O federalismo caboclo

Outro dia estava ouvindo a analista política Lúcia Hipólito fazer uma acendrada defesa do federalismo americano. Se não me engano a propósito da defesa de legislações estaduais para crimes.

Também quero, é tudo o quanto sonhei. E seria de implementação simples. Bastará uma pequena Medida Provisória com poucos artigos:

Artigo 1 – A partir de hoje fica implantado o sistema federativo norte-americano no Brasil.

Artigo 2 – Ficam revogados a partir desta data dois séculos de federalismo brasileiro, hábitos e costumes arraigados sedimentados ao longo desse período.

Artigo 3 — Será obrigatório o exercício da iniciativa e a busca da auto-suficiência em todas as unidades federativas.

Artigo 4 — Ficam, desde já, proibidas menções a pensadores brasileiros que criticam, desde o início do século esse hábito brasileiro de achar que se podem implantar leis e instituições sem levar em conta as limitações do ambiente interno.

Luis Nassif

76 Comentários

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  1. Ei Nassif, através de MP não
    Ei Nassif, através de MP não daria né. Talvez se houvesse uma compra de deputados e senadores (igual em 96) a emenda passaria….hehe

    Esses analistas políticos “viajam na maionese”. Falam cada besteira……Imagine que divertido. No RS, por ex., poderiamos andar com armas na cintura. Ao chegar em SC, estariamos cometendo um crime…

    Acho que vou fazer o seguinte. Vou começar a mandar meu currículo para jornais.. Vou me auto-intitular “analista político, fiscal, e afins”. Vou fazer igual a esse pessoal, dar pitacos em tudo quanto é assunto. Nem exijo um salário muito alto não. A única exigencia é independencia total para escrever o que me “der na telha”…..hehe

  2. Nassif

    Poderíamos ir mais
    Nassif

    Poderíamos ir mais longe, incluindo também a instituição da obediência japonesa, da paciência chinesa e quem sabe, ainda, o comprometimento, a disciplina e, sobretudo, a competência bolchevique, de que tanto precisamos para o Brasil dar um salto de qualidade. Eta dona Lúcia Hipólito!

  3. Nassif, complemento: Artigo 5
    Nassif, complemento: Artigo 5 e Sofisma 6 – Revoguem-se os sofismas anteriores e artigos de 1 a 4 e instale-se a indolência ou, quem sabe, um ACV.

    P.S.: Começo a ficar assustado. Já estava face aos comentários de Marcelinho Carioca e Muller, na Band. Muller, catedrático, prolixo, uma metáfora inadequada; e Marcelinho, o óbvio ridente, mas sem graça.
    Meu deus, Nassif. Acho que vou me candidatar a comentarista esportivo. Vejo que suas mensagens de hoje revelam incômodo crescente. Quando o armador do time não distribui com singeleza, o bom treinador o substitui. Cadê o treinador da mídia? E o do governo? Tem até gente já querendo comprar dólar. O jogo ficou violento.

  4. Nassif, tá afiado hoje, né?
    Nassif, tá afiado hoje, né? Só para sacanear, quais os dois artigos, dentre os 4 apresentados, seriam os bastantes?
    Acendrada? Caraca, tive que ir ao Houaiss.
    Eu não perco meu tempo ouvindo essa Lucia Hipócrita, que ora se apresenta como cientista ora como analista política.
    No fundo é somente a voz do dono.

  5. Fantástico post !
    Só faltava
    Fantástico post !
    Só faltava um artigo dizendo: Art. X. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Par. único: Esta lei é para valer mesmo, não é uma lei que “não pega”.
    A ironia fina do post do Nassif é invejável…

  6. Boa tarde, Nassif.

    Fico
    Boa tarde, Nassif.

    Fico abismado cada dia que escuto ela na CBN.
    Um dia desses chegou a mandar um “… graças a Deus…” em relação à atitude do PSDB de rever seu posicionamento diante do possível apoio à Chinaglia na eleição da Câmara.
    É uma pena que Franklin Martins, lúcido e sensato tenha saído de lá, abrindo espaço a ela.
    Agora, lhe pergunto: Essa senhora é verdadeiramente cientísta política como diz ou apenas jornalista que de auto-entitula?
    Um abraço

  7. O que mais irrita é ver
    O que mais irrita é ver imprensa e políticos jogando para a torcida. Ouvem o galo cantar e não sabem onde. Ninguém tem uma estatística (Já que gostam tanto) do envolvimento de menores no crime.
    Se ao menos dessem oportunidades a milhões de jovens dessassistidos aí tudo bem. Não é o caso. O crime do menino deve ser punido? Sem dúvida. Mas daí a aceitar esse festival de besteiras que ouvimos ultimamente vai uma distância enorme

  8. De tudo que eu já ouvi
    De tudo que eu já ouvi ultimamente, nada é mais ridículo que essa proposta de legislações separadas para cada Estado. É o típico caso de quem não sabe o que fazer ou falar, e então traz uma solução absolutamente desconexa com a realidade. Ridículo, patético, acinte, não sei como qualificar uma proposta dessa. Não sabe cuidar da Polícia, mas sabe aparecer na TV para trazer soluções magicas. Vai trabalhar, governadorzinho.

  9. Perde tempo com Lucia
    Perde tempo com Lucia Hipólito,oc comentaristas das organizações marinho,há muito vem perdendo credibilidade.Seja pela orientação editorial que recebem, seja pela ideologia que professam.Essa prática está disseminada por toda a organização.Independentes não há nenhum(em atividade).Até o caderno de informática, tem sua reacionária de plantão.Isso desqualifica a informação.Manipula a notícia. Sonega e frauda o leitor/espectador.Até onde a memória alcança, não recordo tamanha penúria jornalística.É o deserto de que se referia Osvaldo Aranha.Homens ,mulheres e idéias.

  10. Dizia,eu quando fui
    Dizia,eu quando fui informáticamente interrompido,que a internet não conta.Trata-se de um campo em exploração.continuamente renovado.Está mais para um “dazibao” eletronico,que própriamente um “periódico”.Audiência maciça ,só os veículos clássicos.Formam opinião.Ainda.

  11. Os estados do nordeste vão
    Os estados do nordeste vão enriquecer afinal, só com exportação de sal para o sul. Eta “cientista polítca”. a ABI deveria promover exames assim como a OAB.

  12. Caro Nassif:

    Na verdade, a
    Caro Nassif:

    Na verdade, a situação do federalismo brasileiro é mais complexa do que você e a Lúcia Hipólito querem fazer crer. Se de um lado não existem “hábitos e costumes arraigados sedimentados” no federalismo brasileiro, como você afirma, por outro o poder do governo central brasileiro no início do século XX era menor que o dos entes federados em comparação ao que acontece hoje nos EUA. O movimento, como você costuma dizer, é pendular.

    O poder político dos Estados se dá em função do poderio econômico de cada um, que no caso do Brasil praticamente coincide com o número de habitantes (e eleitores) de cada unidade da federação. Acrescente-se a isso o poder midiático altamente centralizado no Rio de Janeiro e São Paulo e a gente passa a entender qual o motivo dessas regiões controlarem a agenda legislativa, inclusive a penal.

    O poder de persuasão é fazer uma ideologia de uma parte da sociedade – seja estabelecida por pessoas como a Lúcia Hipólito ou você – se transformar num clamor de toda a sociedade brasileira. Isso costumava funcionar muito bem até que as últimas eleições mostraram que o sistema apresenta fissuras pelo descolamento dos anseios entre as classes sociais que se arvoram em serem porta-vozes do país e o que vive a imensa maioria do povo brasileiro.

    O teor das declarações da Lúcia Hipólito são sinais do desespero de classe. Será que a elite pensante do Rio de Janeiro faria uma legislação penal diferente daquela do Espírito Santo? Seriam mais rigorosos, talvez mais conservadores? Dificilmente, pois a realidade econômica é bastante semelhante e a experiência histórica mostrou que tratar a questão social como caso de polícia é o caminho certo para o desastre.

    Nesse sentido, você é bem mais inteligente. Percebeu que os tempos mudaram e procura se adaptar da melhor maneira possível a eles, incorporando as novas tecnologias (esse blog e suas parafernálias eletrônicas, por exemplo) e reciclando o discurso, com uma ênfase mais do que necessária no sentido de uma maior justiça social.

    No médio e longo prazos, acredito que ainda ouviremos falar muito de você, enquanto a Lúcia Hipólito será esquecida, e espero que ela não se torne mais uma vítima do sistema profundamente injusto que, conscientemente ou não, faz parte.

  13. Caro Nassif: dois artigos??
    Caro Nassif: dois artigos?? Como você pôde ver, a sua MP já começou a complicar.

    Imagine os decretos que seriam necessários para operacionalizar o artigo 2!!!

    Eu ouvi a Lúcia também e me perguentei: como seriam as medidas legais diferenciadas nos estados? É só lembrar que em geral os governadores são, no nível local, muito poderosos, mal sendo supervisionados pelo legislativo e judiciário locais. Quantas vezes os jornalões de São Paulo ou do Rio (grandes estados) falam de discussões nas assembléias? E os casos de máfias com os poderese legislativo e executivo locais, muito piores que os mensalões no nível federal.

    O fato é que qualquer coisa sendo feita no nível federal passa por algum escrutínio de diversos atores (ongs, oposição, ministéiro público, imprensa), mas nos níveis estaduais a coisa é mais oculta.

    Bom, pelo menos você foi perspicaz e fez o artigo 2. Só esqueceu do “ficam revogadas as disposições em contrário”.

    Abraço

  14. Ah, já ia me esquecendo:
    Ah, já ia me esquecendo: seria muito bom se conseguíssemos, ao menos, avançar as instituições federais para a divisão de poderes e os checks and balances dos norte-americanos.

  15. Galera,
    Nessa o Nassif matou
    Galera,
    Nessa o Nassif matou a pau. Se eu fosse a Lúcia Hipólito, aproveitava o carnaval e mudava de profissão, agora que o PAC vai abrir muita vaga na indústria.

  16. Carlos, você lembrou de Rui
    Carlos, você lembrou de Rui Barbosa. A lógica foi a mesma de FHC. Monta-se o federalismo. Aí a União quebra o país com políticas irresponsáveis e começa a avançar sobre a base de tributação dos Estados. Que, para sobreviver, são obrigados a inventar outros impostos. Em março sai meu livro abordando esses dois períodos.

  17. Nassif
    Há um velho ditado que
    Nassif
    Há um velho ditado que diz: “a lógica é uma boa serva mas uma péssima senhora”. Mas que o raciocínio da analista é lógico, isto é.

  18. Aqui no Brasil é sempre
    Aqui no Brasil é sempre assim. Indentificado um problema, ao invés de se trabalhar duro para fazer funcionar o sistema negligenciado ao longo dos anos, a solução geralmente proposta é mudar todo o sistema. Nos Estados Unidos, além de razões históricas peculiaríssimas ligadas à forma como a federação deles nasceu (a partir de pólos verdadeiramente autônomos), há uma forte identidade nacional que se reflete em valores, moral, costumes e concepções muito semelhantes e estáveis em todos os Estados-federados. No Brasil, um dos raros elementos tendentes a agregar nossa insipiente e fragmentada identidade nacional é a existência de uma legislação unificada (ao menos nas matérias mais determinantes).

  19. Vamos discutir o Brasil. Tudo
    Vamos discutir o Brasil. Tudo bem. Agora, a cada Constituição, emenda e leis que se fazem, lembro de meu saudoso pai Chico Neto, que citava Capistrano de Abreu:
    Art. 1° Todo brasileiro fica obrigado a ter vergonha na cara.
    Art. 2° Revogam-se as disposições em contrário.

  20. Hélcio, na COnstituição de
    Hélcio, na COnstituição de 88, fui das pouquíssimas pessoas a defender a ampliação do federalismo. Mas não importando modelos ótimos, mas que não seriam aplicáveis por aqui. Meu ídolo Manoel Bonfim era um admirador nato do modelo americano do começo do século. Mas sabia pensá-lo de acordo com a realidade brasileira.

  21. Por acaso na noite das
    Por acaso na noite das eleiçoes do 1º turno para Gov. assistir o comentário d/senhora s/ o resultado no nordeste: “Os coronéis estão ficando velhos, tem q/dar lugar p/os mais novos, isto é normal” “E tem os blogs”. O texto da cabeça do patrão. Dizer o que???? Ela está se indo junto c/os coroneis.

  22. Não daria certo essa MP,
    Não daria certo essa MP, teria tanta liminar contraria no Supremo e o Congresso iria fazer comissões e sub-comissões, fariam CPIs, a pauta ficaria emperrada por causa dessa medida provisoria etc. Então melhor deixar do jeito que esta (eu não gosto) e tentar melhorar.

  23. Nessa questão de implantarmos
    Nessa questão de implantarmos aqui um pouco do federalismo ianque vimos como muitos jornalistas e até “cientistas políticos” não sabem nada. O Merval Pereira ficou quase dez minutos na rádio sustentando essa idéia absurda. Sem falar no governador do Rio de Janeiro. É impressionante oque um crime bárbaro desencadeia em pessoas que deveriam refletir um mínimo antes de abrirem a boca.

  24. Nassif, boa
    Nassif, boa noite,
    Infelizmente nada muda na província do Brasil, sempre temos que copiar o que os outros fazem, antigamente era da França, agora dos americanos.
    Me admira como uma pessoa como a Dra. Lúcia Hipólito, já não tenha feito o dever de casa, cada país com suas peculariedades, e dentro destas pecularidades é que temos que encontrar as nossas soluções de nossos problemas, nada de ficar copiando modelos dos outros.
    Um abraço.

  25. Nos EUA as colonias como
    Nos EUA as colonias como entes politicos precederam a União, já nasceram cada qual com seu direito. Aqui o País nasceu com uma monarquia una que controlava pràticamente o mesmo território que temos hoje (com exceção do Acre). Contexto e circunstâncias históricas inteiramente diversas. Por outro lado o direito positivo americano deriva da commom law inglesa e pode ser fracionado por Estado, o sistema ajusta-se a isso. Nós usamos o Direito Romano reordenado por Napoleão que não permite fracionamento, nem aqui, nem em nenhum País da América Latina que segue o mesmo sistema, nem na França, nem na Alemanha . nem na Itália. A lei é a mesma para todo o território. Lucia Ippolito apenas repetiu o que disse o Governador do Rio. Na realidade o problema está nas mãos dele, na drenagem do pântano politico-policial que desestrutura a segurança publica do Rio, onde a Alerj tem relações incestuososas com o aparelho policial e consegue, com o apoio do Governador, emplacar um rapaz de 27 anos, de desconhecida qualificaçao, como Presidente da mais importante Comissão da Câmara dos Deputados, a CCJ. a mesma por onde passou San Tiago Dantas, Milton Campos e Gustavo Capanema. Para evitar esse tipo de barbaridades não precisa copiar modelos americanos, basta pensar no Brasil. Escapismo nada soluciona e faz perder tempo e energia necessárias para resolver os problemas reais.

  26. Assunto para debate: os
    Assunto para debate: os estados que dependem de arrecadação de fora (leia-se: dos recursos do fundo de participação de estados e municípios) para se manterem devem ser estados ou perder sua autonomia relativa, retornando à condição de territórios? Por que as regiões ricas devem sustentar a burocracia das regiões atrasadas? Notem que o desenvolvimento das regiões atrasadas pode (deve) ser promovida por investimentos diretos federais ou por políticas de inclusão social (leia-se bolsa família ou IR negativo). Agora, por que manter a burocracia estadual com recursos que são de fora? Isso vale também para os municípios criados artificialmente.

  27. Nassif, adoro seu blog, suas
    Nassif, adoro seu blog, suas análises sensatas e conseqüentes. Ao contrário das análises superficiais que pululam nos jornalões de pseudos (as) analistas de política e economia. É a primeira vez que me manifesto, gostaria de ter feito isso há muito tempo. Mas saiba do prazer que tenho com a leitura de seus textos. Parabéns!

  28. Artigo 5 — Neste sistema
    Artigo 5 — Neste sistema federativo, as chuvas deveram ocorrer, somente, quando os PREFEITOS quiserem, com vistos dos GOVERNADORES.

  29. A sua elegancia/paciencia me
    A sua elegancia/paciencia me causa inveja. Tem pessoas q/deveriam pagar imposto p/abrir a boca; ajudaria muito a Brasil. Tambem, onde ela trabalha…..

  30. Êta governo incompetente esse
    Êta governo incompetente esse governo de Lula !! Uma coisa é certa, se fosse o contrário, com certeza Morales que vem brigando bem para defender seu país, iria exigir do Governo Brasileiro que cumprisse o contrato. Mas Lula, assim não o faz, e prefere ceder a nossos visinhos que sempre reclamam e ganham. Assim é Argentina, assim é Bolívia. O Brasil não deveria ter cedido, e deveria por direito legal, exigir que a Bolívia respeitasse o contrato, como assim o Brasil o respeitou no inicio, onde pagava até pelo que não usava conforme obrigava a clausula do contrato. Lula tem sido muito benevolente e bonzinho com nossos visinhos, ao ponto de até comprometer o social deste Brasil. Ângelo Duarte

  31. Nassif:
    A globo primava pela
    Nassif:
    A globo primava pela qualidade dos seus serviços. Hoje, até os paus-mandados são péssimos.
    Mantenha essa sua veia irônica azeitada. Ainda vamos precisar muito dela. Um abraço.

  32. Pô, Nassif, todo mundo sabe o
    Pô, Nassif, todo mundo sabe o motivo disso. Lançam essa campanha, a partir do crime ocorrido no Rio de Janeiro, criando um estado de espírito de insegurança. Depois, apresentam como solução a estadualização da legislação penal.
    Daí, evoluem para essa federalização agringalhada. Qual o objetivo? Quem ganhou e quem perdeu mesmo a eleição pra Presidente? Pois é, já que perdemos, vamos esvaziar o que o outro ganhou.
    Serra e Aécio precisam esvaziar a União, para aparecer mais em nível nacional. Senão, vão repetir o Picolé de Xuxu, que quando decidiu que não era mais Alckmin, mas GeraUUUUdo, já tinha perdido a eleição.

  33. Certamente esta senhôra é a
    Certamente esta senhôra é a favor da reduça da maior idade nos moldes do padrasto do norte, com um pequeno desconto; para 6 anos de idade.

  34. Uma das causas que motivaram
    Uma das causas que motivaram a Revolução Pernambucana de 1817 foi o centralismo do governo de D. João VI. Tudo para o Rio de Janeiro. Depois vieram D. Pedro I e Pedro II que, com a República, democratizaram o federalismo: a política de café com leite (S. Paulo e Minas Gerais).
    Ou seja, tudo que se fizer pelo Brasil, entra em primeiro plano S. Paulo, Minas e Rio de Janeiro. Até hoje o pessoal de mídia da paulicéia desvairada e da Avenida Paulista não se informa sobre o resto do Brasil e continua ditando regras para o resto do Brasil. Vide a briga para sucessor do deputado paulista João Paulo e recentemente Aldo Rabelo. Ou seja, o Brasil é S. Paulo, Minas e Rio de Janeiro. O resto é resto.
    Sobre o federalismo norte-americano, seria interessante lembrar ao leitor que o gringo vive num território quase do tamanho do Brasil. Só que ali a população é distribuída em mais de 40 estados e não há grotões de pobreza urbano-rural
    No início do século passado o sonho de muita gente era trabalhar e ganhar dinheiro nos cafezais paulistas. Até os anos 70 o negócio era juntar a família e arribar para a capital paulista. Quem tinha instrução o destino era a Cidade Maravilhosa do pernambucano Nelson Rodrigues.
    Ou seja, continuo insistindo para que o mestre Nassif inclua na sua agenda um temário sobre o futuro federalismo brasileiro, com discussão para uma NOVA GEOPOLÍTICA NACIONAL.
    Até quando os grandes centros urbanos vão continuar acolhendo gente expulsa de grotões das Capitanias Hereditárias, hoje Estados federados? Vamos reduzir essa corrente migratória para os grandes centros, gente. Vamos criar novas unidades federativas para fixar o homem na terra natal. Basta de favelas nos grandes centros.
    Novas unidades federativas, pessoal. Incluindo aí o Estado do Triângulo, do S. Francisco, do Maranhão do Sul, do Carajás, do Araguaia etc.

  35. Não concordo com padrão
    Não concordo com padrão americano implantado no Brasil !

    Leis diferentes, em estados diferentes! Seria uma verdadeira
    Babel brasileira !
    Um estado teria a pena de morte !
    Outro tem a maioridade penal reduzida, outro tem a lei mais suave!

    O Brasileiro ainda não está preparado para tal contexto ! Ainda
    a corrupção é tanta que o cabrêsto
    dos coronéis ainda vai ditar leis pelos sertões afora !

    Vamos criar nossas próprias leis,
    adequadas aos nossos problemas!
    Chega de macaquear os gringos !

    Vamos amadurecer e crescer !
    É o que importa !

    Vamos atualizar o nosso código Penal que está obsoleto e caduco.

    Vamos atualizar nossas leis ! Vamos modernizar a justiça do Brasil
    ela funciona desde que se tire os
    entraves jurídicos. Chega de fazer
    experiências como o modêlo econômico….chega de pacotes e
    medidas milagreiras ….se der certo
    deu…e se não der ….façamos um
    novo Plano ( exemplo do Cruzado )

    Precisamos antes de tudo um
    amadurecimento social e político !

  36. Nassif, você está propondo um
    Nassif, você está propondo um GOLPE contra a República.
    A Constituição define em algum artigo que compete à União legislar sobre Direito Penal. Assim, sua proposta só seria possível com uma Emenda Constitucional (EC), não com uma MP. Senão seria possível até ao Lula possibilitar do seu terceiro mandato com uma MP ;-))))

    Nosso sistema único de Direito Penal, Civil, etc aumenta a segurança jurídica, pois até permite que eu, sem ser advogado, entenda alguma coisa das Leis. As diversas legislações estaduais sobre nos EUA só servem para complicar o acesso à justiça e para fazer a fortuna de advogados. Além do mais, facilita a permanência de legislações atrasadas nos cantões remotos ou reacionários. Como exemplo, até 1969, no Estado da Virgínia era probiido o casamento entre brancos e negros (pessoas com 1/16 de ancestrais negros, isto é, mesmo que com a pele branca). Um casal bicolor (sic) da Virgínia decidiu então casar-se em Washington D.C., mas mesmo assim foi preso ao retornar e obrigado (pela justiça) a deixar o Estado para continuar juntos. O seu caso foi julgado pelo STF e somente no início dos anos 70 estas leis foram consideradas inconstitucionais.

    Tem mais. Em certos Estados do sul é possível a uma moça casar aos 13 anos. Porém, se o casal for passar a lua-de mel em certos Estados, o marido poderá ser preso como estrupador.

    Nota-se que não há tanta sintonia de valores e costumes entre Estados nos EUA como dizem. No Brasil também não. É isto que estamos querendo?

  37. Nassif,

    Está claro que a
    Nassif,

    Está claro que a Lúcia nem sequer ouvi falar de “A Ilusão Americana” do Eduardo Prado, que eu pressuponho é um dos pensadores pretensamente fulminados pelo art. 4º da indigitada MP, sem falar no meu conterrãneo e xará Nabuco. Abraços,
    Joaquim, de Recife-PE

  38. Esse “caminho inevitável”,
    Esse “caminho inevitável”, porém, está preêso a uma contradição irremovível. Os processos atuais que aceleram a modernidade de uma parte da sociedade aceleram
    também- em muito maior escala- a
    exclusão econômica e o atraso social, em todas as suas múltiplas
    formas. Para (supostamente) modernizar-se, nossa sociedade aceita absorver desordenadamente
    todos os estímulos provenientes do
    centro do sistema, sem selecioná-los; ao fazê-lo, torna-se mais heterogênea e mais e mais excludente, afastando-se da imagem da modernidade afluente
    que nossos desejos anseiam e que
    ela diz ser sua meta . Essa via que
    bloqueia a si própria jamais completará a transição de uma economia atrasada e dependente para uma economia e sistemas
    jurídicos desenvolvidos. Nossa tentativa de trânsito “ao primeiro mundo”, tantas vezes reiterados como promessa, não passa de uma
    miragem. Devido ao não amadurecimento do povo é incapaz
    de transformar-se em projetos, de
    exibir consistência, colocar-se bem
    nítidamente e em marcha, apresentar metas claras e etapas
    bem definidas, mostrar um caminho
    exeqüível. Sua realização é sempre
    adiada para depois das soluções dos problemas de um curto prazo
    que se eterniza. Isso é apenas a
    expressão local de realidade profunda da nossa época, que as
    mesmas elites insistem em desconhecer . A constituição e a
    civilização do norte desenvolvido não
    pode mais ser uma referência global,
    pois seus padrões de direito constitucional, de produção e de consumo não são generalizáveis . E
    mesmo dentro de países onde se
    formou, ela produz um padrão de
    vida que pode ser reproduzido e
    exclusivamente “por minorias “, e isso aplicado ao nosso país seria
    trágico para não dizer triste . Da globalização a que pretendem certos setores da sociedade, somos
    desfavoráveis porque não irá favorecer ao povo brasileiro e por isso defendemos uma ruptura profunda com esse padrão e o modo
    de pensar a ele associado.

    Somos criativos ! Acharemos um
    caminho próprio às nossas condições, mesmas desfavoráveis!

    Para o Nassif, um grande abraço.
    O projeto de Brasil, merece muitas
    reflexões, diante de nossas necessidade !

  39. Meu xará, André Araújo, disse
    Meu xará, André Araújo, disse tudo. Federalismo só lá nos EUA. é coerente com a formação da unidade política deles.
    Desde sempre eles foram um grupo de Estados independentes que aceitaram a união política em torno de princípios básicos que foram explicitados na Constituição Americana. Mesmo ainda na fase colonial nunca foram uma só colônia. Eram as 13 Colônias, separadas. Lá, ainda hoje, qualquer Estado pode, pelo menos em teoria, decidir se desligar da União a qualquer momento. É por isso, ainda, que a constituição americana é tão “enxuta”. Foi usada erradamente como paradigma pelo nosso ex-presidente, Fernando – O Venturoso, de como a nossa constituição de 88 deveria ter sido feita. Lá ela é assim pequena justamente por ser apenas uma declaração de princípios basicos a qual todos os Estados teriam que se subordinar para fazer parte da União. As leis que regem o dia-a-dia americano estão nas constituições estaduais, que não são nada pequenas e tem muitas diferenças importantes entre elas. A pena de morte, por exemplo. Alguns Estados a tem e outros não. No Estado de Utah, de maioria Mormon, até há algum tempo atrás os homens podiam casar com quantas mulheres quisessem . No Brasil, desde sempre, os Estados foram apenas divisões internas criadas para acomodar os interesses políticos das elites regionais e locais, como ainda hoje o são. Então as diferenças históricas na formação política deles e a nossa são imensas. Aliás,que eu saiba, federalismo é mais uma das coisas que só existem por lá mesmo.

  40. Acho que herdamos esta
    Acho que herdamos esta tradição menos federalista desde a época da Colônia. Portugal é um país com o poder muito centralizado em Lisboa, mas também é um país muito pequeno. Desde o governo geral que começou em 1549 temos governos bem centralistas, talvez com exceção do período da República Velha.
    Acho que precisamos dar mais autonomia aos Estados, mas logicamente sem copiar literalmente o modelo norte-americano, precisamos adaptar o federalismo à realidade brasileira. É muito difícil administrar um país tão grande, com quase 200 milhões de pessoas, e Brasília tem realmente muito poder.

  41. Tenho uma dúvida.
    Quem é que
    Tenho uma dúvida.
    Quem é que faz os comentários mais inúteis no Brasil?
    Seria o trio global(Miriam Leitão, Arnaldo Jabor e Alexandre Garcia) com suas falas rancorosas e descartáveis?
    Seria a Lúcia Hipolito na CBN com as suas conclusões dispensáveis?
    Ou seria o Senador Mão Santa(PI) com seus discursos inaproveitáveis?

  42. Lucia ippolito é uma
    Lucia ippolito é uma historiadora de politica brasileira com boas obras publicadas, como a trajetória do Partido Social Democrático (PSD) , que mandou no Brasil de 45 a 63. Ela faz parte do grupo do CPDOC da FGV, um pessoal de bom nivel e que presta ótimos serviços à nossa historiografia. Realmente é estranhavel essa proposta vinda de quem é essa cientista politica, dá a impressão que ela embarcou na onda escapista da Globo em cima do trágico evento. Não vi o que ela disse, estou tomando conhecimento pelo blog, se foi propondo a estadualização do direito penal, de fato embarcou em canoa errada. Não faz sentido, é contra toda nossa história e tradição juridica e não vejo como seria aprovada semelhante mudança na Constituição.
    Enquanto se perde tempo com isso não se debatem as reais causas da violência urbana entre as quais está a politica economica mais antiga do mundo atual, há treze anos não muda, só perdendo para os 43 anos do salazarismo em Portugal.
    Talvez seja essa a motivação da Globo para jogar areia nos olhos da Sociedade, enquanto se fala nisso esquece-se o desemprego dos jovens nas favelas.

  43. Lucia Hipolito,Arnaldo
    Lucia Hipolito,Arnaldo Jabor,Miriam Leitão:A santissima trindade da GLOBO/CBN.Pega-se qualquer assunto,coloque cinco porções de criticas(ácidas,de preferência),um Lula inteiro,descascado,pimenta e vinagre a gosto.Servir quente,logo pela manhã.Esta é a receita da ilustre tríade para todos os problemas do Brasil.(Mais o tríduo momesco).

  44. Nassif, segue abaixo trecho
    Nassif, segue abaixo trecho de texto que circulou pela internet no final de 2005, escrito por Helena Sthephanowitz acerca de Lúcia Hipólito.
    “Lúcia Hipólito é o estereótipo da perua de família rica que quer se afirmar como “intelectual” pra esnobar as amigas no chá das cinco.

    Apresenta-se como “cientista política”. Como assim, “cientista”? Alguém já leu algum artigo científico desta senhora? Já discutiu seus livros em algum congresso? Já viu o currículo Lattes dela? Ela realiza suas pesquisas científicas em qual instituição? O que se sabe é que exerce função de jornalista e pelo que se intitula, sem ter a devida formação na área. Mas, acha que pode ditar regras sobre tudo. Solta batatas imperdoáveis até na boca de um estudante de primeiro período de sociologia. Como a da última quarta-feira, dia dois de novembro [em 2005, no Programa do Jô], quando disse que não poderíamos ter escolhido Lula para “gerenciar” o Brasil, “pois ele nunca gerenciou nem mesmo um carrinho de pipocas”. Claro que todo mundo que estudou “ciências políticas” sabe o quanto é importante a experiência gerencial de carrinhos de pipocas na carreira de um presidente da república, não é mesmo? Alguém precisa avisar à “cientista” que o cargo de Presidente da República é representativo e não gerencial. E que o Estado não é uma empresa. Tem relações sociais, econômicas e humanas bem mais complexas que uma padaria ou uma fábrica de automóveis. Não pressupõe a hierarquia existente em uma empresa. Não visa o lucro e não tem dono. Se a gente fosse escolher Presidente, como se escolhe gerente, era melhor fazer concurso público em vez de eleição.”

  45. As novas medidas aprovadas
    As novas medidas aprovadas pelo Congresso para endurecer as penas dos crimes com a participação de menores de idade evidencia o descompasso do Estado com a realidade do país. Em vez de apresentar projetos que beneficiem as favelas das grandes cidades, de onde muitos adolescentes saem dispostos para o crime por falta de perspectiva de vida, nossos congressistas apresentam propostas que não tocam no cerne da questão: a falta de assistência do Estado para com seus cidadãos pobres.

    Fosse o Brasil um exemplo de igualdade social e ainda assim houvesse essa epidemia de violência que atinge as cidades brasileiras, acreditaria que recrudescer o rigor das penas pudesse lograr algum êxito nessa guerra. Mas, a saber do quadro social brasileiro, com essa torpe concentração de riqueza, e ter que assistir o Congresso propor ao Estado que aplique penas mais duras à camada mais pobre (sim, porque é só pobre que vai para cadeia nesse país) da população é de uma tirania sem limites. Parece-me mais um Estado absolutista que de direito.

    É a pobreza que gera a violência? Não. Na minha opinião, o que gera essa violência vicejante que estamos vendo é o contraste social. Não fosse assim o sertão nordestino estaria em guerra civil. O que faz um jovem partir para a criminalidade é a escola que ele não teve; é o asfalto que a rua dele não tem; é o emprego que o seu pai e sua mãe não conseguem; é a revolta contra a polícia (Estado) que bate nele e nos seus pares; é a discriminação indiscriminada que ele sofre só porque é pobre, como se todo pobre fosse bandido; é ver tudo isso que ele não tem sendo oferecido a uma parcela da população já abonada.

    Tudo que vem sendo discutido nos últimos dias por causa da comoção que gerou o assassinado brutal do menino João Hélio, no Rio de Janeiro, é em vão. A sociedade e os governantes brasileiros são de um cinismo desesperador. O debate sobre como diminuir a violência no país teria que orbitar em questões sobre como ocupar as comunidades pobres com a assistência estatal. Fazendo escolas, construindo calçadas, hospitais, asfaltando ruas, policiando, enfim, tudo o que é dado aos mais ricos.

    O Estado não tem dinheiro para isso? Então, o Congresso que proponha leis que taxem as fortunas dos privilegiados. Por exemplo, quem comprar um carro de R$ 80 mil terá que contribuir com R$ 1 mil para o fundo de assistência às comunidades pobres do Brasil. Apartamentos de R$ 500 mil só poderão ser adquiridos mediante a contribuição de R$ 5 mil para o mesmo fundo. E assim por diante.

    Será preciso explicar aos ricos que essas medidas visam beneficiar a eles também, já que parecem não enxergar isso tamanha é a miopia das nossas elites. E para falar a língua deles, dizemos que proporcionar igualdade social trará retorno financeiro com a economia nos gastos com segurança, como carros blindados, guarda-costas, cercas elétricas e outros.

    Agora, ficar discutindo diminuição da maioridade penal ou endurecimento de penas fica pra depois que fizermos o dever de casa. Por ora, é conversa pra boi dormir

  46. esse pais e uma piada para o
    esse pais e uma piada para o mundo ver como tem gente incompetente nesse Brasil,que tem uma legislaçao ultrapassada e um governo imcopetente!!!!

  47. Nassif,
    voltei pra dizer o
    Nassif,
    voltei pra dizer o seguinte: Tenho certeza que se os Estados da Federação legislando por conta própria iriam ficar com a cara dos seus senhores feudais. A Bahia com a cara de ACM, o Piaui com a cara do Mão Santa, o Ceará com a cara do Tasso Jereissati e assim seria. (estes são apenas alguns exemplos)Viagem por esses Estados e veja quantos prédios públicos e lugares têm o nome dos familiares desses senhores. Veriquem quantas leis de incentivos fiscais beneficiam empresas, quanto os bancos oficiais (bnb) transferiram para as empresas de amigos. Agora imagina eles podendo legislar com autonomia toda autonomia!!! Minha nossa. Lucinha, pelo amor de Deus, inventa outra vai.

  48. Nassif,

    O que vem a ser
    Nassif,

    O que vem a ser federalismo á americana ?
    Seria um novo tipo de sanduíche que nossos analistas políticos, cansados de errar as provisões que fazem ou tentar botar fogo no circo, estejam testando a fimd e mudar de ramo ?

  49. as analises da Sra HIpolito
    as analises da Sra HIpolito são absurdas, entre o momento atual e a eleição eu ouvi dois genios elogiando a moça: Noblat e o Jõ Soares, vade retro.

  50. Esse Paulo Henrique está fora
    Esse Paulo Henrique está fora da realidade, pensa -dá até dó – que o crime é só contra os ricos, vejam o texto dele —–Será preciso explicar aos ricos que essas medidas visam beneficiar a eles também, já que parecem não enxergar isso tamanha é a miopia das nossas elites. E para falar a língua deles, dizemos que proporcionar igualdade social trará retorno financeiro com a economia nos gastos com segurança, como carros blindados, guarda-costas, cercas elétricas e outros.——Mal sabe ele que matam por bicicletas, tenis, fusca 73, etc.. com todo respeito vá conhecer a periferia – veja se os pobres também não trancam seus portões. Credo cruz… Em outras palavras ele diz – vá matando e roubando, depois que o bolo crescer você pára tá bom? Esse prisma social tá enchendo o saco .

  51. Lúcia Hipolito previu, no
    Lúcia Hipolito previu, no ápice da “crise política”, que o governo Lula estaria findo, em agosto de 2005. Como pitonisa, notável… Correu o país lançando um “livro”, uma coletânea de suas “análises políticas”, e pelo menos aqui em SC, vitaminada pelos caciques do PFL/PSDB. Não precisa dizer mais nada, Nassif, depois de seu texto elegante, preciso e cruel!

  52. Para o André: concordo com
    Para o André: concordo com quase tudo o que voce disse sobre a federação norte-americana e seu sistema. Mas voce foi infeliz no exemplo citado, provavelmente não conhece nada da história do estado de Utah (chamado originalmente de Deseret pelo fundadores, pioneiros mormons) e nem sobre a historia da Igreja Mormon e sua doutrina sobre o Casamento Plural. Utah sequer era um Estado da União, mas um território quando as autoridades civis locais aceitaram abolir a poligamia.
    PS: Poligamia, ou a Doutrina do Cadamento Plural não significa que “os homens podia se casar com quantas mulheres quisessem”
    No Estado de Utah, de maioria Mormon, até há algum tempo atrás os homens podiam casar com quantas mulheres quisessem .

  53. Nassif, abraço a obtusa
    Nassif, abraço a obtusa sugestão da Lúcia na qualidade de advogado. Houvesse uma lei penal em cada estado, imagino as oportunidades de trabalho e enriquecimento que seriam oferecidas aos que como eu são profissionais da lei. O advento dos códigos penais estaduais aumentará a complexidade de nossa já nada simples legislação penal, aumentando assim os postos de trabalho oferecidos aos bacharéis.
    (Em tempo, Lúcia: porque não copiar dos ianques a eleição presidencial indireta? Tivéssemos feito isso antes, não teríamos o Picolé de Chuchu na presidência?)

  54. Pra que mudar se está tudo
    Pra que mudar se está tudo lindo e maravilhoso? E viva a certeza da impunidade para os homicidas “De menor” e a centralização jurídica, administrativa e financeira em um país de dimensões continentais. E para acabar com os quinhentos anos de domínio da elite reacionária, nada melhor do que um bom caudilho todo poderoso, bem ao gosto da cultura latino-americana.

  55. Nas ruas de Ipanema/Rio está
    Nas ruas de Ipanema/Rio está cheia de crianças abandonadas. Eles andam em grupos e abraçados. Passa-me a sensação que eles se abraçam p/carencia e proteção. Tambem, para não serem raptadas e quem sabe, exportadas e etc, etc. Doação de orgãos ou coisa parecida. Vendo,dar uma sensação de terror. Por favor, continue na sua batalha.

  56. Nassif, Sr. Ari (não lembro o
    Nassif, Sr. Ari (não lembro o sobrenome) pai da adolescente morta pelo tal Chapinha, deu ontem uma entrevista muito importante s/a menor idade. Na época da tragédia ele era a favor da redução da menor idade, pena de morte etc, correu o senado federal foi notícias p/tdos os lados. Agora, ele, advogado, mudou tdo o seu raciocicio. Seria interessante q/vce. fizesse u/entrevista c/ele.

  57. Será que a Lúcia Hipólito
    Será que a Lúcia Hipólito ainda acredita que o que é bom para os EUA é bom para o Brasil?

    Nada contra os EUA, mas a origem histórica e a formação das duas federações (e dos respectivos Estados soberanos) são muito distintas (a federação brasileira surgiu de um Estado Unitário-monárquico e a federação norte-americana surgiu de uma Confederação de Estados – ex-Colônias), como bem observaram, abaixo, os leitores Otavio Barros, André Araújo e Hans Bintje.

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