O Ig Nobel do iG

Em homenagem ao portal iG, vamos montar a versão brasileira do Prêmio Ig Nobel – o concurso que premia as contribuições mais estapafúrdias para o progresso da ciência.

Se freqüentasse o Blog, o campeão seria nosso amigo Claudionor. Nos tempos de adolescente em Poços de Caldas, Claudionor encantava o grupo com sua capacidade de observação, seu raciocínio vivo e atilado. Tivesse seguido a carreira de cientista, certamente estaria entre os premiados do Ig Nobel.

Algumas das máximas extraordinárias de Claudionor:

1. De tanto ficar assistindo barbeiro cortar cabelos, Claudionor concluiu que homem tem pelo nas costas em função dos fios que caiam da cabeça com raiz e tudo e iam florescer em outro lugar.

2. Ao observar no Bar Ao Ponto o singelo movimento do açúcar sendo colocado em cima de uma pedra de gelo, no copo de suco de laranja, Claudionor formulou um de seus princípios clássico: “Açúcar no gelo, emborca”.

3. Depois de muitos experimentos tentando queimar uma nota de um cruzeiro molhada, definiu outro princípio: “Nota moiada não queima”.

Contribuições do conterrâneo Marcelo Duarte, o Marcelo Bola:

4 – A ordem dos tratores não altera o viaduto.

5 – O texto completo da máxima generalista: “Papel molhado não queima nem a malho”

O Ig Nobel

Ai vão os resultados do Prêmio Ig Nobel, tirados da “Folha” de hoje:

* Um dispositivo sonoro criado por uma empresa do País de Gales para enxotar adolescentes de lojas e shopping centers ganhou o prêmio dado a pesquisas “que não poderiam ou não deveriam ser replicadas”.

* A firma Compound Security desenvolveu um aparelho chamado Mosquito que usa freqüências sonoras irritantes e muito altas, inaudíveis para maiores de 20 anos, que têm sido usadas no Reino Unido como “repelente de adolescentes”. A dupla aplicação rendeu o Ig Nobel da Paz à empresa, por sua “contribuição à barreira intergerações”.

* O clássico Nobel do ridículo foi dado ontem numa concorrida cerimônia anual no vetusto Teatro Sanders, de Harvard, que contou com a presença de nada menos que sete Prêmios Nobel de verdade -um recorde desde que a honraria dúbia foi criada, em 1991. Um deles, Roy Glauber (Física,2005) é freqüentador assíduo da festa. ”

* O prêmio em Ornitologia foi para Ivan Schwab e Philip May, da Universidade da Califórnia, por terem explorado em dois artigos científicos (um deles na prestigiosa revista médica “Lancet”) por que os pica-paus não têm dor de cabeça, apesar de baterem a cabeça contra árvores 12 mil vezes por dia com uma força 1.200 vezes maior que a da gravidade.

* Em Medicina, o destaque coube a dois grupos de cientistas, um de Israel e outro dos EUA, que chegaram de forma independente ao mesmo tratamento para soluços persistentes: massagem retal digital com “lentos movimentos circulares”. O trabalho foi apropriadamente publicado na revista “Anais da Medicina de Emergência”.

Será que a vasta produção científica brasileira teria bons exemplos para concorrer ao Ig Nobel?

Se souber de alguma digna do prêmio, inscreva-a no nosso concurso O Ig Nobel do Ig.

Sugestão de nome para o prêmio

Do leitor Luiz Eduardo:

Prêmio Ig Nobel do iG
Patrono: Barão de Itararé
Lema: “O Brasil é feito por nós. Só falta desatar os nós”.

Enviado por: bene

Virou lenda uma tese de mestrado da UNICAMP sobre a medição da permeabilidade aquosa da pele do ânus do gambá de mão-pelada.
A tese deve ser da década de 70, porque estudei lá em 1984 e já se falava dela.

Tem também um cara da UNESP que estudava a relação entre o tamanho da perna e o peso de um determinado besouro. Ele não concluiu o estudo porque o besouro se extiguiu, imagino que com a ajuda dele, que arrancava a perninha dos bichinhos.

Enviado por: Marcelo D

Nenhum brasileiro ganhou um Nobel, quanto mais um IgNobel, prêmio muito mais disputado… Portanto pra que prestigiar quem não nos prestigia? Sugiro que o prêmio leve o nome de Landell de Moura. Quem é? O padre brasileiro que inventou o rádio antes do italiano Marconi, mas por aqui foi acusado de fazer bruxarias…

Luis Nassif

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