Para Abert, ano de 2013 foi um dos mais violentos contra a imprensa

Jornal GGN – Relatório divulgado pela Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV) aponta que cinco jornalistas foram assassinados no último ano e que durante os protestos, mais de 100 profissionais foram agredidos ou ameaçados.

Os dados fazem parte de relatório divulgado pela Abert nesta segunda-feira (14) e concluiu que o ano de 2013 foi um dos mais violentos contra a imprensa brasileira.

Nos dois últimos anos, 136 jornalistas e veículos de comunicação sofreram algum tipo de agressão ou ameaça. Cinco profissionais foram assassinados em decorrência do jornalismo. Mais de 100 casos de agressões e intimidações foram registrados durante a cobertura dos protestos que sacudiram o país nos últimos meses.

 “Em sua maioria, a violência contra profissionais de veículos de imprensa partiu de grupos minoritários de manifestantes, de vândalos e de policiais, invariavelmente, na tentativa de impedir o registro jornalístico”, diz o relatório.

Segundo o documento, foram registradas oito ameaças, oito atentados, quatro agressões, duas intimidações e quatro censuras judiciais contra jornalistas e veículos de comunicação. O relatório indica que dez jornalistas foram vítimas de ataques e vandalismos. Foram mais de 30 casos de agressão e intimidação e outras seis detenções.

“Essas manifestações são legítimas e mostram a vitalidade da nossa democracia. Infelizmente, alguns grupos minoritários, incapazes de conviver em um ambiente de liberdade, aproveitaram a mobilização para atacar a imprensa que, justamente, contribui para a denúncia de muitos dos problemas reclamados pela população em geral. É um evidente contrassenso”, afirma Daniel Slaviero, presidente da Abert.

O Relatório Liberdade de Imprensa no Brasil 2013 foi apresentado a empresários e profissionais do setor de radiodifusão das três Américas na 43ª Assembleia Geral da Associação Internacional de Radiodifusão (AIR), no Rio de Janeiro, entre os dias 14 a 17 de outubro.

O evento discute temas atuais de interesse do setor como violações a liberdade de imprensa no continente, gestão do espectro e legislação. A AIR representa mais de 17 mil emissoras privadas de rádio e televisão nas três América e Europa.

Com informações da Abert

Redação

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