A gestão do PAC

Na aba de ECONOMIA (clique aqui) a Coluna Econômica descreve como será a forma de gerenciamento do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).

Luis Nassif

18 Comentários

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  1. Nassif,

    Lulla chega neste
    Nassif,

    Lulla chega neste ano na sua hora da verdade. Ele terá de mostrar, agora, para que veio.

    Os erros do Banco Central já deixaram de ser culposos e entram decididamente no nível da má-fé.

    O saldo comercial brasileiro está muito robusto e o risco-país está no seu menor nível, pela capacidade do país de gerar divisas.

    Estamos vendo um movimento dos Bancos em vender dólares, dizem, para investir em títulos público.

    O buraco é mais em baixo, Nassif.

    Eles estão vendendo seus dólares porque a moeda americana vai cair ainda mais. Os dois reais serão ultrapassados nos próximos dias. Por isso essa correria.

    O Banco central sinalizou ao mercado que vai continuar segurando a queda dos juros, a inflação está muito baixa, e a tendência é o dólar se desvalorizar ainda mais.

    Quer dizer: já ganham nas taxas e juros, vão ganhar também no câmbio e a inflação vai ficar baixíssima, até porque o câmbio vai cair ainda mais.

    Essa é a senha das vendas maciças de dólares e da entrada de capitais de fora.

    O mercado vai humilhar Lulla e seu PAC.

    Se o Lulla demitir o Meirelles será a senha para um ataque especulativo.

    Os bancos voltam a comprar dolares, os grandes exportadores seguram as vendas, o dólar se aprecia, eleva a previsão de inflação, e o BC aumenta novamente o juro pra perseguir a meta de inflação.

    Taí o cenário. Lulla poderia ter tirado o Meirelles no meio do início do ano sem maiores traumas. Se tirar agora o mercado vai ficar em polvorosa.

    Difícil ser otimista numa situação como esta.

  2. A questão é que o BC é
    A questão é que o BC é conservador em céu de brigadeiro. Isso é abuso, é desperdício, aceito tacitamente pela mídia. Com o PAC explicitando investimentos, muda um pouco o fóco da discussão para reduzir essa sacralização absurda do BC.

  3. Sou frontalmente contra
    Sou frontalmente contra seguirmos modelos de capitalismo selvagem. Principalmente com nossos vizinhos. Nos interessa o Mercosul, inclusive, fortemente inclusive, em questões de defesa do nosso território e do nosso biopatrimônio. Hoje, existe o conceito de soft border, e temos que usá-lo com nossos vizinhos, e não permitir que EUA e França, principalmente, se façam de bonzinhos, entrem nos territórios próximos ao nosso e, de lá, se valham das soft boders. A Colômbia tem uma base americana e a Bolívia vem sendo fortemente assediada pela França, com Francoise Miterrand à frente de uma ONG que cuida de água. Portanto, temos de pagar preços justos e até atraentes pelo gás da Bolívia. Primeiro por questão de humanidade com nossos vizinhos, desde sempre expoliados, e não devemos ser nós a continuar a mantê-los na miséria. Afinal, não somos os EUA. Depois, vamos usar, aqui sim, o atrativo econômico para que cerrem fileiras conosco. Até conseguirmos montar uma espécie de Plano Marshall para a região. Que, antes que digam que estou delirando, já começou, com a proposta de fundação de um banco de investimento para desenvolvimento dos países do Mercosul. Isto porque o BNDES não pode emprestar direto a países sem garantias de recebíveis. Nessa onda atual, é perigoso emprestar-lhes dinheiro porque estão nacionalizando tudo. Daí, não pagam ao BNDES. Então, que seja um banco comum a todos. Precisamos parar de ver na Bolívia e na Venezuela inimigos. Não são. Tampouco precisamos nos preocupar com seus modelos políticos. Temos é que atraí-los, para que seja feito um cordão de auto-proteção a todos da AL.

  4. Nassif,

    Lula já deixou claro
    Nassif,

    Lula já deixou claro que vai tomar conta do chiqueiro, como ele classifica o Brasil. Francamente, acho que se o porco não engordar, a culpa será dele e não nossa. A sociedade não deve dividir responsabilidades e acompanhar coisa nenhuma.

  5. Prezado Nassif, apesar de
    Prezado Nassif, apesar de compreender sua colocação sobre os “problemas ambientais” com o PAC, penso que essa visão pode ter outra abordagem menos maniqueístas entre o desenvolvimento que o PAC se propõe e os impactos socioambientais gerados pelo mesmo. Como se diz: não se faz omelete sem quebrar os ovos. No entanto, a oportunidade de inserção da temática socioambiental no processo produção>mercado>consumo é fundamental para a viabilização, eficiência e rentabilidade desses empreendimentos a longo prazo. Não adianta enxergar meio ambiente somente pelo ângulo dos problemas enfrentados, mas buscar nele o meio da convergência de propósitos para o desenvolvimento que tenha responsabilidade socioambiental. Do contrário, vamos assistir o aprofundamento da dicotomia já vista entre meio ambiente e o sistema produtivo que apoiou obras como UHE – Balbina (AM), UHE – São Samuel (RO), entre outras.

  6. Hans, mas a Internet permite
    Hans, mas a Internet permite vídeos. Em breve teremos uma TV Dinheiro Vivo, com investimento baixíssimo, passando vídeos aqui.

  7. Nassif,

    Lula tem que
    Nassif,

    Lula tem que urgentemente enquadrar o BC e este deve ser uma das molas mestras do PAC. Acredito que se Lula não fizer isso tornará o seu governo um fiasco. É agora ou nunca para Lula…

  8. Ótimo Pedro Rodrigues vamos
    Ótimo Pedro Rodrigues vamos incluir também a Localiza Rent a Car neste estudo e achar um monte de bolhas na BOVESPA. Vai virar uma banheira.

    Abs… Ricardo Garzon

  9. Nassif,
    Na revista Conjuntuta
    Nassif,
    Na revista Conjuntuta Econômica de janeiro/07, cont´rm um artigo do Professor Yoshiaki Nakano profesor da EESP/FGV, intitulado “ A taxa de juros mais alta do mundo deverá persistir´´
    Achei o artigo muito interessante, em que ele coloca que o sistema financeiro nacional deveria ser restruturado, para acabar com a alegria dos bancos, em que ele comprova através de dados fornecidos pelo próprio BC, que o os bancos distinam 47,7% para títulos do governo e 44,75% para o setor privado. No trabalho ele afirma que a política monetária atua apenas sobre a parcela destinada sobre a parcela destinada ao setor privado.
    Acredito que esta reportagem levantaria uma belo debate, forçando uma revisão do papel dos bancos na nossa atual realidade, forçando a que eles mudassem o perfil de suas carteiras de crédito, deixando de serem financiadores do défite público, e passassem a investir em projetos de médio e longo prazo e no desenvolvimento do mercado acionário, onde as empresas poderiam se financiar a taxas ma

  10. Nassif, vamos fazer uma
    Nassif, vamos fazer uma apostinha: digo que esse PAC vai ser o PERIPAC (QUE) do ano? Vamos apostar coisa pequena para ficarmos dando risada depois. A densidade demográfica continua altíssima: é muito bandido e incompetente por metro quadrado

  11. PAC Plano Para Abocanhar
    PAC Plano Para Abocanhar Capital
    porque somente alguns setores foram escolhidos não abrange o pais como um todo
    abaixar os juros no balcao faria o Brasil crescer muito mais , pois vendendo mais geraria emprego na industria e comercio e portanto crescimento, sem nenhum PAC (Poucos Amigos Crescendo)

  12. A grande contribuição do PAC
    A grande contribuição do PAC é indicar para uma garantia de investimentos em infraestrura, permitindo a oferta atender o aumento da demanda e assim deixando o COPOM mais tranquilo para aumentar os cortes dos juros da Selic.

  13. Prezado Nassif, olha no que
    Prezado Nassif, olha no que dá tratar meio ambiente como “PROBLEMA, ENTRAVE, ETC…”, tai mais um exemplo da UHE Samuel (RO).

    “A revista Carta Capital que chega às bancas neste final de semana com o título “Poltergeist em Rondônia” mostra uma cidade onde os cadáveres saem dos túmulos em dias de chuva. A cidade é Itapuã do Oeste, em Rondônia. E os cadáveres saem dos túmulos porque o solo da cidade é encharcado por causa da represa da usina de Samuel. A barragem da usina inundou 600 quilômetros quadrados de uma área próxima à cidade que hoje tem 11 mil habitantes. Isso provocou a elevação do lençol freático de Itapuã do Oeste. O volume de água aumenta ainda mais com as fortes chuvas e, assim, os cadáveres vão para a superfície. A reportagem “Terror em Rondônia”, do editor Sérgio Lírio, mostra que esse fenômeno é comum na cidade nesse período do ano, de fortes chuvas. “Nesse período a cidade vive uma espécie de roteiro de filme de terror: uma água brota do chão, os caixões bóiam e cadáveres costumam voltar ao terreno dos vivos”, resumiu Lírio em entrevista ao Conversa Afiada nesta sexta-feira, dia 09 (clique aqui para ouvir).”

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