A pesquisa militar

O Centro Tecnológico do Exército (CTEx) produziu uma Viatura Leve de Emprego Geral Aerotransportável (VLEGA), em parceria com a Argentina. Essa parceria poderá abrir portas para negociar com outros países do continente Outra parceria com a Petrobrás permitiu o desenvolvimento de fibra de carbono para automóveis, tecnologia só produzida até então por Japão e Estados Unidos para carros de passeio.

Outra sociedade, formada com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), gerou o Radar SABER, um sistema de acompanhamento para alvos aéreos por meio de radiofreqüência. Dois radares foram construídos em 2006, com R$ 13,5 milhões, e prevê-se que outros seis sejam fabricados até dezembro de 2008, com investimento total de R$ 35 milhões. Esse produto tem um mercado mundial de US$ 80 bilhões.

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Luis Nassif

9 Comentários

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  1. Oi Nassif

    Depois do
    Oi Nassif

    Depois do desaparecimento da URSS nossa indústria bélica sofreu pesado golpe: não havia então condições de concorrer com a enxurrada de material bélico colocado no mercado a preço reduzido, fosse por parte dos soviéticos pois estavam desmontando boa parte de sua estrutura por absoluta falta de dinheiro, fosse por parte dos estadounidenses pois sabiam que assegurar clientes , mesmo praticando preços irreais seria fundamental para fidelizar ( sem trocadilho com Castro por favor ) os clientes habituais.
    Aqui o reflexo foi a quebra da Engesa , a crise na Avibras e automaticamente a perda da capacidade de investimento na área , que gerava não só divisas mas tecnologia sensível, fundamental para a independência da Nação.
    Apesar de todas as nossas necessidades ( reequipamento da Força Aérea , construção de submarinos pela Marinha, pesquisa em guerra eletrônica e simulação por parte do Exército e assim vai a lista ) as dificuldades conjunturais que o Estado Brasileiro atravessa dificultam , e muito o investimento na área. Deviamos criar uma agência de fomento para a pesquisa dedicada exclusivamente a este setor e atrair não só o capital tão necessário para a nossa capacitação tecnológica , como também a participacão de cientistas brasileiros neste processo, para que este gap seja superado
    ( )s Paulo

  2. Sr. Nassif

    Talvez desconheça
    Sr. Nassif

    Talvez desconheça as negociatas que são feitas em pleno vôo entre coronéis, generais e outras autoridades, tudo sem o conhecimento da sociedade brasileira.

  3. Carlos, essa questão de uma
    Carlos, essa questão de uma política industrial bélica é importante, sim. Quanto à indústria automobilística, nossos empresários nao se conseguem unir nem para coisas mais simples.

  4. Existe sim o risco do desvio
    Existe sim o risco do desvio de funções, ou de negócio “não ortodoxos” feitos nessa área de defesa. Mas isto ocorre justamente porque a organização do Estado não abre boas alternativas viáveis. Por isso ocorrem “desvios”, como na estrada. Quanto à possibilidade de corrupção, isto não é tema específico, mas geral. Não se pode deixar de fazer as coisas porque há um risco de haver corrupção. Isto há em todas as áreas, e deve ser combatida pelas próprias instituições do Estado e das Forças Armadas. Contudo, qualquer avanço nas condições de pesquisa e de captação de recursos na atualidade dependerá de se negociar nessa fronteira das funções e dos negócios, o que exige uma excelente organização e vontade política, ou, mais do que vontade, consciência política para discernir o jogo de equilíbrio dos assuntos de defesa. No presente, o país está devendo para o setor, muito mais do que seria aceitável ou necessário. Deve ser encarado, na ótica da atual administração pública, como uma das prioridades de “infraestrutura” da nação e da democracia brasileira. A questão não é ser militarista ou agressivo, mas ser soberano e combativo.

  5. Oi Nassif,
    custou mais
    Oi Nassif,
    custou mais acheiI 🙂

    enviado por: Luiz Horacio
    Site: http://inteligpolitica.blig.ig.com.br

    Nassif, ainda sobre a pesquisa na área de defesa, e a necessidade dela interliga-se e enraizar-se mesmo na cooperação com a iniciativa privada, há um veio que precisa ser exposto e explorado, neste momento, que é o feito absolutamente singular do Marechal Montenegro, e sua \”aventura\” pessoal para criar, implantar e consolidar o ITA e o CTA. Veja como tudo isso ocorreu exatamente nas margens e nas fronteiras, e sempre na luz, nunca nas sombras. Chame para o debate o Fernando Morais. Ele escreveu a biografia sobre o marechal, que é uma história brasileira lindíssima, quase uma lenda. Isto pode ajudar a sociedade brasileira a recompor esses laços de cooperação entre setores, digamos, ainda um pouco magoados e traumatizados um com o outro, e frutificar em grandes realizações. Que se destaquem as imensas contribuições que o ITA deu para a cultura universitária de excelência no Brasil, e nos desdobramentos do pessoal formado por eles. E, quem diria, quem ajudou no momento decisivo a montagem inicial do ITA, não foi o Estado brasileiro, que aliás bloqueou os vencimentos de um professor chave do MIT. Foi José Mindlin, portanto, a iniciativa privada. E ela não se beneficiou disso depois? Essa mesma colaboração se faz necessária agora, para que haja continuidade na construção de um tecido social abrangente e resistente. Esta sim é a \”malha protetora\” da socieda brasileira, que depois se ramifica para outras atividades.

    respondido por: Luis Nassif

    Belíssimo tema.

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    E continuo defendendo uma agência de fomento dedicada ao setor !
    E parabéns ao Luís Horácio.
    ( )s Paulo

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