A gafe de um professor com o filho do vice-governador

O professor do filho de Alckmin

Por Sergio de Moraes Paulo

Via Facebook para o Jornal GGN

Nassif, 

Quando fui professor no colégio Objetivo de Pinheiros tive, entre meus alunos, o filho do então vice-governador Geraldo Alckmin. Não vou entrar em detalhes, mas quando ele perdeu o segundo turno da eleição para prefeito eu me empolguei e acabei esquecendo que tinha o filho do candidato derrotado na sala de aula. Era o Thomas. Brinquei com o termo que o José Simão imortalizou “Picolé de Chuchu”. A molecada riu muito, pois percebeu o que o tonto do professor não viu: que o filho do homem estava na sala… Fiquei com medo de perder o emprego. Não tive qualquer problema, tanto por parte da escola quanto por parte do pai, que era ninguém menos do que o vice-governador. O garoto jamais foi mal-educado comigo. Sempre me cumprimentou com educação e gentileza. Nunca mais o vi pessoalmente. 

Não sou tucano, jamais votei ou votaria em Geraldo Alckmin para qualquer coisa. Mas julgo necessário, nesses tempos de insanidade e histeria ideológica marcar posição com o óbvio: respeitar a dor de um pai que perde o filho. 

Segue aqui o que publiquei no meu Facebook. 

Grande abraço. 

Sergio de Moraes Paulo, opalpiteiro. 

A gafe de um professor com o filho do vice-governador

Fui professor do Thomaz Alckmin no Objetivo de Pinheiros no ano de 2000, quando ele cursava o segundo ano do ensino médio.

Em 2000 o pai dele, um tal de Geraldo Alckmin, foi candidato a prefeito de São Paulo e nem passou para o segundo turno.

Eu votei na Marta Suplicy, contra o Maluf.

Perguntado na sala de aula sobre meu voto, fui honesto: disse que tinha votado na Marta e não no Alckmin porque não acreditava nele.

Debochei, brinquei e tripudiei.

O garoto nada disse e foi extremamente sereno.

A grandeza dele revelou o óbvio: era filho do vice-governador de São Paulo por herança, não por escolha.

Nunca, jamais, em nenhum momento, fui perseguido ou questionado no colégio Objetivo por conta disso.

Esse garoto poderia ter carteirado e pedido meu emprego.

Foi maior do que isso.

Não voto, não apoio e não concordo com o pai dele.

Mas me solidarizo neste momento de dor e infelicidade.

Acima de qualquer divergência político-partidária estamos nós, seres humanos. E ninguém, absolutamente ninguém, merece a dor da perda de um filho.

Meus pêsames ao governador Alckmin. Pois antes de tudo é pai, condição eterna, e não governador, condição temporária.

Redação

62 Comentários

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  1. Talvez quando perceberem que

    Talvez quando perceberem que existem 2 Dilmas, a mãe, avó e mulher e a outra a presidAntA, talvez o pessoal fique menos indignado com os xingamentos a ela por aqui…

    1. Como já percebemos que

      Como já percebemos que existem DOIS Zanchettas: o troll; que só futrica e não contribui com nada; que desdenha da nossa inteligência e abusa da nossa paciência. E o outro, o Planchetta, que faz tudo isso e mais alguma coisa. 

  2. Muito necessário o relato do

    Muito necessário o relato do professor nesse momento radicalizado. Parabenizo por seu gesto. Aguardando gestos iguais lá da direita. Pelo menos para contrabalançar aqueles que desejaram a morte do Dirceu, quando ele se internou.

    Sem dúvida que tem muita gente de bom senso, inclusive no pig, só que estão abafados pelo barulho dos trogloditas. Que manifestem-se então. Bom, teve a Fernandinha

    1. Toda solidariedade para com

      Toda solidariedade para com uma família – não só o pai, evidentemente  – que perdeu um filho desse jeito…

      Mas… não, Juliano. Não adianta “supor” que haja gente de bom senso nessa direita brasileira. O gesto tem que partir deles. E até agora nada… Muito ao contrário.

      Estão marchando lado a lado com golpistas, fascistas e sociopatas. Tudo que eles acusam no outro lado.

      E não adianta dizer que são “infiltrados”. Não, são os líderes das manifestações.

  3.  As duas famílias merecem nosso respeito

     

    O governador e sua família merecem nossa solidadariedade e nosso respeito neste momento de dor profunda e inconsolável, pois a perda de um filho não tem o que alivie, não há explicação possível para um filho que se vai antes do pai.

    A família do menino  Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, morador do Morro do Alemão, assassinado na frente da própria mãe por um agente policial do Estado merecem nossa solidariedade e nosso respeito nesse momento de profunda dor e humilhação, pois a perda de um filho não tem o que alivie, não há explicação possível para um filho que se vai antes dos pais.

    A propaganda política do PSDB ontem à noite em horário nobre, exaltando o moderno e eficiente governo tucano no Estaedo de S. Paulo, aproveitando-se do clima de comoção criado pela mídia ao longo do dia em torno à morte de Thomas Alkmin, esse oportunismo não merce nosso respeito, mas o nosso repúdio por um senso de esperteza abjeta que envergonha até o mundo mineral, quanto mais os cidadãos que neste momento choram as duas mortes.

  4. CACETE! Um pai perdeu um

    CACETE! Um pai perdeu um filho e tem gente aproveitando para ideologizar (“não votei”, “votei em”) o fato. Não é hora de sequer se citar siglas. É hora de se calar ante um dor inimaginável. Calem-se! Um cara perdeu um filho.

  5. O Vale tudo na política para

    O Vale tudo na política para mim é um erro, não que eu seja purista, mas ao se admitir o vale-tudo o temor é que ele não pare após um candidato GANHAR AS ELEIÇÕES!

    O que não fará um candidato que mente em frente ao eleitor, sozinho em seu gabinete e com a caneta do executivo?

    É VITAL o respeito humano e de conduta seja na política ou fora dela!

     

     

  6. Queria ver se esse silêncio
    Queria ver se esse silêncio da web pelos raivosos, seria o mesmo se fosse o filho do Lula ou algo parecido.

  7. A que ponto chegamos, hem?

    Ter-se que escrever sobre essa diferença de enfoque, em vários blogs, é a prova definitiva de que o ódio tem ultrapassado todos os limites e fronteiras.

    Nenhuma observação a respeito desse episódio tristíssimo deveria estar sendo abordada, sequer relacionada a tal odiosa campanha de destruição política em que estamos vivendo.

  8. Para um professor, parece que

    Para um professor, parece que  o senhor  erra muito, e pelo jeito fala muito também. Tenha o Filho do Governador como um exemplo de respeito, educação e de boca fechada na hora certa. Não acho que é papel de um professo no exercício de sua função zombar, tripudiar, fazer chacota ou propaganda partidária. Quando chegar a hora de decidir um colégio para minhas filhas acho que vou excluir o Colégio Objetivo.

    1. Não se esqueça que antes de

      Não se esqueça que antes de ser professor, existe o cidadão, e como tal tem todo o direito de se manisfestar politicamente.

      Ou você acredita que professores simpaticos ao PSDB ao tripudiam os petralhas em sala de aula ?

      Menos aí  cidadão !

  9. a morte de Tomaz Alckmin

    Eu não acredito que haja alguém , por mais imbecil que seja , que possa tripudiar sobre um acontecimento tão triste, grave e chocante como a morte do filho do governador, mas parece que houve tais absurdos nas redes sociais. Não sou nem um pouco simpático ao partido de Alckmin, mas o vejo com outros olhos. Me parece uma pessoa melhor do que outros do mesmo partido, mas que precisa dançar conforme a música. Mas nunca, em nenhum momento , tripudiaria sobre a morte de seu filho. É lógico que o acontecimento envolvendo uma pessoa mais conhecida, torna o caso mais comentado, mas sinto por todos os pais que perdem seus filhos, principalmente de maneira inusitada e trágica como aconteceu com o Tomaz, com seus companheiros de aeronave ou com o menino do Alemão.

  10. Acessei o blog 247 e estava

    Acessei o blog 247 e estava lá a notícia da morte do filho do governador Alckimin. Todos os comentários postados falavam da lamentável  perda de um filho. Postei um comentário onde elogiei a conduta dos postadores. Com a doênça do Lula e Dilma, seus adversários políticos, lhes desejaram a morte. Muitos postadores concordaram com esse procedimento, mas uma tucana (pesquisei) postou desejando morte ao Lula e Dilma falando uma série de impropérios. Verifiquei que tem cultura acima da média, mas cultura não é educação.

    1. Todos?

      Li a mesma postagem e tinha vários idiotas fazendo o típico comentário do “lamento a morte, mas…”, mesma ignomínia que se leu em todo canto quando aconteceu o atentado no Charlie Hebdo.

      O que vocês aqui chamam de “discurso de ódio” tem mão dupla. Não dá pra se colocar numa falsa superioridade moral e dizer que os desumanos estão todos do outro lado.

      1. Que o discurso de ódio fique

        Que o discurso de ódio fique com a direita, que parece se entender bem com ele. Repito aqui frase que li em algum outro lugar: “ser de esquerda é ser contra a dor de todo ser humano”. Isso inclui o governador, você, absolutamente todos, sem deixar ninguém de fora. Se combato alguém do ponto de vista político, é por responsabilidade que sinto ter como cidadão, como ser político, pensante e consciente. Jamais será por ódio ou por vingança.

        Que fique a reflexão para quem se considera em outro espectro político e fica confortavelmente ao lado de quem manda a Dilma morrer, fala absurdos como torcer para a volta de um AVC, como se fosse uma mera piada. Mesmo que não concorde com isso, veja com quem você está andando e com o que está colaborando. Alerto: o fascismo está nascendo no Brasil e logo sairá do berço.

        Meus cumprimentos.

  11. muita gente queria saber se o

    muita gente queria saber se o governador colocaria seus filhos em escola publica. veio a resposta.

    meus profundos sentimentos as familias daquele tragico acidente do helicoptero na ultima quinta feira. fiquei consternada.

        1. O Alckmin também deve ter

          O Alckmin também deve ter condição financeira para bancar escola particular. Esse tipo de ping pong não leva a nada.

      1. Sus.

        Seu comentário destila ironia contra tudo que é publico.Apesar de ter cobertura de plano de saúde excelente uso com freuqencia serviços do Sus que considero de boa qualiddade.Praticamente tratamentos de cancer e transplantes não dispensam instalações hospitalares públicas.

  12. A família Alckmin, Geraldo e

    A família Alckmin, Geraldo e dona Lu, antes de tudo pai e mãe, minhas condolências neste momento, que não desejo à ninguém. À família do garoto morto na comunidade do Alemão, expresso o mesmo sentimento.

  13. Talvez se vc tivesse ouvido

    Talvez se vc tivesse ouvido as histórias que ouvi de professor que morreu literalmente por ter  trabalhar mesmo doente, de licença saúde negada e dois cargos… então pelo uso mesma compaixão, entenderia.

  14. Muita tristeza!

    Nessa hora, mesmo contrária aos governos dos quais o Sr. Alckmin pertence, não posso me furtar de enviar minha solidariedade e sentimentos pela tragédia que abateu a ele e sua família. Fiquei muito triste. Que forças maiores lhes ofereçam o conforto para lidar com tanta dor. O mesmo, desejo à familia humilde que perdeu seu filho de 10 anos no morro do Alemão. Precisamos de mais amor, mais fraternidade e que o ódio seja banido do nosso povo. 

  15. Um detalhe desagradável

    Não é papel de professor dentro de sala de aula tripudiar de candidatos ou comemorar resultado de eleições. O nome disso é doutrinação.

    Dê a porcaria da aula e pronto. Não deve ser tão difícil.

    1. E o que a imprensa faz todos

      E o que a imprensa faz todos os dias? Poderíamos estender o seu raciocínio para ela também… “dá a porcaria da informação e pronto”. 

    2. Porcaria de aula?
      Porcaria de aula? Preconceituas quanto à qualidade do trabalho de quem diverge da tua opinião? Como que se metaforicamente desejasse a morte dele. Ou pra ti a educação formal eh sempre porcaria? Nas duas possibilidades nao da pra disfarcar o teu odio…

    3. Sim, é verdade. 
      Afinal de

      Sim, é verdade. 

      Afinal de contas, o mal deste país são os professores doutrinadores. 

       

      Nosso sistema judiciário é isento. Nossos meios de comunicação são isentos. Nossas religiões, TODAS elas, são lideradas por pessoas isentas. Rádios, TVs, jornais, revistas e sites são isentos. 

       

      Apenas essa corja execrável de professores comunistas, doutrinadores e panfletários é que estraga nosso país…

       

       

      1. Zzzzz
        Não seja bocó. Ninguém precisa ser isento, mas um professor deve manter suas opiniões políticas fora da sala de aula, por vários motivos. Pra poupar o trabalho de explicar, peço apenas que vc imagine seu filho na aula tendo que aturar discurso do professor fã do Bolsonaro em vez da aula de álgebra. Desagradável não?

  16. MEUS SENTIMENTOS
    MEUS SENTIMENTOS  Caros amigos (as) gostaria de registrar os meus sinceros sentimentos para o governador Geraldo Alckmim, sua esposa, sua família e amigos, por essa enorme tragédia com o seu filho. Que Deus lhe dê muita força, muita paz, e que conforte os seus corações. Gostaria de mandar também os meus sentimentos, para as outras 4 famílas, que estão sofrendo com esse lamentável acidente.  Atenciosamente:
    Cláudio José, um amigo do povo e da paz. 

  17. Achei interessante

    Prá mim o mais interessante foi descobrir que o filho do governador trabalhava como empregado na função de piloto de helicópteros numa empresa privada.

    Não era nem um gênio dos picolés e nem dos joguinhos.

  18. A perda…

    A perda não é de menor valor para esse ou para aquele, pessoas insensíveis confundem estações..é lamentavel ler tantas asneiras…sou professora do estado de São Paulo e não concordo e repudio as maldades descritas…antes de ser governador, Geraldo Alckmin é pai, esposo, filho, vamos respeitar esse momento tão doloroso, dele, da sua esposa, filhos e tbém dos demais familiares que perderam seus entes. Só vamos construir uma nação, quando realmente nos respeitarmos. E, aos que se aproveitam da trajédia como ataque e defesa das suas frustraçoes de forma tão desumana, o único que posso desejar é que Deus te abençoe e te de discernimento. Meus sentimentos as famílias desta trajédia.

    1. Meus sentimentos também em

      Meus sentimentos também em relação a uma pessoa que se diz professora e escreve tragédia com “j” duas vezes…

      Brasil, pátria educadora.

  19. A perda…

    A perda não é de menor valor para esse ou para aquele, pessoas insensíveis confundem estações..é lamentavel ler tantas asneiras…sou professora do estado de São Paulo e não concordo e repudio as maldades descritas…antes de ser governador, Geraldo Alckmin é pai, esposo, filho, vamos respeitar esse momento tão doloroso, dele, da sua esposa, filhos e tbém dos demais familiares que perderam seus entes. Só vamos construir uma nação, quando realmente nos respeitarmos. E, aos que se aproveitam da trajédia como ataque e defesa das suas frustraçoes de forma tão desumana, o único que posso desejar é que Deus te abençoe e te de discernimento. Meus sentimentos as famílias desta trajédia.

    1. Sra.professora Juliana.

      Concordo.  Só vamos construir uma nação, quando realmente nos respeitarmos. É justamente respeito que há algum tempo tem sido ignorado pela maoria do povo brasileiro. E, nessa tragédia que nos entristeceu, cabe a todos nós lamentar e mostrar solidariedade à família, independente das posições políticas que temos. 

  20. A esquerda brasileira deu um

    A esquerda brasileira deu um excelente exemplo de civilidade, compreensão e compaixão com o dor do próximo, independente de cor partidária.

    Até agora não vi nenhum comentário nas redes sociais tripudiando a dor do Alkimin.

    Tenho minhas dúvidas se o mesmo infortúnio tivesse acontecido com membros do PT a direita raivosa teria a mesma atitude.

    Vi alguns comentários de idiotas tentando dizer que o acidente foi sabotado por alguém do PT.

     

    1. Se você não viu os

      Se você não viu os comentários de esquerdistas psicopáticos a respeito da morte trágica do rapaz filho do Alckmin então você é  CEGO, meu caro – daqueles do pior tipo, os que NÃO QUEREM VER: porque há CENTENAS deles no Facebook. 

      Uma coisa absolutamente TENEBROSA, absurda e cruel. 

      Não venha com essa de “olha como a esquerda é boazinha” porque NÃO COLA: montes de MONSTROS deixaram mensagens HEDIONDAS no Facebook. Todos esquerdistas.

      1. Prezada

        Priscila, se fores te pautar pelo lixo que circula no facisbook estarás perdida. Mais de 90% do que é bostado lá não passa de mentiras, mensagens falsas, frases atribuídas a pessoas famosas que jamais as pronunciaram, vídes o fotos montados, frases retiradas do contexto e todo o tipo de podridão mental saída das mentes doentias de falsários, bandidos e picaretas de toda a espécie, que lá encontram território livre para espalhar o ódio e fazer adptos.

    1. Duvido. No tempo da ditadura

      Duvido. No tempo da ditadura professor não fazia graça em sala de aula. E olha que no ginasial ( ! ) fui aluna do Bayard Boiteux, da Edna Lott, etc. Carteirada decididamente não  ” remete ” aos tempos da ditadura. Quem dera fossem carteiradas.

  21. Zanchetta: vergonha na cara é

    Zanchetta: vergonha na cara é importante ter. Pais perdem filhos todo dia. Ou, isso é novidade, também? Mas tem filhos que valem mais que outros para essa sociedade doente, hipócrita..

    1. Bobagem

      Acho que a morte do filho de alguém famoso costuma ser mais “notícia” do que a morte de um anônimo, não? Se formos noticiar a morte de todas as pessoas, os jornais vão ser obtuários atualizados a cada segundo.

      Quando eu e você morrermos, não vai ser notícia. E nem quero que seja!

  22. Alckmin foi um dos poucos tucanos a condenar o impeachment

    Foi um dos primeiros, inclusive. Alckmin é um sujeito decente. Pode falar aí o que for. Independentemente da morte do filho, que sequer era para ser suscitada a diferença política numa hora dessa, uma coisa lamentável. Quem faz esse tipo de prólogo já está se explicando desnecessariamente, dando vazão à necessidade de marcar posição e continua fazendo política, apesar de tentar dizer que não. Algo como “olha, meus pêsames, apesar de eu não votar nele, não concordar com ele em nada blá blá blá”. Eu nunca faria isso, nunca, jamais.

    Quem dá esse tipo de explicação não age de forma correta. Vê sentido na patrulha doentia brasileira e, pior de tudo, fica querendo afirmar a superioridade de quem  pensa como ele politicamente: “somos melhores porque sabemos separar as coisas, viu? Veja o meu exemplo: não voto em Alckmin, não concordo com ele em nada, mas estou aqui, manifestando a minha solidariedade depois da morte do filho dele”. Que coisa mais patética. Dá os pêsames e pronto. Isso sim é agir de forma honrada e não essa cafajestice de reafirmar diferenças políticas até na hora de prestar condolências pela morte de um filho e ainda por cima tecer comentários sobre como os outros são “piores” porque não sabem diferenciar a coisas como ele bate no peito para dizer que sabe.

    Quem quiser que se f*** com a sua estupidez e irracionalidade. As diferenças políticas não importam em nada numa hora dessas, muito menos para ratificar diferenças pessoais. Ou quem faz questão de esclarecer isso acha que não transparece as diferenças pessoais? Francamente, aí é tosqueira. Quem precisa ressalvar isso também está errado. Está fazendo a coisa a pulso, de forma forçada, porque quer parecer civilizado e não porque está realmente prestando condolências ou sentido com a morte do filho de Alckmin. Para mim, é uma manifestação falsa até a medula. Não vale nada. Eu, como pai, prontamente recusaria, nem levaria em consideração. Uma coisa constrangedora querer capitalizar politicamente e se achar melhor do que os outros numa hora dessas. Totalmente ridículo, eu heim.

     

    1. A argola do argolo.

      Argolo, para além das divergências políticas, sente-se em seu sofá e saboreie a alfafa inglesa que guardei para você. Axé!

      1. Nãã, nada disso

        Prefiro detonar os que acham que para dar os pêsames ao governador Alckmin pela morte do filho Thomaz, precisam dizer que não votam nele, não concordam com ele em nada etc. Uma cafajestice dessas precisa ser atacada e denunciada com todo o rigor. Divida e coma a “alfafa inglesa” com os cafajestes da tua laia, especificamente durante a leitura do meu comentário acima, para ver se “desce” mais “suave”. Comendo “alfafa inglesa” de forma coletiva e lendo meu comentário. Uma experiência e tanto, com direito a ruminar a “alfafa inglesa”, bovinamente, como convém à manada.

  23. Gafe!

    Me reservo no direito de não acreditar na gafe “espontânea”. Falta de respeito do caramba! Imagine  se o garoto fosse filho de bandido então…
    Tentou a fama antes, provocando o garoto, não conseguiu esta tentando agora. Oportunista!

    O problema não são todos, mas alguns…

     

  24. Estamos todos tristes, para além das fronteiras ideológicas.

    A maior tragédia de um pai ou de uma mãe é enterrar o próprio filho. Para além de todas as divergências político-ideológicas e partidárias, minha solidariedade pessoal ao sr.  Geraldo Alckmin.

  25. A perda familiar de um jovem

    A perda familiar de um jovem acidentado é um assunto privado . As mortes de outros jovens vítimas da ação violenta da polícia do governador é um assunto público, assim como a violência empregada na desocupação do Pinheirinho. Acidentes e ação deliberada ceifam a vida de jovens. No primeiro caso a providência, no segundo a ação premeditada e resultado de uma ação do Estado. Os jovens, inocentes, merecem o mesmo lamento. A política de Estado muito mais.

  26. Emprego “estranho”

    Os filhos do Alckmin tem uma atração por empregos “estranhos”.

    Primeiro a filha dele foi funcionária da Daslu, quando esta estava no auge. O Alckmin chegou a participar da inauguração da loja.

    Agora descobre-se que o filho, morto prematuramente, é piloto de uma rede de farmácias, a Farmaconde.

    Essa rede surgiu a pouco mais de 20 anos no litoral norte de SP.

    Nos últimos anos vem se expandindo a uma velocidade considerável, ao mesmo tempo que o patrimônio do seu dono, que ostenta em São José dos Campos duas Ferraris, Porsches e outros carros de altíssimo luxo, e helicóptero. Aquelas coisas do dinheiro “fácil”. E o filho do governador como empregado…

  27. Há Trolls especializados em incomodar familiares.

    Há pouco tempo assisti um programa (não se se era norte-americano ou inglês) que há trolls  especializados em incomodar qualquer família sujeita a grandes traumas como perda de filhos.

    Isto é independente de posição política ou social, os degenerados entram no Facebook de homenagens a crianças pequenas que sofreram acidentes ou mortes trágicas e alguns fazem uma página em homenagem a estes.

    Vejam isto deve ser controlado por todos, este grau de morbidez é latente em alguns, e simplesmente entram para incomodar a família.

    Uma coisa é certa, tem louco para tudo.

  28. Uma opinião sensata

    O relato do professor Sergio de Moraes Paulo mostra claramente quem era Thomaz, um jovem educado, gentil e que nunca se utilizou dos cargos que seu pai ocupou na vida pública. Pra mim, nenhuma novidade. Mas, nesse momento em que muito se fala nas redes sociais e na mídia, fica uma opinião sensata de quem o conhecia a pessoa.

  29. Profissionalismo é sempre bom

    Professor. Espero que vc tenha aprendido que sala de aula não é palanque, nem divã, nem grupo de terapia, nem mesa de bar … Varios professores, de todas as tendencias, insistem em empurrar de golela a baixo dos pobres e indefesos alunos, suas preferencias partidárias, ideologicas, religiosas e até futibolisticas. Alguns passam o tempo a reclamar da vida e dos baixos salarios. É um acinte, uma violencia, uma perda de tempo. Os alunos não vão te respeitar ou mudar de opinião por causa dos suas preferencias pessoais.  Sua tarefa é ensinar a matéria, cumprir o plano de curso, discutir e cobrar a leitura  dos classicos, etc … chega de amadorismo e de maluquice na sala de aula.

    1. Concordo plenamente: sala de

      Concordo plenamente: sala de aula não é palanque para professor e nem auditório para aluno. É preciso ter didática para ensinar, e, na verdade, nem é função do professor ensinar, mas ajudar o aluno a aprender… Levar ou tornar público assuntos dessa natureza, tipo em quem votaria ou não votaria, envolvendo a escola e os alunos, realmente é uma comprovação de que a pessoa não está ocupando a posição certa e não tem nenhuma postura profissional para ajudar alguém a aprender… Um dos maiores educadores do Brasil, o Lauro de Oliveira Lima, não só defendia para o aluno o direito de liberdade para aprender, mas também criticava a falta de preparação e didática dos professores, muitos dos quais julgava insuficientes para estar em sala de aula, aduzindo que educar não é apenas transmitir conteúdos, mas também respeitar os educandos e a ética do relacionamento professor-aluno…

    2. Sala de aula não é palanque.

      Sala de aula não é palanque. No entanto é salutar que o mestre tenha a oportunidade de oferecer um ponto de vista diferente daquele que a grande midia partidária oferece, praticando um jornalismo palanqueiro da pior espécie imaginável. 

    3. Com licença e com todo respeito

      Senhora, discordo veementemente. Não sou e nem nunca fui professor. Fui pai de crianças e hoje sou pai de adultos e sempre considerei que as conversas e debates entre professores e alunos são até mais que salutares, seja sobre qual tema for.

      Há local e hora mais adequados para se aprender a ser cidadã e cidadão que na escola?

      É natural que os alunos queiram ouvir seus professores sobre tudo. Nào contribui para a formação da cidadania que os professores se omitam e fujam dos questionamentos.

      Sobre professores que “passam o tempo a reclamar da vida e dos baixos salários”, digo apenas que cidadão que sou e morador no estado de São Paulo, apóio a greve das professoras e professores desse estado.

       

  30. os alunos pedem

    Quem já foi aluno, sabe: os estudantes pedem pra que o professor diga em quem votou e motivo.

    A intimidade intelectual que se desenvolve na sala de aula dá margem a isso.

    Ouvir a todos é ouvir inclusive o professor.

    Quem acha que o professor é um fracassado que vota em perdedores que vote nos outros candidatos.

    Alunos com 16 anos são eleitores e portanto já têm juízo para ouvir, pensar, concordar ou rejeitar.

    E se têm menos de 16, não votam. 

    Então, qual o problema?

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