Na política, uma boa frase e um bom apelido sempre tiveram efeito fulminante. Um leitor lembra um provérbio de Brizolla: “Entre o diabo e o coisa ruim sempre vence o inferno”.
De cabeça, lembro mais duas geniais. Uma sobre o respeitado senador Paulo Brossard: “O Rui Barbosa em compotas”. Outro sobre Welligton Moreira Franco: “O gato angorá”.
Lacerda era um frasista genial também. Sobre a política econômica de Roberto Campos: “Mata os pobres de fome e os ricos de vergonha”.
Roberto Campos foi outro craque.
Quem se lembrar de frases e apelidos, envie para nossa antologia.
Enviado por: Luiz Eduardo
Vale apelido de estátua? No Rio, na praça marechal Deodoro (na continuação da praça Paris), há uma estátua eqüestre do Marechal, que ganhou o apelido de “qual dos dois”. (Notem a cara de burro do cavalo.)
A estátua eqüestre (que mania) de d. João VI, presente do governo português para o IV Centenário, instalada na Praça XV, ganhou, pela posição do rabo do cavalo, o nome de “sai de baixo”.
Enviado por: Elton do Ó
Aqui no Rio G. do Norte o ex-governador e hoje SEn. Garilbaldi Alves é muito conhecido como “Coelhinho malvado”.
Enviado por: geleiageral
Vale provérbio francês? Ulisses gostava de repetir: “Com ‘se’ ponho Paris numa garrafa”, para afastar especulações sobre sua candidatura.
Enviado por: flavio gomes de barros
O jornalista João Saldanha se referia ao senador Marco Maciel como “Mapa do Chile”.
Enviado por: Carlos Manoel Marques
De Deng Xiao Ping, para responder a linha dura do Partido Comunista quando, quando a economia chinesa estava se abrindo para o mundo: “Na importa a cor do gato. O que importa é que ele cace os ratos”
Enviado por: LUIZ EDUARDO
Para mim uma das tiradas mais geniais do nosso anedotário político é aquela com que o Lacerda fulminou um adversário num debate na Câmara (fico devendo o nome do político — raio de memória!), dizendo-lhe: “V. Excª é um político de passado imperfeito, presente indicativo e futuro condicional”. Um clássico!
Minhas:
Do deputado mineiro Último de Carvalho rebatendo um rompante do gaúcho Flores da Cunha que dizia que “no Rio Grande só tem macho”: “Excelência, em Minas é metade macho, metade fêmea, e nos damos muito bem”.
Do Augusto Frederico Schmidt, emérito colocador de apelidos:
Sobre Roberto Marinho, que praticava pesca submarina: “Príncipe dos mares”.
Sobre Walther Moreira Salles: “O banqueiro bondoso”.
De Gondim da Fonseca sobre Schmidt: “Baixinho sinistro”.
Enviado por: Nádia
Aqui na Bahia, ACM tem vários apelidos: Toinho Malvadeza, Cabeça Branca e Moon Haa – o ser eterno (ACM); Paulo Preso (Paulo Souto); “Imbaçado” (Antônio Imbassahy); Netinho e Grampinho (ACM Neto).
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