um infimo vereador, que como tantos outros, se elegeu com base na enganação de seus eleitores, é um nada em segurança publica, no maximo um vereador pode iluminar ruas ( uma falacia em segurança, pode até ficar mais facil para o marginal escolher a vitima – iluminação dá apenas a sensação de segurança), enviar oficios para delegacias/cias. PMs, cobrando maior policiamento – outras promessas de campanha, são inexequiveis a vereadores, tais como: diminuição da maioridade penal, recrudescimento dos códigos penal e de processo penal e/ou lei de execução penal.
É muito facil, comodo, partir para a assunção de posições extremadas, “solucionáticas”: pena de morte, perpétua, prendo e arrebento, dou porrada, capitão nascimento, BOPE, ROTA “na rua” – possuem repercussão na sociedade, em todos seus extratos, são muito marketadas pela midia da bala – quem mata fica “famoso”, dá entrevista, aparece na televisão (sindrome perigosa do heroismo futil e inutil – um pesadelo para o Comando). MAS Segurança Publica e Social, é outra coisa, da qual o aparato policial (orgão de defesa da sociedade e das leis que esta mesma sociedade se impõe), é apenas uma parte importante.
Muitos vão me criticar, mas a tese “bandido bom, é bandido morto” ou mesmo os que propõe o endurecimento draconiano das penalizações, estão completamente errados; a Segurança Publica & Social visa que a ação contra os que estão em conflito com a lei e a sociedade, podem e devem ser cerceados em suas ações, dentro da lei e em consonancia com as estruturas judiciarias vigentes – Aprendam o básico referente a Segurança Publica:
– quando o cidadão em conflito com a lei (bandido,marginal etc..), é morto ou condenado a longas penas de prisão, o Estado perdeu – todos perderam, a sociedade e seu arcabouço legal foi derrotado – Segurança Publica & Social, somente vence, quando evita que tais fatos ocorram.
– Desmilitarizar: Conheço um pouco sobre doutrinas e temas militares, e Policia é policia ( aparato de ação preventiva e judicial do Estado, destinada a repressão contra seus cidadãos em conflito com a lei), Militar é diferente, até oposto ( aparato armado do Estado, destinado a defender, por quaisquer meios, sua soberania, e a segurança coletiva de sua sociedade, contra ameaças externas e/ou internas, que tentem atacar, sublevar ou aterrorizar este Estado e sua Sociedade).
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Difícil a desmilitarização
Difícil a desmilitarização das polícias militares. Entre outros aspectos que dificultam tal desiderato está a estreita relação desta instituição com os poderes constituídos. Vá nos Tribunais de Justiça e nos palácios de governo espalhados pelo Brasil. Eles estão todos lá. Oficiais dando proteção a autoridades e ganhando comissões para tal exercício. Não estou falando de ilegalidade, mas de distorções que provocam o surgimento de barganhas dentro e fora das corporações. Entretanto não é incomum que tais barganhas extrapolem os limites da legalidade. Aí a coisa fica mais complicada.
Observe que para um PM é muito melhor (um verdadeiro sonho) sair da vigilância das ruas e presídios para ficar na guarita ou na recepção ou no átrio de um Tribunal. Para um oficial é ficar numa dessas assessorias contíguas às presídências. É sinal de prestígio político e de poder. É a possibilidade de conhecer políticos e de tornar-se camarada deles. E aí… os dividendos.
Esta é apenas uma faceta.
Outros problemas dizem respeito ao crime e sua proximidade com a instituição. Esse caso do PCC em São Paulo é escabroso e impressionante, dando-nos a real dimensão do nível de corrupção que se instalou na corporação.
Junior50, excelente.
Quanto
Junior50, excelente.
Quanto ao título do post, atribuído pelo blog, o que é posição extremada?
A que foge de uma racionalidade, a que se distancia de um centro?
Essa condições preocupantes levantadas por Junior são aceitas, defendidas, e propagadas, pela maioria da nossa sociedade.
Da esquerda para a direita, de cima para baixo, o Capitão Nascimento foi aplaudido, bandido bom é bandido morto é propalado, que o “prendo e arrebento” do General Figueiredo parece deixar saudades.
Desde a nossa formação que os métodos de repressão aos mais desfavorecidos é desta forma e é fruto de uma sociedade onde nunca exerceu a cidadania e que tem dificuldades com a democracia.
Por isso digo que indiretamente aplaudimos a “quebra” das algemas de Daniel Dantas e da ex-dona da Daslu.
Afinal, o que cauda asco na nossa sociedade da “casa grande e senzala” é o preto que rouba e sai correndo. Esses são os “bandido bom é bandido morto”, a esses apena de morte seria atribuída.
E o “prendo e arrebendo” não atinge aqueles que foram beneficiados com a “quebra das algemas”.
junior50 sempre dá contribuições primorosas
sobre defesa e segurança. Ele é um dos “pilares” deste blog!
Muito obrigado e parabens a ele!
Enquanto não se encarar o
Enquanto não se encarar o problema de segurança pública como assunto de extrema necessidade com a participação efetiva de todos os poderes e sociedade não teremos solução e enquanto isso a criminalidade aumenta.
Sou a favor de algumas medidas drásticas como um mutirão formado pelo pessoal da segurança mais assistentes sociais com abordagem sistemática principalmente na periferia das grandes cidades com levantamentamento e encaminhamento de jovens para a escola e o trabalho , não esta na escola e nem trabalhando tem que se explicar e estas explicações devem ser conferidas em tempo real .
Ao mesmo tempo em que se encaminharia estes jovens para uma escola profissionanalisante ou emprego, estariamos combatendo a vadiajem , o consumo de drogas e a bandidagem em fim.
Dúvidas sobre maioridade penal
Eu entendo que seja inconstitucional a redução da maioridade penal. Pelo menos todos os projetos até hoje foram barrados por isso. E há o conflito com o Estatuto da Criança e Adolescente.
No entanto, vários partidos da base do governo (já vi PP, PMDB, PR e PSC) colocam o assunto em suas propagandas na TV.
Não seria melhor o Governo Federal ou pelo menos o Ministério da Justiça esclarecer de vez isso?